Construção
Valor Econômico
22/05/2013 08h45 | Atualizada em 22/05/2013 16h30
Segundo Maurício Mesquita, economista-chefe do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), tendo como base um estudo do BID que será apresentado em breve, a melhoria da infraestrutura logística na América Latina e no Brasil teria mais impacto sobre o aumento das exportações, maior geração de riqueza e redução da desigualdade regional do que acordos e negociações comerciais.
No caso brasileiro, explica Mesquita, uma redução de 1% do custo de transporte representaria um aumento de 5% da exportação do setor agrícola e 4% de alta nos produtos manufaturados.
Na área de mineração, os embarques aumentariam 1%. As ferrovias, hidrovias e melhoria das condições das estradas também teriam impacto direto sobre a desigualdade regional: se o custo de transporte caísse 1%, o número de produtos exportados pela região norte cresceria 23%, o do centro oeste, 13%, e do nordeste, 7%.
"Se houvesse melhoria da infraestrutura, isso poderia reduzir custos, aumentar as exportações, diversificar a pauta de bens embarcados, com impacto muito maior do que acordos de livre comércio", diz.
Para ele, é urgente acelerar a atração de capital privado e maiores investimentos em portos, rodovias, aeroportos e ferrovias, pois a concorrência internacional está aumentando, em um m
...Segundo Maurício Mesquita, economista-chefe do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), tendo como base um estudo do BID que será apresentado em breve, a melhoria da infraestrutura logística na América Latina e no Brasil teria mais impacto sobre o aumento das exportações, maior geração de riqueza e redução da desigualdade regional do que acordos e negociações comerciais.
No caso brasileiro, explica Mesquita, uma redução de 1% do custo de transporte representaria um aumento de 5% da exportação do setor agrícola e 4% de alta nos produtos manufaturados.
Na área de mineração, os embarques aumentariam 1%. As ferrovias, hidrovias e melhoria das condições das estradas também teriam impacto direto sobre a desigualdade regional: se o custo de transporte caísse 1%, o número de produtos exportados pela região norte cresceria 23%, o do centro oeste, 13%, e do nordeste, 7%.
"Se houvesse melhoria da infraestrutura, isso poderia reduzir custos, aumentar as exportações, diversificar a pauta de bens embarcados, com impacto muito maior do que acordos de livre comércio", diz.
Para ele, é urgente acelerar a atração de capital privado e maiores investimentos em portos, rodovias, aeroportos e ferrovias, pois a concorrência internacional está aumentando, em um momento em que a China se torna cada vez mais poderosa.
Mesquita vê o programa de concessões do governo na área de transportes como um sinal positivo, apesar de acreditar que deveria ter vindo muito antes.
03 de junho 2019
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