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EUA devem incentivar infraestrutura no Brasil

Governo americano acredita no potencial de expansão que o setor tem não apenas no Brasil, mas em toda a América Latina

Folhapress / DCI

06/08/2019 11h00 | Atualizada em 06/08/2019 01h22

Brasil e Estados Unidos assinaram na semana passada um memorando de entendimento para estimular o financiamento de projetos de infraestrutura no Brasil.

"Esse memorando significa que as duas partes estão trabalhando juntas para financiar os projetos prioritários de infraestrutura do Brasil", afirmou o secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross.

O acordo foi formalizado após Ross se reunir com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.

Ross participou, em Brasília, do Latin American Leadership Forum, realizado no dia 1º de agosto, evento sobre projetos de infraestrutura, e dedicou sua fala ao potencial de expansão que o setor tem não apenas no Brasil, mas em toda a América Latina.

Em sua fala, Ross destacou o grande interesse dos Estados Unidos em ampliar a posições nessa área.

"Nossas empresas oferecem experiência, inovação, integridade e valores demandados pelos projetos de infraestrutura cruciais e oportunidades que existem aqui. Temos a oportunidade coletiva de promover um comércio aberto e justo, além de investimentos, para que nos tornemos a região do mundo de mais

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Brasil e Estados Unidos assinaram na semana passada um memorando de entendimento para estimular o financiamento de projetos de infraestrutura no Brasil.

"Esse memorando significa que as duas partes estão trabalhando juntas para financiar os projetos prioritários de infraestrutura do Brasil", afirmou o secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross.

O acordo foi formalizado após Ross se reunir com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.

Ross participou, em Brasília, do Latin American Leadership Forum, realizado no dia 1º de agosto, evento sobre projetos de infraestrutura, e dedicou sua fala ao potencial de expansão que o setor tem não apenas no Brasil, mas em toda a América Latina.

Em sua fala, Ross destacou o grande interesse dos Estados Unidos em ampliar a posições nessa área.

"Nossas empresas oferecem experiência, inovação, integridade e valores demandados pelos projetos de infraestrutura cruciais e oportunidades que existem aqui. Temos a oportunidade coletiva de promover um comércio aberto e justo, além de investimentos, para que nos tornemos a região do mundo de mais progresso e orientada ao crescimento", disse Ross, que realiza uma visita oficial ao Brasil.

Dirigindo-se a investidores que, segundo ele, podem estar "um pouco receosos em participar de concorrências públicas" no Brasil, Ross disse: "Eu estaria menos nervoso aqui do que em outros lugares".

Em seu discurso, o secretário do governo Donald Trump ressaltou ainda oportunidades de investimentos na América Latina, principalmente na área de infraestrutura.

"A América Latina destina um porcentual do seu PIB – Produto Interno Bruto à infraestrutura que só é menor do que a que existe na África Subsaariana", afirmou Ross.

"Historicamente a maior parte da infraestrutura na América Latina tem sido administrada pelos governos. Mas, hoje em dia os governos da região buscam cada vez mais o setor privado para preencher essa deficiência. Eu acho que essa é uma mudança muito boa", acrescentou.

Apesar das oportunidades listadas pelo secretário de Comércio dos EUA, Ross destacou que a participação de empresas do seu país no financiamento de infraestrutura na América Latina tem sido limitada.

Ele citou procedimentos de licenciamento "longos e onerosos", problemas em aduanas e outras questões burocráticas como limitadores dessa presença americana, pontos que, segundo o secretário, precisam ser enfrentados.

Pró-Infra
O governo federal lançou também na semana passada, em São Paulo, o Pró-Infra, programa destinado a estimular o investimento privado em infraestrutura no Brasil, tendo como uma de suas metas elevar os aportes em infraestrutura como proporção do PIB de 1,6% para 3,8% até 2022.

O secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos da Costa disse que o programa terá três metas a serem alcançadas até 2022.

Uma segunda meta do programa é elevar o estoque de investimento em infraestrutura, de 36% para 38% do PIB.

Há ainda um terceiro objetivo: fazer o Brasil subir 10 posições em ranking global de competitividade, feito pelo Fórum Econômico Mundial, de 81º para 71º.

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