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Indústria da construção registra otimismo

A confiança dos empresários da construção civil aumentou gradativamente ao longo de 2018, sobretudo no último trimestre

Assessoria de Imprensa/DCI

30/01/2019 09h01 | Atualizada em 30/01/2019 12h46

Segundo o Termômetro da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), 56% das associadas estão confiantes sobre as ações para a construção civil nos próximos 12 meses.

A expectativa também pode ser notada pela avaliação positiva das vendas ao mercado interno em dezembro, considerada “boa” ou “muito boa” por 65% das empresas associadas, e pela previsão de faturamento no Brasil, em janeiro, já que 53% preveem ser “bom” ou “muito bom”.

A confiança dos empresários da construção civil aumentou gradativamente ao longo de 2018, sobretudo no último trimestre.

O Índice de Confiança da Construção (ICST) calculado pela FGV/IBRE era de 80,3 em setembro. Subiu para 81,8 no mês seguinte e chegou a 84,7 em novembro. Este é o maior nível atingido pelo índice desde janeiro de 2015.

Outro dado positivo do estudo da FGV/IBRE é a capacidade de produção da indústria da construção. Pela terceira vez consecutiva, a utilização da capacidade instalada cresceu 3,5 pontos percentuais e chegou a 65,6%.

Segundo Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção da FGV IBRE, a atividade setorial ainda está muito aquém de sua média históric

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Segundo o Termômetro da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), 56% das associadas estão confiantes sobre as ações para a construção civil nos próximos 12 meses.

A expectativa também pode ser notada pela avaliação positiva das vendas ao mercado interno em dezembro, considerada “boa” ou “muito boa” por 65% das empresas associadas, e pela previsão de faturamento no Brasil, em janeiro, já que 53% preveem ser “bom” ou “muito bom”.

A confiança dos empresários da construção civil aumentou gradativamente ao longo de 2018, sobretudo no último trimestre.

O Índice de Confiança da Construção (ICST) calculado pela FGV/IBRE era de 80,3 em setembro. Subiu para 81,8 no mês seguinte e chegou a 84,7 em novembro. Este é o maior nível atingido pelo índice desde janeiro de 2015.

Outro dado positivo do estudo da FGV/IBRE é a capacidade de produção da indústria da construção. Pela terceira vez consecutiva, a utilização da capacidade instalada cresceu 3,5 pontos percentuais e chegou a 65,6%.

Segundo Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção da FGV IBRE, a atividade setorial ainda está muito aquém de sua média histórica, mas a direção é de retomada.

Redução de estoques

Enquanto a construção civil apresenta queda em suas atividades desde 2014, o mercado imobiliário registrou aumento do número de lançamentos e incremento das vendas em 2018.

“Houve uma redução do estoque, o que dá uma perspectiva positiva. É o momento de reação do mercado, de gerar mais empreendimentos”, diz a economista Ieda Vasconcelos, da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

Os indicadores nacionais do mercado imobiliário da CBIC também são positivos. Eles mostram que os lançamentos residenciais cresceram 30,1% no terceiro trimestre de 2018, em relação ao mesmo período de 2017. As vendas, por sua vez, registraram aumento de 23,1%.

Com relação às vendas, foram 118,4 mil unidades escoadas no acumulado em 12 meses encerrado em setembro de 2018. Isso contra 93,5 mil unidades nos 12 meses anteriores a esse período.

PIB da construção

Em 2018, o PIB da construção civil registrou o quinto ano seguido de retração. Mas a expectativa é a de que, em 2019, esses números negativos fiquem para trás. A projeção de crescimento de 1,3% pode parecer tímida, mas já significa uma mudança de direção.

Para José Romeu Ferraz Neto, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Grandes Estruturas do Estado de São Paulo  (SindusCon-SP),  a projeção leva em consideração o início de uma retomada no segundo semestre de 2018.

Segundo dados apresentados na pesquisa Focus do Banco Central, espera-se que em 2019 o PIB do Brasil cresça em 2,8%. É um valor expressivo em comparação com o crescimento de 1,01% registrado em 2017.

Sondagem Indústria da Construção

Os empresários da indústria da construção começaram 2019 otimistas e apostam no aumento do nível de atividade do emprego, dos novos empreendimentos e serviços.

Todos os indicadores de confiança do setor melhoraram em janeiro, informa a Sondagem Indústria da Construção divulgada no dia 28 de janeiro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O índice de expectativas sobre o nível de atividade subiu para 58,4 pontos, o de novos empreendimentos e serviços aumentou para 58,1 pontos, o de número de empregados alcançou 56,1 pontos e o de compra de insumos e matérias-primas atingiu 56,5 pontos. Os indicadores variam de zero a cem pontos. Quando estão acima dos 50 pontos mostram que os empresários estão confiantes.

A disposição para investir também melhorou. O índice de intenção de investimentos aumentou para 38 pontos neste mês, o maior nível desde janeiro de 2014.

De acordo com a pesquisa da CNI, o indicador cresceu 5,5 pontos de outubro para janeiro. Com a melhora significativa ao longo do quarto trimestre de 2018, o índice está acima da média histórica de 33,6 pontos. O indicador varia de zero a cem pontos, quando maior o índice, maior a disposição para investir.

A pesquisa mostra ainda que o Índice de Confiança do Empresário da Construção (ICEI-Construção) alcançou 63,7 pontos em janeiro e está muito acima da média histórica de 53,1 pontos.

Todos os componentes do ICEI-Construção melhoraram em janeiro frente a dezembro. Mas, pela primeira vez desde 2014, os empresários do setor estão otimistas com as condições atuais dos negócios. O índice de condições atuais subiu para 51,6 pontos, ficando acima da linha divisória dos 50 pontos, que separa a confiança da falta de confiança.

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