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Revista M&T - Ed.85 - Out/Nov 2004
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FINANCIAMENTO

Modermaq: crédito para renovar frota de indústrias e construtoras

Nova linha do BNDES para renovação de frota é ampliada para construtoras e deve incluir também a aquisição de máquinas usadas

O Modermaq (Programa de Modernização do Parque Industrial Nacional), instituído em 7 de julho pela Medida Provisória (MP) 197 e, inicialmente voltado apenas a atividades enquadradas nas seções C e D da CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas), foi alterado para incluir também a seção F. Com isso, além das indústrias de extração e transformação - setores de mineração, petróleo, têxtil e químico, entre outros podem recorrer à nova linha de crédito as empresas de construção geral e pesada. No final de outubro, o projeto de conversão da MP em lei, ganhou nova modificação para permitir a inclusão de máquinas e equipamentos com até 12 anos de fabricação no programa.

A votação do projeto, o segundo da pauta da Câmara dos Deputados, deve ocorrer até o final de novembro. O Modermaq, criado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) à semelhança do bem sucedido Moderfrota (agrícola) e do Modercarga (caminhões), financia bens de capital com uma taxa de juros pré-fixada em 14,95% ao ano e pelo sistema de amortização Price (parcelas também fixas) até o final do contrato. O valor dos juros e a prestação fixa colocam o Modermaq à frente do Finame, até então a modalidade de crédito mais atrativa do mercado, e devem incentivar a adesão novo programa, principalmente por empresas de pequeno e médio porte. Até 05 de agosto de 2005, o Modermaq dispõe de R$ 2,5 bilhões, parte deles proveniente do BNDES e parte do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). Desse total, 10% deve ser reservado à aquisição de usados.

Vantagens — As taxas de juros praticadas pelo


Nova linha do BNDES para renovação de frota é ampliada para construtoras e deve incluir também a aquisição de máquinas usadas

O Modermaq (Programa de Modernização do Parque Industrial Nacional), instituído em 7 de julho pela Medida Provisória (MP) 197 e, inicialmente voltado apenas a atividades enquadradas nas seções C e D da CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas), foi alterado para incluir também a seção F. Com isso, além das indústrias de extração e transformação - setores de mineração, petróleo, têxtil e químico, entre outros podem recorrer à nova linha de crédito as empresas de construção geral e pesada. No final de outubro, o projeto de conversão da MP em lei, ganhou nova modificação para permitir a inclusão de máquinas e equipamentos com até 12 anos de fabricação no programa.

A votação do projeto, o segundo da pauta da Câmara dos Deputados, deve ocorrer até o final de novembro. O Modermaq, criado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) à semelhança do bem sucedido Moderfrota (agrícola) e do Modercarga (caminhões), financia bens de capital com uma taxa de juros pré-fixada em 14,95% ao ano e pelo sistema de amortização Price (parcelas também fixas) até o final do contrato. O valor dos juros e a prestação fixa colocam o Modermaq à frente do Finame, até então a modalidade de crédito mais atrativa do mercado, e devem incentivar a adesão novo programa, principalmente por empresas de pequeno e médio porte. Até 05 de agosto de 2005, o Modermaq dispõe de R$ 2,5 bilhões, parte deles proveniente do BNDES e parte do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). Desse total, 10% deve ser reservado à aquisição de usados.

Vantagens — As taxas de juros praticadas pelo Finame podem chegar a 18,75% ao ano. Isso ocorre porque, além da TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), que varia em torno de 9,75% ao ano, o Finame utiliza outras variáveis em seus cálculos. “Uma delas é o spread do agente financeiro, que oscila entre 4 e 6%. Outra é o spread básico, no mínimo de 1% para micro, pequenas e médias empresas e a partir de 3% para empresas maiores, conforme seu porte”, explica Rodrigo Gusso, da CAT Financial, braço financeiro da Caterpillar. Para ele, a taxa do Modermaq é baixa, inclusive porque, comparada com a Selic (taxa básica de juros), está abaixo dos 16,25% estipulados pelo governo.

Segundo Márcio Pedroso, diretor da Volvo Serviços Financeiros, a tendência é que o Modermaq ocupe o espaço do Finame nos mercados específicos para os quais foi criado. “As únicas limitações do programa são a exigência do mesmo índice de nacionalização do Finame para os equipamentos e o fato de ser dirigido a determinados segmentos. Mas, sem dúvida, o Modermaq representa uma oportunidade de financiamento em condições realmente vantajosas”, avalia. A taxa de juros é menor em relação à média de 17% aplicada pelo Moderfrota e Modercarga e, além disso, acrescenta Pedroso, o processo de análise é realizado através do sistema simplificado do BNDES (o mesmo do Finame simples), o que agiliza a obtenção do crédito.

Em comparação a linhas de financiamento de capital privado, a taxa do Modermaq é ainda mais atrativa, chegando a ser quase 50% menor que a incidente em operações pré-fixadas comuns (cerca de 25% ao ano) ou na modalidade Leasing, onde os juros anuais podem alcançar até 28% em financiamentos de 36 meses. Outra vantagem é que o Modermaq financia até 90% do custo do equipamento, com prazo de pagamento de 60 meses e carência de 6 meses. Pelas regras do Finame, lembra Gusso, o crédito depende do porte da contratante. Microempresas podem financiar até 90% do valor do bem, enquanto médias e grandes empresas têm o limite de 80%. O prazo de pagamento no Finame também é de 60 meses, mas a carência é maior que a do Modermaq (12 meses).

Na Volvo, que tem 35% dos financiamentos realizados através de Finame, o acesso ao Modermaq já está disponível em toda a rede de distribuidores. São elegíveis ao programa, segundo Pedroso, todos os equipamentos da marca fabricados no Brasil, como as pás-carregadeira L50, L60, L70, L90, L110 e L120, as motoniveladoras G710 e G720 e o caminhão articulado A35D.ACAT Financial, onde cerca de 80% das operações de crédito acontecem via BNDES, opera com a nova linha desde 20 de setembro passado, diz Gusso. A demanda por equipamentos Caterpillar deve se concentrar nas pás-carregadeiras de menor porte (924G e 938G), retroescavadeira 416D, motoniveladora 120H, rolos compactadores CS423E e CS/CP 533D e na escavadeira hidráulica 320C. Também a Bauko, revenda Komatsu, disponibilizou a opção pelo novo programa desde seu início. “Trabalhamos em parceria com o Bradesco, que está credenciado pelo BNDES a atuar com o Modermaq. Com isso, após a análise do crédito do cliente, o financiamento é concedido rapidamente, em um prazo de sete a 10 dias”, conta o gerente da área de construção, Valdinei Amorim.

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