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Revista M&T - Ed.247 - Setembro 2020
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Financiamento

Mercado diversifica opções de crédito

Redução da taxa de juros, elasticidade dos prazos e carência para início dos pagamentos impulsionam diferentes opções para financiamento de máquinas e equipamentos no país
Por Melina Fogaça

Fator de competitividade crucial no mercado da construção, a aquisição de bens de capital sempre requer um planejamento assertivo, que promova a produtividade da operação e, ao mesmo tempo, não permita a descapitalização do negócio. Mas, com a pandemia, houve uma transformação na oferta de soluções financeiras voltadas para esses investimentos, movida principalmente pela redução da taxa de juros, mas também por maior elasticidade dos prazos e carência para início dos pagamentos.

Nesse novo cenário, o financiamento via bancos de montadoras ganhou um impulso relevante. Segundo Sergio Moreira, diretor comercial do Banco John Deere, até março entre 40% e 45% dos equipamentos comercializados eram financiados pela instituição. Atualmente, considerando a mesma base, houve um crescimento entre 10 e 15 pontos, chegando a 50% a 55% de financiamentos nas aquisições de produtos da marca. “O primeiro motivo disso é que o banco de fábrica atende de forma constante, ou seja, sem euforia ou retração”, explica Moreira, que elenca como segundo motivo a rápida adaptação do banco ao atendimento virtual, uma vez que já prestavam parte do atendimento dessa maneira.

Além disso, ele prossegue, algumas ações estratégicas promovidas pelo banco também foram importantes para a continuidade das vendas nesse período. “Lançamos financiamentos para que o cliente consiga manter um fluxo de caixa até o início do pagamento pela aquisição da máquina”, diz Moreira. “Mantivemos nossa política, porém enxergamos a oportunidade e a adaptamos à realidade.”

Quanto aos prazos de financiamento, o diretor comercial afirma não ter recebido solicitações para seu prolongamento, com a média se mantendo entre 36 e 48 meses. Contudo, ele conta que percebeu um movimento maior de clientes procurando o pagamento à vista, até pela taxa


Fator de competitividade crucial no mercado da construção, a aquisição de bens de capital sempre requer um planejamento assertivo, que promova a produtividade da operação e, ao mesmo tempo, não permita a descapitalização do negócio. Mas, com a pandemia, houve uma transformação na oferta de soluções financeiras voltadas para esses investimentos, movida principalmente pela redução da taxa de juros, mas também por maior elasticidade dos prazos e carência para início dos pagamentos.

Nesse novo cenário, o financiamento via bancos de montadoras ganhou um impulso relevante. Segundo Sergio Moreira, diretor comercial do Banco John Deere, até março entre 40% e 45% dos equipamentos comercializados eram financiados pela instituição. Atualmente, considerando a mesma base, houve um crescimento entre 10 e 15 pontos, chegando a 50% a 55% de financiamentos nas aquisições de produtos da marca. “O primeiro motivo disso é que o banco de fábrica atende de forma constante, ou seja, sem euforia ou retração”, explica Moreira, que elenca como segundo motivo a rápida adaptação do banco ao atendimento virtual, uma vez que já prestavam parte do atendimento dessa maneira.

Além disso, ele prossegue, algumas ações estratégicas promovidas pelo banco também foram importantes para a continuidade das vendas nesse período. “Lançamos financiamentos para que o cliente consiga manter um fluxo de caixa até o início do pagamento pela aquisição da máquina”, diz Moreira. “Mantivemos nossa política, porém enxergamos a oportunidade e a adaptamos à realidade.”

Quanto aos prazos de financiamento, o diretor comercial afirma não ter recebido solicitações para seu prolongamento, com a média se mantendo entre 36 e 48 meses. Contudo, ele conta que percebeu um movimento maior de clientes procurando o pagamento à vista, até pela taxa de juros mais reduzida e pelas oportunidades oferecidas pelo banco. “A média histórica é de 10% e 12%, mas neste ano o percentual está em 23%”, posiciona Moreira.

A seu ver, o empresário brasileiro está fazendo as contas e percebendo que o recurso aplicado não está dando o retorno esperado. Com isso, tem decidido por aplicar no negócio que certamente trará maior rentabilidade. “O investimento em máquina é uma oportunidade, que dará um retorno entre 10% e 20% ao ano”, ele explica, ressaltando que a Selic, por ser uma referência de curto prazo, não é aplicada em financiamentos para aquisição de bens, devido à incerteza do mercado.

Para ele, uma saída interessante seria a aplicação de uma taxa variável, para financiamentos de médio e longo prazos. “Isso já é uma tendência no mercado agrícola, por exemplo”, pontua.

FERRAMENTAS

Uma modalidade diferenciada é praticada pela Grenke Brasil, braço do grupo financeiro multinacional de origem alemã sem vínculos com marcas específicas de equipamentos. No caso, a solução financeira oferecida pela empresa trabalha com parceiros – sejam fabricantes, revendedores ou distribuidores – e clientes finais, que pagam uma mensalidade pelo uso do bem. Ou seja, a Grenke compra o equipamento selecionado pelo cliente e o oferece na modalidade de locação. “Alguns pedidos são aprovados em até 20 minutos e trabalhamos com contratos de 12 a 72 meses”, explica Marcio Vidal, diretor da empresa.

Sem taxa de juros, Consórcio Volvo pode ser utilizado para renovação da frota

A gerente de grandes contas da Grenke, Barbara Moya, salienta que a vida útil do bem é de suma importância nesse conceito. Afinal, é possível estender o contrato para que o cliente utilize o equipamento até o final de sua vida útil. Além disso, essa extensão pode resultar em um desconto de até 90% na mensalidade. “Se a opção for de um upgrade do equipamento, por exemplo, a Grenke tem uma operação bastante flexível, que permite criar oportunidades de negócios, tanto para o parceiro como para o cliente”, ela afirma.

Entre os benefícios dessa modalidade, Vidal cita que a empresa não precisa usar sua linha de crédito, assim como evita a criação de qualquer tipo de endividamento, melhora o planejamento para pagamento das mensalidades e diminui a burocracia em comparação à operação convencional de aquisição. Ademais, a aprovação de um investimento do tipo Opex (Operational Expenditure, ou despesa operacional em português) é mais rápida e fácil do que um de Capex (Capital Expenditure, ou despesas de capital em português).

Com a diminuição da taxa Selic, a modalidade de consórcio também vem registrando uma procura maior no país. “O consórcio é uma ferramenta poderosa porque representa investimento no médio prazo, em que o cliente sabe exatamente quanto vai pagar no futuro”, pondera Emerson Moroz, gerente do Consórcio Volvo. “Trata-se de um tipo de modalidade que pode ser utilizado tanto para a aquisição do bem como para a renovação da frota.”

Segundo ele, no consórcio o custo de aquisição do equipamento torna-se mais acessível, pois não há incidência de taxa de juros, mas apenas de uma taxa de administração, atualmente de 0,13% ao mês. Além disso, o consorciado tem até 100 meses para pagar, podendo inclusive reduzir esse prazo por meio de lances. Assim, é possível realizar uma adequação equilibrada do fluxo de caixa. “No caso da Volvo, os consorciados ainda participam de campanhas especiais, nas quais concorrem a prêmios”, acresce Moroz.

Apostando na flexibilidade, a Grenke oferece locação até o final da vida útil do ativo

O gerente ressalta que não há taxas extras, mas apenas um reajuste dentro do poder de compra do consorciado, algo entre 3% a 4% ao ano. “O consórcio é um produto genuinamente brasileiro, que cresce em um cenário de inflação sob controle”, ele conclui.

Omni agiliza pedidos definanciamento de veículos pesados

Agora totalmente digital, plataforma da Omni agiliza operações de financiamento

Agora 100% digital, a plataforma ‘Refinanciamento ou Crédito com Garantia de Veículo’ ganha nova roupagem e passa a se chamar ‘Refi+’. Lançada em julho, a ferramenta propõe-se a agilizar as etapas de refinanciamento em até 70% do valor do bem, incluindo caminhões pesados e utilitários de carga, podendo atingir o valor máximo de R$ 150 mil por operação. Segundo a Omni Banco & Financeira, uma das principais características do produto é a análise julgamental dos pedidos de crédito. “A análise personalizada é um dos nossos grandes diferenciais”, assegura André Fiorentini, head da operação de pesados da companhia. “Buscamos olhar o todo e avaliar caso a caso para entender como podemos contribuir para ajudar os nossos clientes, sobretudo em um momento como o que estamos vivendo.”

Saiba mais:
Banco John Deere: www.deere.com.br/pt/financiamento/banco-john-deere
Consórcio Volvo: www.vfsco.com.br/pt-br/consorcio.html
Grenke: www.grenke.com.br
Omni: www.omni.com.br
Sobratema Webinar: www.youtube.com/watch?v=T0s0q0OmJG8

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