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A importância da tecnologia e dos dados para solucionar os problemas urbanísticos

O conceito de Cidades Inteligentes tem como pilar o aproveitamento das tecnologias para ajudar a solucionar os problemas dos grandes centros urbanos

Assessoria de Imprensa

22/06/2016 00h00 | Atualizada em 29/06/2016 14h59

As tomadas de decisões inteligentes e assertivas são necessárias para transformar as cidades. Teorias servem apenas de base, mas são os dados e as informações que moverão o futuro. O conceito de Cidades Inteligentes tem como pilar o aproveitamento das tecnologias para ajudar a solucionar os problemas dos grandes centros urbanos.

Esse conceito foi abordado por Diego Canales, colaborador em Inovação de Dados e Ferramentas do WRI Ross Centro para Cidades Sustentáveis, no seminário Cidades em Movimento, durante o Construction Summit 2016, organizado pelo WRI Brasil Cidades Sustentáveis e pela Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração. O evento foi realizado entre os dias 15 e 16 de junho, em São Paulo.

Em sua palestra Cidades inteligentes - a tecnologia a serviço dos cidadãos, Canales comentou que, entre as principais barreiras no processo de construção de cidades inteligentes, está o desconhecimento de três pontos essenciais: formatos e protocolos abertos e padronizados, dados abertos e interfaces abertas e documentadas e componentes modulares (software).

“Esses princípios ajudam a evitar que as soluções e tecnologias escolhidas não representem um atraso no futuro próximo, em cinco ou dez anos (ou a duração de um contrato)

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As tomadas de decisões inteligentes e assertivas são necessárias para transformar as cidades. Teorias servem apenas de base, mas são os dados e as informações que moverão o futuro. O conceito de Cidades Inteligentes tem como pilar o aproveitamento das tecnologias para ajudar a solucionar os problemas dos grandes centros urbanos.

Esse conceito foi abordado por Diego Canales, colaborador em Inovação de Dados e Ferramentas do WRI Ross Centro para Cidades Sustentáveis, no seminário Cidades em Movimento, durante o Construction Summit 2016, organizado pelo WRI Brasil Cidades Sustentáveis e pela Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração. O evento foi realizado entre os dias 15 e 16 de junho, em São Paulo.

Em sua palestra Cidades inteligentes - a tecnologia a serviço dos cidadãos, Canales comentou que, entre as principais barreiras no processo de construção de cidades inteligentes, está o desconhecimento de três pontos essenciais: formatos e protocolos abertos e padronizados, dados abertos e interfaces abertas e documentadas e componentes modulares (software).

“Esses princípios ajudam a evitar que as soluções e tecnologias escolhidas não representem um atraso no futuro próximo, em cinco ou dez anos (ou a duração de um contrato), sendo que a tecnologia é algo que evolui muito rápido”, explica.

Outra barreira, segundo Canales, é saber como colocar dentro de uma agência de governo pessoas que tenham essas capacidades técnicas, qual o tempo para inovar e como escolher as melhores tecnologias.

Sobre os dados abertos, Canales avaliou que eles incentivam a prestação de contas, estimulam a colaboração institucional, ajudando a quebrar barreiras dentro dos governos municipais, e incitam empreendedorismo e inovação, juntamente com a criação de novos modelos de negócios e serviços. “Pode não parecer de primeira instância, mas uma política de dados abertos à comunidade consegue fazer uma cidade mais inteligente”, ressalta.

O município de São Paulo é um exemplo, quando a partir de 2013, entraram no mercado aplicativos como Moovit, Citymapper e outros aplicativos locais, como Trafi e Cadê o Ônibus. “Mas esses foram produtos que surgiram depois que São Paulo abriu seus dados para que desenvolvedores os pudessem utilizar, tanto os dados estáticos como os dinâmicos”, avalia Canales.

No período de 2009 a 2013, a única forma de informações sobre o transporte público era através do Google (melhores rotas e itinerários) e das informações em tempo real do ônibus (através do portal Olho Vivo).

De acordo com Canales, o preceito de dados abertos não só recai na utilização dos dados, mas ainda na reutilização. “Isso significa que a população está contribuindo na melhora desses dados, seja através da curadoria, do processamento ou da melhora de sua acessibilidade. Essa ação cria e incentiva uma participação ativa e mantida pela população. Em outras palavras, cria um hábito de participação cidadã, mas também uma mudança de cultura interna no setor público e de prestação de contas”.

 

 

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