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Mobilidade, acessibilidade e infraestrutura

Durante o Construction Summit, especialistas abordaram a respeito da transformação dos espaços urbanos

Assessoria de Imprensa

22/06/2016 00h01 | Atualizada em 29/06/2016 14h58

Tornar uma cidade sustentável demanda evitar ao máximo o desperdício de recursos naturais, o respeito ao meio ambiente e a gestão do uso do solo.

"Vivemos um momento muito singular para as cidades e para a transformação dos cenários urbanos. A nova agenda urbana está sendo formada e o momento hoje é de pensar sobre os desafios que enfrentamos", afirma Miguel Bucalem, professor do curso de Engenharia da Universidade de São Paulo.

De acordo José Roberto Bernasconi, presidente do Sindicato da Arquitetura e da Engenharia (Sinaenco), uma cidade inteligente só é possível se formada por pessoas inteligentes, civilizadas.

“A melhor tecnologia, o melhor software, o melhor hardware não servirão de nada sem o 'humanware', que é o lado humano, a interação das pessoas", comenta Bernasconi .

Para Gilberto Perre, Secretário Executivo da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), para ter cidades inteligentes, é preciso envolver cada vez mais a população.

“Temos projetos que consomem muitos investimentos, mas nem sempre são pensados para as necessidades da população. Isso não pode mais acontecer. A infraestrutura precisa ser pensada conforme todas as variáveis das cidades", lembra Perre.

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Tornar uma cidade sustentável demanda evitar ao máximo o desperdício de recursos naturais, o respeito ao meio ambiente e a gestão do uso do solo.

"Vivemos um momento muito singular para as cidades e para a transformação dos cenários urbanos. A nova agenda urbana está sendo formada e o momento hoje é de pensar sobre os desafios que enfrentamos", afirma Miguel Bucalem, professor do curso de Engenharia da Universidade de São Paulo.

De acordo José Roberto Bernasconi, presidente do Sindicato da Arquitetura e da Engenharia (Sinaenco), uma cidade inteligente só é possível se formada por pessoas inteligentes, civilizadas.

“A melhor tecnologia, o melhor software, o melhor hardware não servirão de nada sem o 'humanware', que é o lado humano, a interação das pessoas", comenta Bernasconi .

Para Gilberto Perre, Secretário Executivo da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), para ter cidades inteligentes, é preciso envolver cada vez mais a população.

“Temos projetos que consomem muitos investimentos, mas nem sempre são pensados para as necessidades da população. Isso não pode mais acontecer. A infraestrutura precisa ser pensada conforme todas as variáveis das cidades", lembra Perre.

Mobilidade

Um estudo recente da Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano (NTU) demonstrou alguns dos problemas de mobilidade das grandes cidades brasileiras.

No país, os carros particulares transportam 20% dos passageiros e ocupam 60% das vias públicas. Por outro lado, os ônibus são responsáveis por 70% dos deslocamentos de usuários e ocupam 25% do espaço.

Segundo Guilhermo Petzhold, especialista em Mobilidade Urbana do WRI Brasil Cidades Sustentáveis, o mundo precisa mudar sua cultura carrocêntrica.

"E não é o poder público o único responsável. O poder privado também tem o dever de incentivar novas formas de transporte. Priorizar espaços para ônibus, oportunizar facilidades de mobilidade coorporativa e diversas outras formas são necessárias", explicou.

Acessibilidade

Após mais de dez anos de discussão, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI) entrou recentemente em vigor.

“Espera-se que ela faça com que as infraestruturas já existentes sejam adaptadas e as novas sejam projetadas com previsão para rampas, pisos especiais, espaços adequados, elevadores e etc”, afirma Silvana Cambiaghi, arquiteta e representante da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED) na Comissão Permanente de Acessibilidade (CPA).

Segundo ela, os espaços precisam ser flexíveis para qualquer usuário e as adaptações que proporcionam acessibilidade podem depender apenas do desenho urbano universal.

A Comissão representada por Silvana coordena ações integradas em diversas secretarias da prefeitura de São Paulo para eliminar barreiras do passeio público. "Pessoas têm medo de mudanças, mas não se dão conta de que construir um espaço acessível não significa perder espaço", finaliza.

 

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