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Caterpillar apresenta projeto de qualificação de mão-de-obra

Empresas precisam de mão-de-obra qualificada e fomentam criação de novos cursos

Gazeta de Piracicaba

03/05/2010 15h50 | Atualizada em 03/05/2010 18h52

A diversificação das indústrias, o crescimento da economia e a modernização dos setores de comércio e serviços são algumas das condições que têm demandado mão-de-obra cada vez mais especializada para o mercado. No entanto, todo esse desenvolvimento tem sofrido um gargalo, por conta da falta de profissionais qualificados para atender as inovações tecnológicas que surgem nos diferentes processos produtivos.

Pedro Cruz, titular da Semdec (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico), destaca que o gargalo de mão-de-obra tem se espalhado por profissões que atendem a diferentes setores dentro das empresas. O resultado é que algumas especialidades técnicas contam com índices de empregabilidade altíssimos, necessitando de um número maior de turmas, enquanto alguns cursos universitários ligados a áreas como saúde, tecnologia e serviços têm formado um contingente significativo de desempregados.

“Alunos do curso de fundição do Senai têm saído empregados dos cursos, mesmo antes do término da qualificação”, observa. Situação semelhante a outras especializações do Senai, como soldagem, eletrônica e mecânica. A demanda é grande a tal ponto que as empresas têm se movimentado, buscando parcerias com as escolas técnicas de Piracicaba, para estimular novos cursos para aten

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A diversificação das indústrias, o crescimento da economia e a modernização dos setores de comércio e serviços são algumas das condições que têm demandado mão-de-obra cada vez mais especializada para o mercado. No entanto, todo esse desenvolvimento tem sofrido um gargalo, por conta da falta de profissionais qualificados para atender as inovações tecnológicas que surgem nos diferentes processos produtivos.

Pedro Cruz, titular da Semdec (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico), destaca que o gargalo de mão-de-obra tem se espalhado por profissões que atendem a diferentes setores dentro das empresas. O resultado é que algumas especialidades técnicas contam com índices de empregabilidade altíssimos, necessitando de um número maior de turmas, enquanto alguns cursos universitários ligados a áreas como saúde, tecnologia e serviços têm formado um contingente significativo de desempregados.

“Alunos do curso de fundição do Senai têm saído empregados dos cursos, mesmo antes do término da qualificação”, observa. Situação semelhante a outras especializações do Senai, como soldagem, eletrônica e mecânica. A demanda é grande a tal ponto que as empresas têm se movimentado, buscando parcerias com as escolas técnicas de Piracicaba, para estimular novos cursos para atender todo mercado crescente. “A consciência geral é que esse tipo de curso abre as portas do mercado”.

Esse movimento das empresas tem como objetivo sensibilizar o jovem que, ao estar preparado para o mercado de trabalho, as perspectivas de conseguir acesso a um emprego de qualidade são maiores.

Pioneirismo
A Caterpillar é uma das empresas pioneiras nesse sentido, com projeto que busca ingressar funcionários jovens com formação técnica, mesmo sem experiência, a partir de alguns cursos realizados em escolas técnicas e profissionalizantes. “Isso é muito bom porque um dos principais problemas é dar essa primeira chance aos jovens, abrindo mão da experiência profissional, que é importante”, declara o secretário Pedro Cruz.

O objetivo da empresa é mudar o paradigma do jovem que entra na faculdade para fazer um curso universitário e descobre que não agregam valor para a empregabilidade. “Somente uma boa formação técnica garantirá empregabilidade, porque o país precisa agregar valor na indústria, oferecendo oportunidades a estes jovens”, destaca o secretário de Desenvolvimento Econômico. “A indústria percebeu que a interface entre educação e o processo produtivo se faz necessária”, destaca Pedro Cruz. A iniciativa foi apresentada no Fórum de Qualificação de Piracicaba, em março.

Qualificar para crescer
Segundo o presidente da Caterpillar, Luiz Calil, a indústria voltou a investir no crescimento e planejar o futuro. A grande preocupação das empresas no momento é a escassez de mão-de-obra capacitada. “As empresas sentem o resultado da política educacional sem direcionamento para o mercado: sobram bacharéis e faltam técnicos”. Calil destaca que para enfrentar a concorrência global, as pessoas devem estar preparadas para trabalhar com as tecnologias disponíveis, principalmente no processo operacional. É ainda necessário atribuir ao perfil dos funcionários a visão empreendedora. “Somente será bem sucedida a empresa que contar com pessoas capazes de compreender que o cuidado do homem diferencia o produto. E que zelar pela empresa como se fosse dono, ajudá-la a crescer, beneficia clientes, acionistas, a comunidade e, principalmente, ao próprio funcionário”. Para Calil, os jovens precisam receber formação adequada às necessidade de crescimento do país. “Devem aproveitar as oportunidades atuais de vagas técnicas para ingressar no mercado de trabalho e, com essa experiência, terem a base para decidir sobre suas competências e aspirações”.

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