Assessoria
A nova linha MC95 foi concebida com tecnologias desenvolvidas pela Pirelli para reduzir o custo por quilômetro rodado e o impacto ambiental.

Com durabilidade até 25% superior, a nova linha de pneus para aplicação urbana da Pirelli, MC95, representa uma evolução em relação à geração anterior, a MC85 Alpha. Oferece maior segurança em frenagens, maior tração, melhor dirigibilidade, maior rendimento quilométrico, grande capacidade de reconstrução e menor resistência ao rolamento. Todos estes pontos foram otimizados porque esta linha de produto incorpora as tecnologias SATT, que consiste numa cintura metálica em forma espiral e sem emendas, e HWTT, que torna o talão do pneu muito mais flexível e durável.

Além destas tecnologias, a Pirelli utilizou um novo processo de vulcanização que oferece mais estabilidade aos componentes da borracha conferindo maior rendimento quilométrico e vantagens na reconstrução. Esta tecnologia permite a extensão da garantia para até três reconstruções com a utilização do sistema Novateck. O aumento da vida útil da carcaça com maior número de reconstruções contribui também para redução da produção de pneus inservíveis.

“Estamos aumentado nosso portfólio voltado ao transporte urbano e intermunicipal, oferecendo um produto com maior conteúdo tecnológico, que possibilitará maior eficiência e performance, e, consequentemente, melhor relação custo/benefício para o frotista”, diz Flávio Bettiol Junior, diretor da unidade de negócios Caminhão e Agro da Pirelli.

A linha MC95 será lançada nas medidas 275/80R22.5 e 295/80R22.5, que correspondem a 80% de todo emprego de pneus urbanos no Brasil. Desse percentual, os ônibus representam 90% e os veículos de distribuição fracionada 10%, como, por exemplo, os caminhões de entrega de bebidas.

Preservação do meio ambiente precisa da colaboração de todos
Este pneu de última geração destinado ao uso profissional urbano poderá contribuir para reduzir o impacto ambiental nas grandes cidades, pois, além de possibilitar menor acúmulo de resíduos no meio ambiente, a menor resistência ao rolamento implica na redução do consumo de combustível das frotas de ônibus e caminhões e, consequentemente, diminuição das emissões de CO2.

Para que esse quadro se torne realidade, não basta que o MC95 traga as mais recentes soluções desenvolvidas pela Pirelli. O envolvimento dos profissionais das frotas é fundamental, principalmente, na manutenção periódica do equipamento (como manter a calibragem correta), de forma que os pneus possam chegar ao fim da primeira vida útil em condições técnicas para reconstrução, e, também, para que os veículos emitam menos poluentes.

Tecnologia SATT (Spiral Advanced Technology for Truck)
Com o SATT na estrutura do pneu, uma das cinturas é formada por tiras metálicas emborrachadas aplicadas em forma de espiral e amarra as demais. Não há emendas na cintura espiral, o que torna o pneu muito mais resistente.

Este processo produtivo faz com que o pacote de cinturas adquira maior robustez, trazendo vários benefícios para o frotista. O resultado é a maior regularidade no desgaste da banda de rodagem, além do maior rendimento quilométrico, devido à melhor distribuição das pressões de contato do pneu com o solo.

Os pneus construídos neste sistema apresentam carcaça mais durável, já que a movimentação do pacote de cinturas é menor, proporcionando menor geração de calor, maior integridade, melhor dirigibilidade, maior capacidade de reconstrução e, assim, menor custo por quilômetro rodado.

Tecnologia HWTT (Hexagonal Wire Technology for Truck)
O percurso urbano é particularmente agressivo para a região do talão - que cumpre a função de manter o pneu acoplado à roda -, pois está sujeita a grandes esforços mecânicos e a altas temperaturas, devido ao acionamento constante dos freios.

Por isso, a tecnologia HWTT traz um friso constituído de arames de aço hexagonais de alta resistência térmica e mecânica. Neste sistema, além de mais resistente, a região do talão fica mais flexível, o que reduz em até 40% os tempos de montagem e desmontagem do pneu na roda e ainda diminui o risco de avarias no talão. Complementando, o assentamento perfeito entre pneu e roda reduz a possibilidade de ocorrer deformações na região do talão, melhorando o índice de reconstrução do pneu.