A fabricante de equipamentos para obras de construção e rodovias Ciber mantém o otimismo para 2014 e espera terminar o ano com crescimento de 12% em suas vendas no país, para R$ 470 milhões, na comparação com os R$ 420 do ano passado.

Mas o otimismo este ano não vem do mercado interno, mas sim das exportações. A companhia prevê uma alta de 48% nas exportações.

"Neste ano, estamos focados no desenvolvimento de produtos para o mercado externo", afirma Luiz Marcelo Tegon, presidente da empresa, que mostra menos otimismo com o mercado brasileiro do que com as vendas ao exterior.

No país, a companhia vê pouco vigor em projetos de infraestrutura e limitação de crédito para investimentos na área.

A companhia fabrica em Porto Alegre (RS) rolos compactadores, fresadores e vibro acabadoras. Controlada pelo grupo alemão Wirtgen, a empresa vende também usinas de asfalto, britadoras e equipamentos de outras marcas do grupo, como Hamm, Kliimann, Vögele, Wirtgen.

Neste ano, Tegon espera que a Ciber venda 660 máquinas, 85 mais do que no ano passado. Investimentos de R$ 15 milhões em ampliação da fábrica, no desenvolvimento de fornecedores e em pós-venda vão ajudar a atingir este volume, diz. "Estamos investindo cerca de 30% do faturamento ao ano."