Corporativo
Valor Econômico
05/06/2012 16h16 | Atualizada em 06/06/2012 20h12
Prestes a completar um ano de sua subsidiária no Brasil, a fabricante de plataformas aéreas Haulotte está apostando na melhoria dos serviços de manutenção e em um novo formato de financiamento para crescer no país.
O grupo francês mais que dobrou a receita no país no ano passado, frente a 2010. A empresa não divulga números exatos por país, mas diz que o faturamento no Brasil foi da faixa de € 13 milhões em 2010 e fechou 2011 em € 27 milhões. O número, no entanto, ainda ficou abaixo da meta da empresa, que esperava ter € 30 milhões de receita no país no ano passado.
Para este ano, a meta é crescer em participação de mercado. O grupo estima ter cerca de 20% de participação no Brasil e pretende fechar 2012 com 25%. Para chegar a essa marca, a estratégia é ouvir o cliente. "Para aumentar nosso 'market share', temos de entender as principais demandas do mercado", afirma o presidente global da Haulotte, Alexandre Saubot.
Em breve, a Haulotte irá lançar uma nova linha de financiamento, justamente para atender a uma exigência dos clientes: financiamento em moeda nacional, algo que as principais concorrentes (as americanas JLG e Genie) ainda não oferecem. "Nós vamos conseguir prover nosso cliente com
...Prestes a completar um ano de sua subsidiária no Brasil, a fabricante de plataformas aéreas Haulotte está apostando na melhoria dos serviços de manutenção e em um novo formato de financiamento para crescer no país.
O grupo francês mais que dobrou a receita no país no ano passado, frente a 2010. A empresa não divulga números exatos por país, mas diz que o faturamento no Brasil foi da faixa de € 13 milhões em 2010 e fechou 2011 em € 27 milhões. O número, no entanto, ainda ficou abaixo da meta da empresa, que esperava ter € 30 milhões de receita no país no ano passado.
Para este ano, a meta é crescer em participação de mercado. O grupo estima ter cerca de 20% de participação no Brasil e pretende fechar 2012 com 25%. Para chegar a essa marca, a estratégia é ouvir o cliente. "Para aumentar nosso 'market share', temos de entender as principais demandas do mercado", afirma o presidente global da Haulotte, Alexandre Saubot.
Em breve, a Haulotte irá lançar uma nova linha de financiamento, justamente para atender a uma exigência dos clientes: financiamento em moeda nacional, algo que as principais concorrentes (as americanas JLG e Genie) ainda não oferecem. "Nós vamos conseguir prover nosso cliente com uma segurança ante a variação cambial", disse Saubot.
Para conseguir oferecer o empréstimo em real, a Haulotte fechou uma parceria com bancos comerciais, explica Marcelo Bracco, diretor geral do grupo no Brasil. O Brasil servirá de piloto para esse modelo de financiamento por ser o principal mercado da Haulotte na América Latina, conta o diretor da empresa para a região, Carlos Hernandez. Segundo ele, os próximos países a receberem o sistema serão Chile, Argentina, Colômbia e Venezuela, onde os clientes também sofrem com o câmbio.
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