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Revista M&T - Ed.212 - Maio 2017
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Fabricante

Volvo CE projeta estabilidade em 2017

Neste ano, a fabricante sueca prevê a comercialização de 8 mil máquinas pesadas no mercado brasileiro; retomada mais expressiva só deve vir mesmo a partir de 2018

Ao longo dos últimos dois anos, o mercado brasileiro e latino-americano de equipamentos para construção vem passando por uma retração que parece não ter mais fim. E, para a Volvo CE, isso não tem sido diferente. Entre 2007 e 2014, o volume de equipamentos comercializados pela marca no Brasil chegou a 25 mil unidades por ano, caindo para 8 mil unidades em 2016, como revela Afrânio Chueire, presidente da Volvo Construction Equipment Latin America. “Contudo, mesmo diante desse cenário pouco positivo, na verdade um dos períodos mais desafiadores da economia brasileira, a Volvo CE cresceu em participação em alguns segmentos”, consola-se o executivo.

Para comprovar suas palavras, Chueire expõe números. Em termos de market share, a principal linha de produtos vendidos no mercado brasileiro – classificada como GPE (General Purpose Equipment, ou equipamentos de aplicação geral, em tradução livre), e que engloba pás carregadeiras, escavadeiras e caminhões articulados, tanto da Volvo CE quanto da SDLG – registrou um avanço tênue, passando de 15,8% para 16,8% de 2015 para 2016. “Esse ponto porcentual pode ser considerado um saldo positivo, visto que o país, além do turbilhão político-econômico que vem atravessando, conta com um número maior de concorrentes, inclusive com fábricas instaladas no Brasil”, complementa.

PARTICIPAÇÃO

Especificamente no segmento de pás carregadeiras, a participação da Volvo CE passou de 17,9% para 19,7% no mesmo período, enquanto as escavadeiras hidráulicas da marca subiram 0,8%, de 13,1% para 13,9%. Em caminhões OTR, uma linha que ganhou reforço considerável com a aquisição dos produtos da Terex, a empresa afirma manter a liderança, mas não revela dados de mercado no país.

Já na região hispânica, em 2016 a empresa ganhou 2,2 pontos percentuais de market share no segmento de rolos compactadores, somando-se o desempenho de ambas as marcas. Na área classificada como GPE, tanto a Volvo CE quanto a SDLG mantiveram suas participações de mercado na região, de 13,8%.

Com a retomada da economia ganhando fôlego, mesmo que lentamente, a previsão da fabricante neste ano é de manter o mesmo nível de 2016, com a comercialização de 8 mil unidades no Brasil e 14


Ao longo dos últimos dois anos, o mercado brasileiro e latino-americano de equipamentos para construção vem passando por uma retração que parece não ter mais fim. E, para a Volvo CE, isso não tem sido diferente. Entre 2007 e 2014, o volume de equipamentos comercializados pela marca no Brasil chegou a 25 mil unidades por ano, caindo para 8 mil unidades em 2016, como revela Afrânio Chueire, presidente da Volvo Construction Equipment Latin America. “Contudo, mesmo diante desse cenário pouco positivo, na verdade um dos períodos mais desafiadores da economia brasileira, a Volvo CE cresceu em participação em alguns segmentos”, consola-se o executivo.

Para comprovar suas palavras, Chueire expõe números. Em termos de market share, a principal linha de produtos vendidos no mercado brasileiro – classificada como GPE (General Purpose Equipment, ou equipamentos de aplicação geral, em tradução livre), e que engloba pás carregadeiras, escavadeiras e caminhões articulados, tanto da Volvo CE quanto da SDLG – registrou um avanço tênue, passando de 15,8% para 16,8% de 2015 para 2016. “Esse ponto porcentual pode ser considerado um saldo positivo, visto que o país, além do turbilhão político-econômico que vem atravessando, conta com um número maior de concorrentes, inclusive com fábricas instaladas no Brasil”, complementa.

PARTICIPAÇÃO

Especificamente no segmento de pás carregadeiras, a participação da Volvo CE passou de 17,9% para 19,7% no mesmo período, enquanto as escavadeiras hidráulicas da marca subiram 0,8%, de 13,1% para 13,9%. Em caminhões OTR, uma linha que ganhou reforço considerável com a aquisição dos produtos da Terex, a empresa afirma manter a liderança, mas não revela dados de mercado no país.

Já na região hispânica, em 2016 a empresa ganhou 2,2 pontos percentuais de market share no segmento de rolos compactadores, somando-se o desempenho de ambas as marcas. Na área classificada como GPE, tanto a Volvo CE quanto a SDLG mantiveram suas participações de mercado na região, de 13,8%.

Com a retomada da economia ganhando fôlego, mesmo que lentamente, a previsão da fabricante neste ano é de manter o mesmo nível de 2016, com a comercialização de 8 mil unidades no Brasil e 14 mil unidades na América Latina, com um empuxo mais expressivo esperado somente a partir de 2018. “Tanto o mercado brasileiro quanto o hispânico tem potencial para alcançar o patamar de produção entre 15 e 20 mil equipamentos, pois a região tem necessidades de obras diversificadas e cada país tem sua particularidade e necessidade específica”, diz Chueire. “As áreas de mineração e florestal, por exemplo, são apostas fortes para a região.”

LANÇAMENTOS

No que tange à tecnologia, a Volvo CE mantém em pé o calendário que prevê cerca de 30 lançamentos mundiais neste ano, que incluem a renovação da linha nacional ligada à nova regulamentação de emissões poluentes e de controle de ruídos (Proconve MAR-1), além da introdução de novos produtos, como escavadeiras e caminhões articulados.

De acordo com o presidente, dentre o destaques estão a escavadeira EC950EL e o caminhão articulado A60H, voltados especificamente para a área de mineração. Maior escavadeira hidráulica do portfólio da marca, a EC950EL tem peso operacional de 92 toneladas e traz caçamba de 5,6 m³, “o suficiente para atender às necessidades das empresas que trabalham com escavações massivas”, como destaca o executivo.

Igualmente o maior da sua família, o caminhão articulado A60H já está sendo comercializado no Brasil, disponibilizando uma capacidade de carga 41% maior se comparado ao modelo anterior, o A40F. “Com estes lançamentos, a Volvo CE está ambicionando principalmente as minerações de ferro, carvão, manganês e bauxita espalhadas por todo o país”, comenta Chueire. “Mas as novas máquinas também podem ser muito úteis na construção pesada, em obras de hidrelétricas e de infraestrutura.”

Segundo o executivo, esta classe de máquinas de grande porte tem potencial para brigar por espaço em minerações de toda a América Latina, principalmente em “países com maior atividade nesta área, como Chile, Peru, México, Colômbia, Argentina e Panamá”.

ESTRATÉGIAS

Em um período de ajustes necessários na indústria local de equipamentos de construção, a Volvo CE – a exemplo de muitas outras companhias – também promoveu algumas mudanças em relação à estratégia adotada na região.

A primeira, como explica o presidente da fabricante na América Latina, foi definida há nove anos com a introdução no mercado brasileiro e hispânico da estratégia de dual brand – Volvo e SDLG – na região. “Naquela época, o que buscávamos era ter soluções de equipamentos que não estavam disponíveis aqui”, diz Chueire. “Com isso, fizemos a expansão da nossa base de clientes, suprindo o mercado latino-americano como um todo.”

Outro foco da fabricante está no aumento das exportações a partir da fábrica localizada em Pederneiras (SP). Segundo o executivo, a fábrica brasileira é uma planta global competitiva, que exporta para o mundo todo, incluindo países como Austrália e EUA, além de regiões como África, Ásia e Oriente Médio. “De fato, Pederneiras é o único local do mundo onde temos uma linha de produção com dois produtos diferentes – pás carregadeiras e caminhões articulados”, ressalta Chueire. “E isto é uma vantagem significativa para nos mantermos competitivos dentro da estrutura industrial da marca, com uma participação expressiva no mercado global.”

VOLVO PENTA LANÇA NOVOS MOTORES A GASOLINA

Ao lado do motor marítimo a diesel D8, a Volvo Penta lançou em abril os novos motores marítimos de lazer a gasolina V8 380 e V8 430, agora com 6,2 litros. Baseados nos bem-sucedidos blocos Gen-V da General Motors, os modelos incorporam uma combinação de características técnicas que – segundo a empresa – nenhum outro motor a gasolina em sua faixa de potência consegue igualar. “Como uma marca global, temos o compromisso de trazer para o Brasil o que há de mais avançado em tecnologia náutica para embarcações de lazer, oferecendo aos nossos clientes a melhor experiência de navegação”, afirma Emerson Baptista, diretor de motores marítimos da Volvo Penta South America.

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