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Subvenção menor pode gerar demissões no setor de máquinas agrícolas

Alerta foi dada pela Abimaq, que teme uma baixa nos investimentos em equipamentos agrícolas no próximo Plano Safra

Canal Rural

20/04/2021 11h00

A agropecuária está em alerta. O corte nos recursos para subvenção do crédito agrícola, seguro rural e apoio à comercialização vai prejudicar o setor e a indústria ligada a ele, como a de máquinas agrícolas.

Isso significa menos recursos com juros controlados no próximo Plano Safra, que ainda está sendo elaborado pelo governo federal.

Desta vez, é a Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) quem tenta dimensionar o tamanho do problema: se o crédito ficar mais caro para o produtor, ele vai deixar de investir em máquinas e isso pode provocar demissões nas fábricas, que não podem ficar com mão de obra ociosa.

O presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas da Abimaq, Pedro Estevão, lembra que a participação do governo neste mercado já não era muito grande: foram disponibilizados R$ 11,28 bilhões em um mercado de R$ 40 bilhões. “O dinheiro acabou rapidinho. Se coloca menos subvenção, vai colocar menos dinheiro ainda”, diz.

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A agropecuária está em alerta. O corte nos recursos para subvenção do crédito agrícola, seguro rural e apoio à comercialização vai prejudicar o setor e a indústria ligada a ele, como a de máquinas agrícolas.

Isso significa menos recursos com juros controlados no próximo Plano Safra, que ainda está sendo elaborado pelo governo federal.

Desta vez, é a Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) quem tenta dimensionar o tamanho do problema: se o crédito ficar mais caro para o produtor, ele vai deixar de investir em máquinas e isso pode provocar demissões nas fábricas, que não podem ficar com mão de obra ociosa.

O presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas da Abimaq, Pedro Estevão, lembra que a participação do governo neste mercado já não era muito grande: foram disponibilizados R$ 11,28 bilhões em um mercado de R$ 40 bilhões. “O dinheiro acabou rapidinho. Se coloca menos subvenção, vai colocar menos dinheiro ainda”, diz.

Além disso, o produtor terá menos recurso para custeio e deve usar parte do capital próprio – que poderia ser usado em investimento em máquinas agrícolas – para cobrir os gastos da produção.

“O Pronaf custa 4% ao ano. No mercado, ele vai encontrar juros de 8% a 11%, bem mais caros. Significa que tem menos espaço para investimento, e vamos vender menos. Como as indústrias não podem ficar com mão de obra ociosa, podemos ter demissões”, diz.

Para Estevão, a única forma de resolver essa situação é modificando a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2021. Ele também defende as reformas administrativa e tributária, que darão mais flexibilidade ao governo federal, que hoje gasta quase todo o orçamento com despesas obrigatórias.

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