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Rossetti, CBMM e SSAB desenvolvem caçamba super leve

Com duas toneladas e meia a menos, veículo usa aços Hardox 500 Tuf e Strenx microligados ao nióbio, o que resulta em menor consumo de combustível e emissão de CO2

Assessoria de Imprensa

26/10/2021 11h00 | Atualizada em 26/10/2021 13h33

A CBMM, a Rossetti Equipamentos Rodoviários e a siderúrgica SSAB firmaram parceria para desenvolver caçambas mais leves e eficientes, com maior capacidade de carga e redução em paradas para manutenção.

Os novos veículos também contam com menor desgaste dos pneus e consumo de combustível, fatores que tradicionalmente elevam os custos operacionais das atividades nas minas.

A adoção de novas tecnologias tem sido decisiva para enfrentar os desafios na indústria da mineração, setor que movimentou R$ 209 bilhões em 2020 e que representa 2,5% de todo o PIB do país.

Caçambas mais leves e resistentes são uma demanda recorrente neste mercado e reduzir impactos ambientais, custos de manutenção e aumentar o desempenho do transporte que sofre com o desgaste por carregamento e descarregamento já é realidade com a 2ª geração de aços de alta resistência que traz o uso do nióbio para melhoria de suas propriedades mecânicas.

A necessidade de ter um produto mais leve que permita um aumento da carga líquida transportada em uma operaç&at

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A CBMM, a Rossetti Equipamentos Rodoviários e a siderúrgica SSAB firmaram parceria para desenvolver caçambas mais leves e eficientes, com maior capacidade de carga e redução em paradas para manutenção.

Os novos veículos também contam com menor desgaste dos pneus e consumo de combustível, fatores que tradicionalmente elevam os custos operacionais das atividades nas minas.

A adoção de novas tecnologias tem sido decisiva para enfrentar os desafios na indústria da mineração, setor que movimentou R$ 209 bilhões em 2020 e que representa 2,5% de todo o PIB do país.

Caçambas mais leves e resistentes são uma demanda recorrente neste mercado e reduzir impactos ambientais, custos de manutenção e aumentar o desempenho do transporte que sofre com o desgaste por carregamento e descarregamento já é realidade com a 2ª geração de aços de alta resistência que traz o uso do nióbio para melhoria de suas propriedades mecânicas.

A necessidade de ter um produto mais leve que permita um aumento da carga líquida transportada em uma operação de transporte de pirocloro levou a CBMM a procurar a Rossetti para produzir, em parceria com a SSAB, uma caçamba meia cana utilizando o aço Hardox 500 Tuf microligado com nióbio.

Como resultado, o equipamento obteve redução de 35% em seu peso, reduziu o custo de transporte em torno de 5%, além do benefício da eficiência energética em um transporte mais sustentável com menos poluentes.

O projeto

A caçamba meia cana de 20m³ foi desenvolvida para montagem em um veículo 8x4 e sua principal função é o transporte de minério pirocloro.

A versão inicial pesava 7.426 kg e era fabricada em aços carbono convencionais, com espessuras de 8mm no fundo e 6mm nas laterais. Há 10 anos uma melhoria entrava em curso com a adoção de aços como o Hardox 450 que trazia espessuras de 6mm no fundo e o aço Hardox 400 na espessura de 4mm nas laterais, frontal e porta traseira.

“Agora, utilizamos o material Hardox 500 Tuf e reduzimos ainda mais as espessuras das chapas da caixa de carga, como exemplo: a chapa do fundo, de 6mm para 5mm e de 4mm para 3mm nas laterais, frontal e porta traseira e o equipamento passou a pesar 4.780 kg. Também substituímos itens estruturais de média resistência por materiais de alta resistência como o aço Strenx 700, permitindo eliminação de reforços e redução de espessuras do sobre chassis”, diz Hugo Leandro Rosa, Gerente de Manutenção da CBMM.

A redução de espessura das chapas só foi possível através da utilização do aço Hardox 500 Tuf, que tem propriedades de resistência mecânica e ao impacto superiores se comparados aos outros aços na classe de 500 Brinell existentes anteriormente no mercado. “Conseguimos uma redução significativa de 2.646 kg no peso do implemento desde o primeiro projeto”.

Menos peso, mais carga

Com um equipamento mais leve, é possível compensar a retirada do peso do aço adicionando carga, um ganho proporcional de 6,3% de carga útil. “A redução de duas toneladas e meia se transformaram em material transportado, ou seja, carregamos mais de 2,5 toneladas, por viagem, para serem processadas.

O implemento trabalha 50% do tempo cheio e 50% do tempo vazio. Quando ele está cheio, compensamos com carga útil; e quando estamos voltando para a praça de carregamento, o equipamento “roda” com 2,5 toneladas a menos – o que nos dá um ganho de 8% de consumo de combustível e 7% de consumo de pneus. Pela necessidade de racionalizar e melhorar a utilização dos recuros naturais, assumimos o compromisso de melhorar a eficiência energética de produtos e processos e entregamos neste projeto um equipamento 9,9% mais eficiente”, salienta Rosa.

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