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Mineração investirá R$ 200 bilhões em cinco anos, diz Ibram

Setor defende fortalecimento de agência

Folha de S.Paulo

03/05/2022 11h00 | Atualizada em 03/05/2022 12h20

A indústria da mineração no país investirá US$ 40,4 bilhões (cerca de R$ 200 bilhões) nos próximos cinco anos, afirmou na semana passada o Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração), em reportagem do jornal Folha de S.Paulo.

O segmento de minério de ferro concentra um terço dos aportes planejados, mas há também previsão de elevados recursos para fertilizantes e bauxita, cada um com previsão de investimentos de US$ 5,7 bilhões (cerca de R$ 28 bilhões) entre 2022 e 2026.

O volume total de recursos estimados é US$ 900 milhões (R$ 4,5 bilhões) inferior à projeção feita para o período entre 2021 e 2025 e inclui também aportes em descaracterização de barragens semelhantes às que se romperam em Brumadinho (MG) e Mariana (MG).

O presidente do Ibram, Raul Jungmann, criticou o contingenciamento de verbas da ANM (Agência Nacional de Mineração), que é responsável por regular o setor e arrecadar os royalties cobrados sobre a produção mineral.

"É estratégico o fortalecimento da ANM, o qu

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A indústria da mineração no país investirá US$ 40,4 bilhões (cerca de R$ 200 bilhões) nos próximos cinco anos, afirmou na semana passada o Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração), em reportagem do jornal Folha de S.Paulo.

O segmento de minério de ferro concentra um terço dos aportes planejados, mas há também previsão de elevados recursos para fertilizantes e bauxita, cada um com previsão de investimentos de US$ 5,7 bilhões (cerca de R$ 28 bilhões) entre 2022 e 2026.

O volume total de recursos estimados é US$ 900 milhões (R$ 4,5 bilhões) inferior à projeção feita para o período entre 2021 e 2025 e inclui também aportes em descaracterização de barragens semelhantes às que se romperam em Brumadinho (MG) e Mariana (MG).

O presidente do Ibram, Raul Jungmann, criticou o contingenciamento de verbas da ANM (Agência Nacional de Mineração), que é responsável por regular o setor e arrecadar os royalties cobrados sobre a produção mineral.

"É estratégico o fortalecimento da ANM, o que infelizmente não tem se verificado no orçamento, na destinação dos recursos", disse Jungmann.

A avaliação do Ibram, a agência tem hoje poucos recursos de fiscalização e tecnológicos para cumprir seu papel. Jungmann diz que ela deveria ficar com cerca de 7% da arrecadação com royalties, que somou R$ 1,5 bilhão no primeiro trimestre, mas tem recebido apenas 1%.

A produção e o faturamento do setor mineral caíram nos primeiros três meses de 2022, diante da desaceleração da demanda chinesa, que tenta impedir uma nova onda de Covid-19 e reduziu sua produção de aço durante a Olimpíada de inverno.

O faturamento caiu 20% em relação ao primeiro trimestre de 2021, para R$ 56,2 bilhões. A produção recuou 13% no mesmo período, para 200 milhões de toneladas.

As fortes chuvas que caíram sobre Minas Gerais também contribuíram para o recuo.

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