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Indústria de máquinas agrícolas comemora desempenho em 2021

Entidades do setor projetam alta de até 60% nas vendas até o final do ano, mesmo com problema na oferta de peças e matérias-primas

Correio do povo

16/11/2021 11h00 | Atualizada em 16/11/2021 12h06

Capitalizados e focados na busca de melhores resultados na lavoura, os produtores rurais mantêm em ritmo acelerado as vendas de máquinas e implementos agrícolas.

De acordo com o vice-presidente regional do Rio Grande do Sul da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Hernane Cauduro, o setor espera encerrar o ano com um crescimento superior a 40% nos negócios no país em relação a 2020.

A expansão das áreas de cultivo de soja, decorrente dos bons preços atingidos pelo grão, contribui para esse desempenho, avalia o empresário.

Com a perspectiva de uma safra recorde, a indústria já projeta um avanço de 10% para o próximo ano. “Partindo de uma base que vai ser forte, é algo relevante”, diz Cauduro.

Entre os itens de maior demanda, o empresário destaca tratores e estruturas de estocagem, como silos e armazéns. “O agricultor está investindo, está entendendo que precisa ter capacidade para armazenar a safra e esperar o preço melhor para negociar (a colheita)”, afirma.

Para o Rio Grande do Sul, o preside

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Capitalizados e focados na busca de melhores resultados na lavoura, os produtores rurais mantêm em ritmo acelerado as vendas de máquinas e implementos agrícolas.

De acordo com o vice-presidente regional do Rio Grande do Sul da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Hernane Cauduro, o setor espera encerrar o ano com um crescimento superior a 40% nos negócios no país em relação a 2020.

A expansão das áreas de cultivo de soja, decorrente dos bons preços atingidos pelo grão, contribui para esse desempenho, avalia o empresário.

Com a perspectiva de uma safra recorde, a indústria já projeta um avanço de 10% para o próximo ano. “Partindo de uma base que vai ser forte, é algo relevante”, diz Cauduro.

Entre os itens de maior demanda, o empresário destaca tratores e estruturas de estocagem, como silos e armazéns. “O agricultor está investindo, está entendendo que precisa ter capacidade para armazenar a safra e esperar o preço melhor para negociar (a colheita)”, afirma.

Para o Rio Grande do Sul, o presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no Estado (Simers), Cláudio Bier, estima um incremento de 60% nas vendas deste ano ante o desempenho de 2020.

Segundo o executivo, o salto só não foi maior porque o setor ainda enfrenta problemas na oferta de componentes industriais e matérias-primas como o aço. “(No aço), a situação já melhorou, mas nos componentes eletrônicos ainda estamos com uma dificuldade muito grande”, observa.

A expectativa é que a demanda continue em alta, o que significa prazos esticados para a entrega dos pedidos. “As empresas estão vendendo para entrega em janeiro, fevereiro”, diz Bier.

Com unidade industrial em Dois Irmãos, a subsidiária brasileira da Mahindra contabilizou um salto de 97% em seus negócios de janeiro a setembro deste ano na comparação com o mesmo período de 2020, puxado pelas vendas de tratores na faixa de potência entre 70 cv e 80 cv.

No mercado gaúcho, a expansão foi de 133% no período, diz o diretor-geral de operações da empresa no Brasil, Jak Torretta Junior. Uma das razões para o desempenho foi a ampliação da rede de concessionárias da marca. “Temos 50 pontos de venda pelo país, concentrados na região Sul. E a gente vê uma adequação muito boa do nosso produto”, diz.

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