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Gestão de rejeitos passa a ser atividade integrada em mineradoras

Segundo a Metso Outotec, a abordagem mudou muito nos últimos cinco anos, com a disposição dos rejeitos passando a ser vista como uma ação multidisciplinar

Assessoria de Imprensa

12/10/2021 11h00

A gestão de rejeitos de processamento mineral passou por uma mudança significativa nos últimos cinco anos. Hoje, a abordagem das empresas do setor é de avaliar a disposição desses materiais em todos os aspectos de segurança, incluindo desde a desativação gradual das barragens até processos que reaproveitam a água utilizada, passando por sistemas de eficiência energética e pelas tecnologias de empilhamento a seco.

“Os profissionais responsáveis pela gestão de rejeitos tinham pouca comunicação com a área de processamento mineral, mas isso mudou nos últimos cinco anos”, argumenta João Nelson Silva, especialista em filtragem da empresa.

Segundo ele, o cenário atual é de integração entre as áreas e, mesmo que continuem atuando de forma independente, os profissionais entendem as demandas dos outros setores.

O especialista destaca que, na América Latina, já houve uma ampliação da base de conhecimento sobre a gestão de rejeitos de concentrados de metal, assim como ocorre com o minério de ferro no Brasil. A maturação a

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A gestão de rejeitos de processamento mineral passou por uma mudança significativa nos últimos cinco anos. Hoje, a abordagem das empresas do setor é de avaliar a disposição desses materiais em todos os aspectos de segurança, incluindo desde a desativação gradual das barragens até processos que reaproveitam a água utilizada, passando por sistemas de eficiência energética e pelas tecnologias de empilhamento a seco.

“Os profissionais responsáveis pela gestão de rejeitos tinham pouca comunicação com a área de processamento mineral, mas isso mudou nos últimos cinco anos”, argumenta João Nelson Silva, especialista em filtragem da empresa.

Segundo ele, o cenário atual é de integração entre as áreas e, mesmo que continuem atuando de forma independente, os profissionais entendem as demandas dos outros setores.

O especialista destaca que, na América Latina, já houve uma ampliação da base de conhecimento sobre a gestão de rejeitos de concentrados de metal, assim como ocorre com o minério de ferro no Brasil. A maturação aconteceu pela adoção de tecnologias que colocaram em campo o conhecimento acumulado nos últimos anos.

Os novos projetos (greenfield) já envolvem essa nova visão, que considera a produção de rejeitos na planta até a sua disposição final. De forma geral, o encaminhamento técnico é para o empilhamento dos rejeitos, em vez de sua destinação para as barragens.

“As tecnologias de tratamento de rejeitos estão maduras, houve uma rápida expansão de escala e a quantidade de dados em campo praticamente triplicou na América do Sul, assim como a quantidade de testes, desde os de espessamento de polpa até os de inspeção de geotecnia”, resume. “Ouse já, virou um trabalho do dia a dia.”

Para Silva, todavia, ainda falta uma maior clareza em termos de legislação sobre a questão, o que poderia ampliar a segurança das mineradoras em investir na adoção de novas tecnologias.

Nesse ponto, o especialista avalia que regras mais objetivas podem facilitar o desenvolvimento dos projetos e o plano geral de disposição de rejeitos. Do mesmo modo, os incentivos tributários também podem favorecer a adoção de tecnologias de empilhamento a seco, em contraposição à criação de barragens de rejeitos.

“Os dados de projetos reais em campo já mostram que, embora o investimento inicial em tecnologias de empilhamento a seco seja maior, o retorno compensa a longo prazo”, ele reforça.

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