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Desempenho apresentado pela indústria mineral quase dobra no 1º semestre de 2021

O desempenho apresentado pela indústria mineral nos primeiros 6 meses deste ano retrata a evolução crescente de preços e demandas internacionais, desde a retomada chinesa, decorrente do controle da pandemia

Conexão Mineral

27/07/2021 11h00 | Atualizada em 27/07/2021 11h20

Os valores de produção e o de tributos recolhidos pelo setor mineral cresceram cerca de 98% cada no 1º semestre de 2021 na comparação com o 1º semestre de 2020.

O valor das exportações apresentou comportamento semelhante: 91% de elevação. O saldo comercial de minérios, que é a diferença entre exportações e importações, mais que dobrou: 110,5%.

O desempenho apresentado pela indústria mineral nos primeiros 6 meses deste ano retrata a evolução crescente de preços e demandas internacionais, desde a retomada chinesa, decorrente do controle da pandemia naquele país.

Os dados da indústria mineral brasileira referentes ao 1º semestre e também ao 2º trimestre de 2021 foram apresentados na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram).

O Ibram ressalta que o dólar subiu de R$ 4,92 no 1º semestre de 2020 para R$ 5,38 no 1º semestre deste ano. Já a média de preços do minério de ferro – item mais exportado pelo setor mineral – mais que dobrou: variou de US$ 91,04 a tonelada para US$ 183,43 a to

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Os valores de produção e o de tributos recolhidos pelo setor mineral cresceram cerca de 98% cada no 1º semestre de 2021 na comparação com o 1º semestre de 2020.

O valor das exportações apresentou comportamento semelhante: 91% de elevação. O saldo comercial de minérios, que é a diferença entre exportações e importações, mais que dobrou: 110,5%.

O desempenho apresentado pela indústria mineral nos primeiros 6 meses deste ano retrata a evolução crescente de preços e demandas internacionais, desde a retomada chinesa, decorrente do controle da pandemia naquele país.

Os dados da indústria mineral brasileira referentes ao 1º semestre e também ao 2º trimestre de 2021 foram apresentados na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram).

O Ibram ressalta que o dólar subiu de R$ 4,92 no 1º semestre de 2020 para R$ 5,38 no 1º semestre deste ano. Já a média de preços do minério de ferro – item mais exportado pelo setor mineral – mais que dobrou: variou de US$ 91,04 a tonelada para US$ 183,43 a tonelada.

O minério de ferro teve cotação média, no 1º semestre de 2021, 101,5% maior do que no 1º semestre de 2020. Somado ao preço, temos também a elevação da produção mineral, causando uma elevação de 135% de aumento no faturamento deste minério.

Destaque também para o aumento substancial de outras commodities minerais, como cobre (65,8%), alumínio (41%), estanho (76,7%) e níquel (41,05%).

Além disso, é preciso considerar que o ouro teve um salto nos preços no início da pandemia. De lá até aqui, os preços permaneceram elevados e relativamente estáveis. A variação entre os preços do 1º semestre de 2020 e do 1º semestre de 2021 foi de 9,7%. No caso do ouro, o aumento de 46% no faturamento é muito maior do que o aumento observado no preço da commodity, indicando um aumento considerável na produção.

Em volume, a produção mineral brasileira (PMB), segundo estima o Ibram, evoluiu 2% na comparação entre os semestres, passando de 525 milhões de toneladas para 535 milhões de toneladas. Em valor, a produção saltou de R$ 75,3 bilhões para R$ 149 bilhões (98% a mais).

O aumento estimado na produção é atribuído ao setor como um todo. Valores de produção estimados pelo Ibram têm base na produção histórica dos seguintes bens minerais: Agregados Construção, Minério de Ferro, Bauxita, Fosfato, Manganês, Alumínio Primário, Potássio Concentrado, Cobre Contido, Zinco Concentrado, Liga de Nióbio, Níquel Contido, Ouro.

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