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Área de consórcios de máquinas agrícolas tem forte crescimento

Segundo pesquisa recém-concluída pela assessoria econômica da Abac, em agosto, 145,9 mil agricultores ou pecuaristas participavam de algum consórcio para adquirir uma máquina

Assessoria de Imprensa

02/11/2021 11h00

Aquecidas no país nos últimos anos, graças a uma sequência de safras com margens positivas para os produtores, sobretudo de grãos, as vendas de máquinas agrícolas também encontram nos consórcios uma frente de negócios em expansão.

Segundo pesquisa recém-concluída pela assessoria econômica da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), em agosto, 145,9 mil agricultores ou pecuaristas participavam de algum consórcio para adquirir uma máquina, 20,8% mais que no mesmo mês de 2020 e 63,4% acima de agosto de 2015. O número representou 33,3% dos consorciados ativos no segmento de veículos pesados.

Levando-se em conta que o prazo médio desses consórcios era de 127 meses e que o crédito médio por participante chegava a R$ 353,1 mil (a taxa média de administração é de 0,1% por mês), o valor total envolvido nesses superava R$ 51 bilhões – ou mais de R$ 5 bilhões por ano.

Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), as vendas doméstic

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Aquecidas no país nos últimos anos, graças a uma sequência de safras com margens positivas para os produtores, sobretudo de grãos, as vendas de máquinas agrícolas também encontram nos consórcios uma frente de negócios em expansão.

Segundo pesquisa recém-concluída pela assessoria econômica da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), em agosto, 145,9 mil agricultores ou pecuaristas participavam de algum consórcio para adquirir uma máquina, 20,8% mais que no mesmo mês de 2020 e 63,4% acima de agosto de 2015. O número representou 33,3% dos consorciados ativos no segmento de veículos pesados.

Levando-se em conta que o prazo médio desses consórcios era de 127 meses e que o crédito médio por participante chegava a R$ 353,1 mil (a taxa média de administração é de 0,1% por mês), o valor total envolvido nesses superava R$ 51 bilhões – ou mais de R$ 5 bilhões por ano.

Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), as vendas domésticas no segmento agrícola somaram cerca de R$ 40 bilhões no ano passado.

Conforme a pesquisa da Abac, 48,3% dos participantes de consórcios de máquinas agrícolas em agosto eram produtores rurais pessoas físicas e 51,7% eram pessoas jurídicas. Entre as pessoas físicas, 11,4% tinham entre 18 e 30 anos, 49,5% de 31 a 45 anos e 39,1% mais que 45 anos. Do total, 88% eram agricultores e o restante, pecuaristas.

Opção para os pequenos – A pesquisa aponta, também, que os pequenos produtores recorrem mais à modalidade. Do total de agosto, 50% tinham propriedades de até 50 hectares; 30%, de 51 a 300 hectares; e 20%, área de superiores a 301 hectares.

Ao levar em consideração as adesões de novos consorciados na área de veículos pesados como um todo (que incluem veículos para o transporte rodoviário de cargas e passageiros, além das máquinas agrícolas), as vendas de 113 mil novas cotas de janeiro a agosto apresentaram pico em maio (23,1 mil).

Distribuídos pelo país, esses novos consorciados mostraram-se mais presentes no Sudeste (41,7% do total). Em seguida vieram as regiões Sul (24,4%), Centro-Oeste (20,5%), Nordeste (8,2%) e Norte (5,2%).

“Apesar das dificuldades enfrentadas com a pandemia desde o ano passado, os consórcios de bens voltados ao agronegócio têm ratificado sua importância no planejamento a médio e longo prazos, com a entrada crescente de novos consorciados mais conscientes da essência da educação financeira”, diz Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da Abac.

Segundo ele, o segmento tem crescido por ser um caminho simples e econômico. “O consórcio, quando comparado com algumas dificuldades verificadas para a oferta de outras linhas de crédito – limitações de prazos e burocracia, entre outras –, é mais atrativo”. Há 23 administradoras de consórcios que incluem máquinas agrícolas no país.

O levantamento da Abac constatou ainda que, dos créditos ofertados por ocasião das contemplações, 61,7% dos consorciados optaram por tratores, 11,1% por colheitadeiras e 0,3% por semeadoras e plantadoras.

Face à diversidade de aplicações, 23,4% preferiram outros tipos de equipamentos e implementos e 3,5% optaram por receber o crédito em espécie, de acordo com as regras estabelecidas pelo Banco Central do Brasil. No total geral, estão incluídos 66,5% de bens novos e 33,5% de seminovos.

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