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Revista M&T - Ed.221 - Março 2018
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Lançamento

Reforço na linha

Ao lançar novas versões de pás carregadeiras da marca SEM, a Caterpillar reafirma sua confiança em uma recuperação mais forte das vendas de equipamentos pesados no Brasil

Quando a Caterpillar diz em público que está confiante na recuperação das vendas de equipamentos no Brasil, até os ânimos da plateia melhoram. A fabricante é reconhecida por antecipar estratégias baseadas em estudos sobre os rumos da economia, fazendo cortes ou contratações com antecedência, conforme as devidas necessidades. Em um encontro realizado em janeiro, por exemplo, visando à apresentação das novas pás carregadeiras SEM618D e SEM636D, o presidente da empresa no Brasil, Odair Renosto, falou sobre as evidências de recuperação da atividade em todos os setores da infraestrutura brasileira.

De acordo com ele, a expectativa para 2018 é acompanhar o crescimento de 10% a 15% do mercado brasileiro. Em dezembro, ressalta, o mercado apresentou uma alta movimentação de vendas, considerada atípica para a época. “O mês de janeiro também seguiu uma tendência animadora e isso nos dá otimismo, mesmo conscientes de que este será um período eleitoral”, analisa Renosto. “Continuamos investindo durante esses anos de economia difícil no Brasil e, agora, percebemos que estávamos no caminho certo.”

O evento foi específico para apresentação das novas pás carregadeiras da SEM, marca chinesa que integra o portfólio da Caterpillar e que, na ótica de Cristiano Trevizam, gerente comercial da SEM para a América Latina, trabalha em conjunto com a controladora. “As duas marcas se complementam no canteiro de obras, sem concorrerem entre si”, pontua. “Desde quando a Caterpillar adquiriu a marca, sempre manteve o propósito de comercializá-la como uma linha complementar, para dar apoio e suporte à produção das máquinas Cat em obras de construção pesada, mineração, industriais e no agronegócio.”

PERFORMANCE

Contudo, como entregam performances distintas, os custos são diferentes. O modelo 618D, por exemplo, é indicado para carregamento de material em depósitos de material de construção, aplicações agrícolas e florestais mediante o uso de acessórios como garfos pallet e de feno, caçambas com engate rápido seguro e caçambas trituradoras.

Partindo desse pressuposto, as máquinas não portam a tecnologia sofisticada dos equipam


Quando a Caterpillar diz em público que está confiante na recuperação das vendas de equipamentos no Brasil, até os ânimos da plateia melhoram. A fabricante é reconhecida por antecipar estratégias baseadas em estudos sobre os rumos da economia, fazendo cortes ou contratações com antecedência, conforme as devidas necessidades. Em um encontro realizado em janeiro, por exemplo, visando à apresentação das novas pás carregadeiras SEM618D e SEM636D, o presidente da empresa no Brasil, Odair Renosto, falou sobre as evidências de recuperação da atividade em todos os setores da infraestrutura brasileira.

De acordo com ele, a expectativa para 2018 é acompanhar o crescimento de 10% a 15% do mercado brasileiro. Em dezembro, ressalta, o mercado apresentou uma alta movimentação de vendas, considerada atípica para a época. “O mês de janeiro também seguiu uma tendência animadora e isso nos dá otimismo, mesmo conscientes de que este será um período eleitoral”, analisa Renosto. “Continuamos investindo durante esses anos de economia difícil no Brasil e, agora, percebemos que estávamos no caminho certo.”

O evento foi específico para apresentação das novas pás carregadeiras da SEM, marca chinesa que integra o portfólio da Caterpillar e que, na ótica de Cristiano Trevizam, gerente comercial da SEM para a América Latina, trabalha em conjunto com a controladora. “As duas marcas se complementam no canteiro de obras, sem concorrerem entre si”, pontua. “Desde quando a Caterpillar adquiriu a marca, sempre manteve o propósito de comercializá-la como uma linha complementar, para dar apoio e suporte à produção das máquinas Cat em obras de construção pesada, mineração, industriais e no agronegócio.”

PERFORMANCE

Contudo, como entregam performances distintas, os custos são diferentes. O modelo 618D, por exemplo, é indicado para carregamento de material em depósitos de material de construção, aplicações agrícolas e florestais mediante o uso de acessórios como garfos pallet e de feno, caçambas com engate rápido seguro e caçambas trituradoras.

Partindo desse pressuposto, as máquinas não portam a tecnologia sofisticada dos equipamentos da famosa marca norte-americana, sendo direcionadas para atender à produtividade sem requerer altos investimentos, tanto na aquisição como nos gastos operacionais.

De qualquer forma, a Caterpillar também fabrica equipamentos com as mesmas faixas de peso e capacidades e, por isso, Trevizam sublinha a importância de a rede distribuidora deixar claro aos clientes o diferencial das especificações de cada equipamento. “O dimensionamento é feito conforme as condições de operação e necessidade da produção de cada cliente”, comenta o gerente. “Os vendedores são orientados a conhecer bem a realidade do negócio do comprador, para indicarem a melhor opção entre as duas marcas.”

NOVIDADES

A pá carregadeira SEM618D é um equipamento compacto com capacidade de carga de 1.800 kg. Segundo a fabricante, a caçamba dessa máquina proporciona 10% a mais de capacidade em cada carregamento, com fator de enchimento de 110%. Esse novo modelo também teve a estrutura do chassi alongada em 50 mm, para aumentar a estabilidade da operação e possibilitar um bom raio de giro em espaços reduzidos.

Em relação ao modelo anterior, a transmissão e o sistema de freios também receberam melhorias. Os freios agora possuem duplo acionamento e proteção para os discos, enquanto a transmissão ganhou novos componentes em todos os rolamentos. “O motor da marca YTO possui classificação Tier III e entrega 84 hp, conciliando agilidade operacional com baixo consumo de combustível”, aponta Trevizam.

Já a nova versão da pá carregadeira 636 tem capacidade para 3.000 kg de carga e traz caçamba de 1,5 a 2,5 m3. Além disso, o motor Cummins Tier III com 130 hp de potência promete trocas de marchas mais suaves e precisas à carregadeira. A 636D também inclui um sistema de arrefecimento com radiador otimizado, para temperaturas em ambientes de operação de até 50oC, sem perder o desempenho, garante a fabricante. A cabine é confortável, com painel integrado e joystick, concebida para proporcionar segurança e ergonomia ao operador. “Além disso, o sistema de engate rápido incorporado possibilita uma diversidade de aplicações nos setores da construção, reciclagem, agroindustrial e ceramista”, completa o executivo.

ATENDIMENTO

A marca SEM desembarcou no Brasil em 2009, época em que o mercado de construção estava a pleno vapor. Quando a crise fez muitas empresas irem embora do país, a SEM – que tem a chancela da Caterpillar – foi uma das poucas chinesas que permaneceram com projetos de longo prazo no Brasil.

No mercado interno, as peças e componentes dos equipamentos da marca foram integrados pela Caterpillar em seus próprios Centros de Distribuição de Peças, como o CD da fábrica de Piracicaba (SP), que abastece clientes dos países sul-americanos. De acordo com Trevizam, nos próximos meses todos os CDs contarão com, pelo menos, 2.200 itens da marca SEM, com pedidos selecionados dentro dos mesmos critérios de prioridade das peças originais da Caterpillar.

Já em âmbito global, a rede de revendedores está distribuída por cerca de 30 países da América Latina, África, Oriente Médio, Rússia e Sudeste Asiático. Nesse sentido, a estratégia adotada para a distribuição das máquinas SEM é trabalhar com os países de classificação I e II, ou seja, mercados que atualmente não exigem recursos avançados para controle de emissão de gases. Assim, de todos os continentes, a marca ainda não pode entrar em países europeus e norte-americanos, nem na Austrália.

Embora ainda exista certa resistência em relação ao produto chinês (cada vez menor, é verdade), a Caterpillar mantém mais de dez fábricas operantes no país asiático. “Os equipamentos são produzidos nas fábricas da Cat e a rede de distribuidores também é a mesma, porém com revendedores diferentes”, reforça Trevizam, apontando para um dos aspectos que mais atraem críticas à indústria chinesa ao redor do mundo – e que a empresa não mede esforços para superar.

Saiba mais:

SEM: http://en.china-sg.com

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