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Revista M&T - Ed.241 - Fev/Mar 2020
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Empresa

Impulso de crescimento

Com o emplacamento de 12.755 caminhões, a Scania registrou um crescimento de quase 47,5% em 2019, impulsionado pela recuperação inclusive do segmento fora de estrada
Por Marcelo Januário (Editor)

No maior volume de caminhões movimentado nos últimos cinco anos, a Scania emplacou 12.755 unidades nas categorias acima de 16 t em 2019.

Sustentado pela Nova Geração de veículos, o desempenho no país garantiu uma alta de 47,6% em relação ao ano anterior, quando foram comercializadas 8.643 unidades de semipesados e pesados, enquanto a participação de mercado da marca subiu de 16,4% para 17% no ano.
Em pesados, de longe o principal nicho de atuação da montadora, o crescimento das vendas ficou acima da média do mercado, chegando a 57,7%.

A marca emplacou 12.667 caminhões, contra 8.031 unidades em 2018, elevando a participação de 23,1% para 24,5%. Em semipesados, foram emplacadas 88 unidades, com participação de 0,4%.

A demanda brasileira por veículos e pacotes de manutenção – a maior do mundo para a marca – foi impulsionada principalmente por aplicações como agronegócio, cargas gerais e transporte frigorificado, mas o segmento fora de estrada também surpeendeu, movimentando 1.314 unidades, quase o triplo em relação ao ano anterior, no maior volume de vendas obtido nos últimos anos.

Alçado ao segundo lugar do ranking geral de pesados da indústria, o recém-lançado modelo R450 teve 5.348 modelos registrados (90% desse volume na versão 6x2), garantindo 10,3% de participação em seu primeiro ano de mercado. “O segmento de grãos, que teve outro recorde de produção batido, puxou a ampliação e renovação das frotas, demandando uma quantidade adicional de caminhões”, comenta Silvio Munhoz, diretor comercial da Scania no Brasil.

Já o modelo Heavy Tipper 8x4, carro-chefe para o segmento fora de estrada, alcançou a marca de 450 unidades, quase 30% do volume total registrado no ano neste nicho. “Na mineração, o primeiro semestre foi bem tímido, a ponto de acharmos que o ano estava perdido”, posiciona Fabricio Vieira, g


No maior volume de caminhões movimentado nos últimos cinco anos, a Scania emplacou 12.755 unidades nas categorias acima de 16 t em 2019.

Sustentado pela Nova Geração de veículos, o desempenho no país garantiu uma alta de 47,6% em relação ao ano anterior, quando foram comercializadas 8.643 unidades de semipesados e pesados, enquanto a participação de mercado da marca subiu de 16,4% para 17% no ano.
Em pesados, de longe o principal nicho de atuação da montadora, o crescimento das vendas ficou acima da média do mercado, chegando a 57,7%.

A marca emplacou 12.667 caminhões, contra 8.031 unidades em 2018, elevando a participação de 23,1% para 24,5%. Em semipesados, foram emplacadas 88 unidades, com participação de 0,4%.

A demanda brasileira por veículos e pacotes de manutenção – a maior do mundo para a marca – foi impulsionada principalmente por aplicações como agronegócio, cargas gerais e transporte frigorificado, mas o segmento fora de estrada também surpeendeu, movimentando 1.314 unidades, quase o triplo em relação ao ano anterior, no maior volume de vendas obtido nos últimos anos.

Alçado ao segundo lugar do ranking geral de pesados da indústria, o recém-lançado modelo R450 teve 5.348 modelos registrados (90% desse volume na versão 6x2), garantindo 10,3% de participação em seu primeiro ano de mercado. “O segmento de grãos, que teve outro recorde de produção batido, puxou a ampliação e renovação das frotas, demandando uma quantidade adicional de caminhões”, comenta Silvio Munhoz, diretor comercial da Scania no Brasil.

Já o modelo Heavy Tipper 8x4, carro-chefe para o segmento fora de estrada, alcançou a marca de 450 unidades, quase 30% do volume total registrado no ano neste nicho. “Na mineração, o primeiro semestre foi bem tímido, a ponto de acharmos que o ano estava perdido”, posiciona Fabricio Vieira, gerente da área de off-road da Scania. “Mas o segundo semestre surpreendeu positivamente, chegando a ser o segundo melhor ano da marca na mineração.”

E as perspectivas seguem positivas. Na comparação com o ano passado, a Scania acredita que o mercado geral de caminhões possa crescer de 10% a 15% na faixa acima de 16 t, enquanto o portfólio de programas de manutenção (carteira de planos ativos) deve registrar uma evolução de 33%, alcançando 21 mil veículos.

“Para 2020, a perspectiva é de crescer mais 15% e, quem sabe, ganhar um pouco mais de participação dos nossos concorrentes.”

FORA DE ESTRADA

No segmento fora de estrada, especificamente, o mercado foi surpreendido positivamente no ano passado pelo início da desmobilização de barragens a montante pelas grandes mineradoras, após o desastre de Brumadinho. “Houve até falta de caminhão 6x4, e eles tiveram de ir para modelos de menor potência da concorrência para atender a esse mercado”, diz Vieira. “Hoje, por conta do problema com o vírus na China, o mercado está dando uma segurada neste primeiro trimestre, que está um pouco tímido em relação a veículos para produção, mas continua forte em relação às barragens.”

Mercado de veículos pesados a gás já é realidade para a montadora no país

No mercado de cana, acrescenta o executivo, as usinas começaram a se capitalizar, apesar de muitas ainda estarem mal financeiramente. “Mas como a frota de cana estava muito envelhecida, houve duas ou três grandes renovações entre dezembro e janeiro, para o começo da safra em março”, ele comenta. “E o número do mercado de cana vai aumentar muito neste ano, enquanto o mercado florestal também está vindo buscar muito caminhão.”

Já no mercado de light construction (construção urbana), um mercado que estava “praticamente morto” há quatro anos, a demanda foi mais forte no ano passado. “Não é um volume muito expressivo, mas vendemos 150 unidades para este segmento, com destaque para o modelo P320 6x4”, cita Vieira. “Sozinho, esse mercado é maior do que o vocacional inteiro, mas estava muito adormecido.”

Na construção pesada, por sua vez, as obras de infraestrutura ainda permanecem paradas, o que tem levado grandes construtoras a mudar o foco, migrando para o setor de mineração. Mesmo assim, a Scania acompanha a movimentação. “Estamos acompanhando as rodadas de concessões, principalmente obras de duplicação e conservação de estradas no Centro-Oeste, para escoar a safra de grãos do país, que vão movimentar muito esse mercado de vocacionais”, acredita o especialista, que projeta um mercado de 1.600 veículos para o segmento em 2020. “As empresas estão buscando crédito para comprar equipamentos, mas agora aparece muito a questão de compliance, de acordos de leniência, se podem voltar a negociar. De modo que ainda existe essa dificuldade nas grandes construtoras, que estão muito mais austeras, mas acreditamos que o mercado vai voltar.”

APOSTAS PARA O ANO

Outra aposta forte da Scania são os caminhões movidos a combustíveis alternativos, como é o caso dos modelos a gás – GNV (Gás Natural Veicular) e GNL (Gás Natural Liquefeito) –, que já vêm sendo testados ou mesmo utilizados por embarcadores importantes como Unilever, Pepsico, Citrosuco, Coca-Cola (através de engarrafadores), Syngenta, Ambev e outros. A diferença entre os modelos está na instalação dos tanques, específicos para o armazenamento conforme o estado físico do combustível: líquido por resfriamento (GNL) ou gasoso por pressurização (GNV).

Carro-chefe para o segmento fora de estrada, o modelo Heavy Tipper alcançou 450 unidades no ano passado.

Em mais um passo importante, a montadora anunciou que dará início à produção local de caminhões movidos a gás em sua fábrica em São Bernardo do Campo (SP). Com isso, a empresa iniciará as entregas já a partir de abril, sendo que o início das vendas de ônibus a gás se dará no segundo semestre. “Para nós, o gás já é uma realidade”, diz Roberto Barral, vice-presidente de operações comerciais da Scania Brasil. “Queremos ser pioneiros nesse movimento de transição sustentável do transporte.”

O segmento de motores para OEMs de grupos geradores também é citado pela montadora como de grande potencial. No ano passado, a empresa registrou resultados positivos nesse nicho em função de alguns projetos de regionalização de energia elétrica, principalmente no Norte do país.

“Foram vendidos mais de 700 motores para essas aplicações e pequenas centrais de energia instaladas em várias regiões do estado da Amazônia para geração distribuída de energia elétrica”, comenta Munhoz. “Com a economia se aquecendo, a geração de energia elétrica de fonte hidráulica não vai ser suficiente, trazendo a necessidade de aporte de energia gerada por motores, inclusive a gás.”

Saiba mais:
Scania: www.scania.com/br/pt/home

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