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Revista M&T - Ed.241 - Fev/Mar 2020
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Empresa

Desempenho histórico

Com recordes de faturamento e vendas em 2019, o Grupo Volvo obtém resultados que superam a média do mercado e retoma a liderança no segmento de caminhões pesados no país
Por Marcelo Januário (Editor)

O ano de 2019 foi histórico para o Grupo Volvo no Brasil. No ano passado, o conglomerado obteve o melhor resultado de sua história de quatro décadas no país, com um faturamento recorde de 9,3 bilhões de reais (+14%) e um volume inédito de vendas não só no segmento de caminhões pesados, seu principal produto em âmbito global, mas também no de semipesados.

Acima da média geral do mercado, o desempenho está em linha com os resultados obtidos pelo grupo no mundo, com as vendas totais atingindo a marca de 432 bilhões de coroas suecas, além de um avanço também recorde de 11,1% na margem operacional. “No mundo, houve desenvolvimento em todas as áreas de negócios, mais notadamente em caminhões e equipamentos para construção”, relata Wilson Lirmann, presidente do Grupo Volvo na América Latina.

Na região como um todo, a Volvo retornou aos patamares de vendas anteriores à crise ao entregar 20.665 veículos (+39%), sendo 18% desse volume de exportações para países como Argentina (1.179 unidades), Peru (1.292 unidades) e Chile (1.182 unidades). Segundo maior mercado da marca no mundo, o Brasil viu as vendas subirem 58,7% no segmento de pesados acima de 16 t, com entregas de 14.505 unidades no ano, contra 9.138 unidades em 2018, o que lhe valeu a retomada da liderança no mercado nacional do segmento.

Como consequência, os números positivos alavancaram a participação de mercado, que subiu para 28% em pesados e 10,1% em semipesados. Incluindo todos os segmentos, o share chegou a 22,5%, o maior da história da marca no país. “Isso tudo é resultado de um movimento acentuado de renovação de frotas no país, frente ao custo operacional que começa a subir demais”, pondera Alcides Cavalcanti, diretor comercial de caminhões da Volvo. “Mas também há a questão da busca de excelência dos embarcadores junto aos transportadores.”

Nesse sentido, o diretor acentua qu


O ano de 2019 foi histórico para o Grupo Volvo no Brasil. No ano passado, o conglomerado obteve o melhor resultado de sua história de quatro décadas no país, com um faturamento recorde de 9,3 bilhões de reais (+14%) e um volume inédito de vendas não só no segmento de caminhões pesados, seu principal produto em âmbito global, mas também no de semipesados.

Acima da média geral do mercado, o desempenho está em linha com os resultados obtidos pelo grupo no mundo, com as vendas totais atingindo a marca de 432 bilhões de coroas suecas, além de um avanço também recorde de 11,1% na margem operacional. “No mundo, houve desenvolvimento em todas as áreas de negócios, mais notadamente em caminhões e equipamentos para construção”, relata Wilson Lirmann, presidente do Grupo Volvo na América Latina.

Na região como um todo, a Volvo retornou aos patamares de vendas anteriores à crise ao entregar 20.665 veículos (+39%), sendo 18% desse volume de exportações para países como Argentina (1.179 unidades), Peru (1.292 unidades) e Chile (1.182 unidades). Segundo maior mercado da marca no mundo, o Brasil viu as vendas subirem 58,7% no segmento de pesados acima de 16 t, com entregas de 14.505 unidades no ano, contra 9.138 unidades em 2018, o que lhe valeu a retomada da liderança no mercado nacional do segmento.

Como consequência, os números positivos alavancaram a participação de mercado, que subiu para 28% em pesados e 10,1% em semipesados. Incluindo todos os segmentos, o share chegou a 22,5%, o maior da história da marca no país. “Isso tudo é resultado de um movimento acentuado de renovação de frotas no país, frente ao custo operacional que começa a subir demais”, pondera Alcides Cavalcanti, diretor comercial de caminhões da Volvo. “Mas também há a questão da busca de excelência dos embarcadores junto aos transportadores.”

Nesse sentido, o diretor acentua que a montadora fez sua parte ao introduzir novidades de alta tecnologia durante o ano, como o sistema de aceleração inteligente da Linha F, melhorando a performance de consumo dos caminhões, principalmente em operações mais severas, de semirreboques de 7 e 9 eixos, por exemplo. “Além disso, houve investimentos em novas tecnologias como os caminhões-conceito elétricos (FE e FL), de 16 e 23 t, que já começaram a ser comercializados, assim como o 1º caminhão pesado totalmente elétrico da indústria, apresentado no final do ano”, completa Lirmann.

DESEMPENHO

Modelo FMX com configuração de hexatrem foi um dos destaques da Volvo no ano

No portfólio, o principal destaque da Volvo em 2019 foi o pesado FH 540 6x4, o caminhão mais vendido no Brasil (7.135 unidades emplacadas) e na América Latina (7.271 unidades). “Fechamos negócios de peso como a venda de 320 caminhões para a transportadora Transben, sendo 250 FH e 70 VM para transporte de carga fracionado, além da IC Transportes, que comprou 300 unidades a serem entregues ao longo do ano para renovação e ampliação da frota”, informa Cavalcanti. “Outro destaque foi a venda para a Suzano de 19 unidades do FMX para tracionar hexatrens, composições de 52 m com seis semirreboques e capacidade de 200 t de toras por viagem dentro de fazendas.”

Já em semipesados, segmento em que a marca compete com a Linha VM, o crescimento foi de 55,5% (2.339 unidades), também o maior do mercado, ao passo que a média da categoria ficou em 30%. “Para 2020, a expectativa é de um crescimento de até 15% no mercado de caminhões acima de 16 t, notadamente neste segmento de semipesados, mais conectado ao consumo e ao nível do emprego”, projeta Lirmann.

Além das vendas de produtos novos, a Volvo também registrou um crescimento significativo de 12% na comercialização de veículos seminovos, com 1.500 unidades vendidas no ano. “Temos trazido os pequenos clientes para o programa, com a opção de taxas diferenciadas”, diz Cavalcanti, destacando ainda que a área de serviços também ganhou impulso com a consolidação do e-commerce de peças da marca, que triplicou as vendas em 2019.

No segmento de ônibus, a Volvo entregou 744 chassis no Brasil, volume 73% superior ao do ano anterior. “Para 2020, esperamos um crescimento de 10% no segmento urbano”, projeta Fabiano Todeschini, presidente da Volvo Buses Latin America.

FINANCIAMENTOS

Na Volvo Financial Services (VFS), que tem no Brasil seu segundo maior mercado global, o crescimento em financiamentos foi de 80% em 2019 (sendo 81% do total para compra de caminhões, 13% de ônibus e 6% de equipamentos de construção).

O braço financeiro também registrou aumento de 20% em seguros de caminhões, 50% em seguros de cargas e 22% em novos volumes de cartas de crédito de consórcios, um produto que só existe no Brasil. “Atingimos 1 bilhão de reais com esse produto, que é importante para o pequeno cliente sem experiência de crédito e também para renovação da frota do médio e do grande frotista”, frisa Ruy Meirelles, presidente da VFS Brasil, que já participa em 40% das vendas do grupo no país.

Por falar em investimentos, o grupo anunciou o aporte de mais 1 bilhão de reais na América Latina até 2023, incluindo investimentos na rede de serviços e, principalmente, na evolução de produtos de todas as linhas de negócios, impulsionando a produção em direção à Indústria 4.0. “Trata-se de uma jornada, e não de um evento isolado”, ressalta Lirmann.

Para executivo, retomada da infraestrutura está encaminhada

Para Lirmann, retomada da infraestrutura é imprescindível para atrair investimentos e gerar empregos

O segmento fora de estrada – que inclui os chamados modelos vocacionais para aplicações de construção, mineração, madeira e cana – já representa 10% das entregas da Volvo no país. A linha, todavia, ainda depende de uma retomada mais forte das obras de infraestrutura para acelerar. “Este foi um dos setores que mais sofreram com a crise e ainda tem muito a recuperar, mas já registrou crescimento no último ano”, comenta o presidente do grupo na América Latina, Wilson Lirmann.

Segundo ele, a retomada da infraestrutura é um problema complexo, mas ao menos já existe um diagnóstico. “Existe uma metodologia no sentido do que precisa ser atacado e quais são os pontos que somam para a competitividade”, afirma. “Temos duas agendas, conduzidas pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, e pelo secretário de Desestatização, Salim Mattar, que podem criar um movimento de foco do Estado nas áreas de maior interesse, de liberar recursos para investir em funções em que só ele pode exercer, assim como de envolver a iniciativa privada na solução de problemas de infraestrutura, de gestão das áreas em que tem mais competência.”

O executivo avalia que o impacto das concessões talvez não se dê neste ou nem mesmo no próximo ano, mas o processo precisa começar para se estabelecer uma direção e, com isso, estimular a intenção de investimento e gerar empregos. “Essa agenda está correta, e me parece que o governo aprendeu com iniciativas do ano passado, algumas que deram certo, outras nem tanto”, diz. “É claro que todas essas questões são de longo prazo e passam pelo debate democrático. O importante é continuarmos perseguindo e discutindo isso como sociedade.”

Saiba mais:
Volvo Group: www.volvogroup.com.br

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