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Revista M&T - Ed.75 - Fev/Mar 2003
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APLICAÇÃO

As “PCs” embarcadas no meio do rio.

Alguns empreiteiros, como a 0 Martin, encontraram na PC 200-6 a opção ideal para serviços de escavação no rio Tietê.

Sabe-se que, na obra de rebaixamento da calha do Tietê, em São Paulo, as condições operacionais são bastante severas, principalmente para as escavadeiras que trabalham embarcadas. Em muitos casos, braço e caçamba trabalham na maior parte do tempo submersos. Com isso, é de se esperar uma aceleração no processo de desgaste e corrosão dos componentes, mesmo porque o material escavado é agressivo. O operador também tem que ter grande habilidade porque, a qualquer momento, pode estar puxando uma pedra e trincar a caçamba. Há também a princípio uma outra limitação para as escavadeiras hidráulicas que trabalham embarcadas. Embora não tenham desgaste de material rodante, operam com a barcaça do lado e o giro fica limitado de 30 a 180 graus. Várias opções em equipamentos e acessórios vêm sendo testadas e as grandes marcas têm pelo menos um de seus modelos sendo utilizados na obra.


A O. Martin, uma das empreiteiras que realizam serviços de escavação em vários trechos do rio, parece ter encontrado a escavadeira ideal para trabalhar nessas condições operacionais. A empresa mantém mobilizadas no local cinco escavadeiras Komatsu PC200-6 e está a ponto de introduzir uma sexta unidade similar quando acabar de implantar um engenhoso sistema combinado escavadeira/correia transportadora para acelerar o processo de remoção de material do leito do rio. “A PC200-6 é uma máquina, a um só tempo, ágil e robusta, que se iguala às concorrentes de maior porte na carga de rocha e é imbatível trabalhando com material mais solto”, diz Ubirajara Martins, diretor e responsável direto na Martin pela operação. Ele lembra que uma das PCs 200 mobilizadas no Tietê, já havia


Alguns empreiteiros, como a 0 Martin, encontraram na PC 200-6 a opção ideal para serviços de escavação no rio Tietê.

Sabe-se que, na obra de rebaixamento da calha do Tietê, em São Paulo, as condições operacionais são bastante severas, principalmente para as escavadeiras que trabalham embarcadas. Em muitos casos, braço e caçamba trabalham na maior parte do tempo submersos. Com isso, é de se esperar uma aceleração no processo de desgaste e corrosão dos componentes, mesmo porque o material escavado é agressivo. O operador também tem que ter grande habilidade porque, a qualquer momento, pode estar puxando uma pedra e trincar a caçamba. Há também a princípio uma outra limitação para as escavadeiras hidráulicas que trabalham embarcadas. Embora não tenham desgaste de material rodante, operam com a barcaça do lado e o giro fica limitado de 30 a 180 graus. Várias opções em equipamentos e acessórios vêm sendo testadas e as grandes marcas têm pelo menos um de seus modelos sendo utilizados na obra.


A O. Martin, uma das empreiteiras que realizam serviços de escavação em vários trechos do rio, parece ter encontrado a escavadeira ideal para trabalhar nessas condições operacionais. A empresa mantém mobilizadas no local cinco escavadeiras Komatsu PC200-6 e está a ponto de introduzir uma sexta unidade similar quando acabar de implantar um engenhoso sistema combinado escavadeira/correia transportadora para acelerar o processo de remoção de material do leito do rio. “A PC200-6 é uma máquina, a um só tempo, ágil e robusta, que se iguala às concorrentes de maior porte na carga de rocha e é imbatível trabalhando com material mais solto”, diz Ubirajara Martins, diretor e responsável direto na Martin pela operação. Ele lembra que uma das PCs 200 mobilizadas no Tietê, já havia trabalhado no rio, durante dois anos, na primeira fase das obras de aprofundamento da calha, e depois operou embarcada durante o ano de 2002 na execução de um aterro (30.000 m3 de areia) na região da Ribeira, em Salvador (BA). “Ela tomou muito banho de mar, a dois quilômetros da costa, e está aí, com 7.000 horas, sem maiores problemas”.

Segundo ele, no Tietê as PCs trabalham diuturnamente em um regime de 20 horas por dia, de segunda a sábado, com ótima produtividade e sem apresentar maiores problemas. “A PC 200 atende plenamente a operação. A força de escavação exigida está abaixo do limite, e o raio de giro requerido é pequeno (de 90 a 120 °), proporcionando um ciclo de trabalho de 2,5 carregamentos por minuto”. Ubirajara Martins credita essa performance à tecnologia embarcada na PC200 e também a alguns recursos adicionais introduzidos na operação pela O Martin, baseados na experiência anterior da empresa em escavação subaquática. A O Martin, por exemplo, desenvolveu a sua própria plataforma flutuante. Ela tem um rebaixo na parte dianteira, feito sob medida para acomodar a PC 200, fazendo com que ela trabalhe praticamente no nível da água. Com isso, garante-se, quando necessário, uma escavação em profundidade entre 5,8 e 6,2 metros.

A O. Martin também procura cumprir criteriosamente a etapa anterior à escavação — o desmonte - assegurando uma detonação eficiente, para garantir maior fragmentação do material rochoso presente em alguns trechos do leito do rio. “Os materiais são muito variáveis, de argila compactada e “taguá” a rocha pura. E, nesse último caso, o que conta mesmo é uma detonação bem feita e caçamba com dentes para rocha”.

A performance também depende, lembra Ubirajara Martins, de cuidados específicos em relação à manutenção. Além dos procedimentos rotineiros de preventiva, uma operação como essa demanda uma lubrificação de pinos e buchas de 3 a 4 vezes por dia. “A lança trabalha mergulhada e a água aqui é uma emulsão extremamente corrosiva. Basta dizer que trocamos mensalmente as buchas dos eixos dos nossos barcos. Em operações marítimas, isso é feito uma vez por ano”.

No planejamento da Martin, o próximo passo para otimizar ainda mais os seus serviços de escavação no Tietê será a implantação de um conjunto integrado de plataforma de escavação/correia transportadora. O novo layout, praticamente industrial, também incluirá uma PC (200 ou 220) que despejará o material escavado em um silo, que dali seguirá por correia diretamente até a área de carregamento na parte superior da bancada. “E uma operação prevista para durar 30 segundos”, explica Ubirajara Martim. “Poderemos eliminar o transporte por balsa (até a margem) e a escavação em terra. Só não carregaremos direto nos caminhões, porque o material precisa ser drenado antes de seguir para o bota-fora”.

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