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02/03/2011 13h19 | Atualizada em 02/03/2011 17h44
O Brasil encerrou 2010 com o maior investimento já feito na história do País em máquinas e equipamentos. Foram R$ 100,7 bilhões, uma alta de 12,65% em relação ao consumo aparente de máquinas de 2009, R$ 89,46 bilhões, segundo os dados da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).
O consumo aparente é o resultado da soma das vendas de bens de capital importados e nacionais no mercado interno. O indicador reflete investimentos de setores produtivos em mecanização para ampliar a produção e acompanhar o crescimento do País.
O recorde anterior foi registrado em 2008, quando os investimentos em bens de capital chegaram a R$ 99,8 bilhões. “Consumo aparente de máquinas e equipamentos em alta é sempre bom para o País”, diz Carlos Pastoriza, vice-presidente da Abimaq.
O executivo, no entanto, alerta para a perda de espaço da indústria de máquinas nacional neste indicador. Em 2004, a produção interna respondia por 60% do consumo aparente. Hoje, está em cerca de 40%.
“O mercado de bens de capital brasileiro está aquecido. A questão é que estamos perdendo espaço com este câmbio extremamente desfavorável”, afirma.
Pastoriza, apesar de considerar o res
...O Brasil encerrou 2010 com o maior investimento já feito na história do País em máquinas e equipamentos. Foram R$ 100,7 bilhões, uma alta de 12,65% em relação ao consumo aparente de máquinas de 2009, R$ 89,46 bilhões, segundo os dados da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).
O consumo aparente é o resultado da soma das vendas de bens de capital importados e nacionais no mercado interno. O indicador reflete investimentos de setores produtivos em mecanização para ampliar a produção e acompanhar o crescimento do País.
O recorde anterior foi registrado em 2008, quando os investimentos em bens de capital chegaram a R$ 99,8 bilhões. “Consumo aparente de máquinas e equipamentos em alta é sempre bom para o País”, diz Carlos Pastoriza, vice-presidente da Abimaq.
O executivo, no entanto, alerta para a perda de espaço da indústria de máquinas nacional neste indicador. Em 2004, a produção interna respondia por 60% do consumo aparente. Hoje, está em cerca de 40%.
“O mercado de bens de capital brasileiro está aquecido. A questão é que estamos perdendo espaço com este câmbio extremamente desfavorável”, afirma.
Pastoriza, apesar de considerar o resultado favorável ao setor produtivo nacional, lembra que o indicador de Formação Bruta de Capital Fixo brasileiro ainda está bem abaixo da média dos países desenvolvidos. No ano passado, a FBCF chegou a 19% do PIB, contra média de 23% de países desenvolvidos.
“Ainda não é o suficiente para mantermos um ritmo de crescimento forte e sustentável”, diz.
Em 2010, o faturamento da indústria de máquinas e equipamentos foi de R$ 72,8 bilhões, 9,6% maior do que no ano anterior, mas quase 12% abaixo do resultado de 2008. Em janeiro, o faturamento foi de R$ 5,3 bilhões
28 de julho 2020
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