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Construção crescerá "só" 6% em 2011 e setor fala em esgotamento

Folha de S. Paulo

08/12/2010 11h36 | Atualizada em 08/12/2010 13h47

 

“Exuberante." Assim a indústria da construção civil classificou o crescimento de 11% neste ano. A marca se tornou o 6º maior crescimento do PIB setorial desde o "milagre" econômico brasileiro e desde 1986, quando o Brasil vivia sob a influência do Plano Cruzado. Mas o melhor ano da construção civil na era Lula vai perder fôlego em 2011. O SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil de SP) estima que o PIB da construção crescerá 6%.

"Não se pode dizer que é um crescimento ruim, afinal a base de 2010 é alta. Mas o crescimento volta a um dígito", diz Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da Fundação Getulio Vargas.

Mas a preocupação do setor nem é essa. A queda do crescimento também se dará pelo esgotamento da estrutura do país, avalia o SindusCon. O setor diz que 2011 terá de ser "divisor de águas".

"Em 2010 põe fim a um ciclo de expansão do setor que usou mais e melhor o que existia. Esse modelo de crescimento lastreado na estrutura atual está no limite", diz Eduardo Zaidan, diretor de Economia do SindusCon-SP. Segundo ele, ou o país encontra outro patamar em 2011 ou recua depois.

 

Soluções

A indústria da construção civil, cujo PIB atingirá R$ 152,4 bilhões em 2010, indica cinco te

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“Exuberante." Assim a indústria da construção civil classificou o crescimento de 11% neste ano. A marca se tornou o 6º maior crescimento do PIB setorial desde o "milagre" econômico brasileiro e desde 1986, quando o Brasil vivia sob a influência do Plano Cruzado. Mas o melhor ano da construção civil na era Lula vai perder fôlego em 2011. O SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil de SP) estima que o PIB da construção crescerá 6%.

"Não se pode dizer que é um crescimento ruim, afinal a base de 2010 é alta. Mas o crescimento volta a um dígito", diz Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da Fundação Getulio Vargas.

Mas a preocupação do setor nem é essa. A queda do crescimento também se dará pelo esgotamento da estrutura do país, avalia o SindusCon. O setor diz que 2011 terá de ser "divisor de águas".

"Em 2010 põe fim a um ciclo de expansão do setor que usou mais e melhor o que existia. Esse modelo de crescimento lastreado na estrutura atual está no limite", diz Eduardo Zaidan, diretor de Economia do SindusCon-SP. Segundo ele, ou o país encontra outro patamar em 2011 ou recua depois.

 

Soluções

A indústria da construção civil, cujo PIB atingirá R$ 152,4 bilhões em 2010, indica cinco temas para manter o crescimento:

 

1) Manter os programas habitacionais, como o Minha Casa, Minha Vida;

2) criar novas fontes de financiamento de longo prazo;

3) aumentar investimentos em inovação para ganhos de produtividade;

4) reduzir os custos de terrenos nas regiões metropolitanas;

5) atacar o deficit de mão de obra qualificada.

Assegurar o dinamismo da construção civil significa manter 40% do investimento brasileiro ou sustentar um setor que gerou 300 mil empregos com carteira assinada neste ano. Em 2010, a construção civil atingirá a marca inédita de 2,8 milhões de empregos formais.

 

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