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Odebrecht Óleo e Gás vende participação e adia abertura de capital

Valor

27/10/2010 11h12

A Odebrecht Óleo e Gás (OOG) vendeu 14,3% do seu capital para a Temasek Holdings, companhia de investimentos do Ministério da Fazenda de Cingapura, que pagou US$ 400 milhões pela fatia. Como resultado, o presidente da OOG, Miguel Gradin, admitiu que as necessidades de recursos para o médio prazo foram satisfeitas, o que adiou a possibilidade de abertura de capital da companhia.

“A ideia de um IPO - oferta pública inicial de ações, na sigla em inglês - não foi abortada totalmente. Mas vimos a parceria com a Tomasek como a melhor opção para o curto e médio prazos. Futuramente, poderemos ter nova capitalização ou analisar um IPO", frisou Gradin.

A expectativa do executivo é que os recursos contribuam para a realização do plano de investimentos de US$ 3,5 bilhões para os próximos três anos, período em que a empresa poderá construir cinco sondas de perfuração, além das cinco que já estão em construção. A primeira delas, a Norbe 6, que está em construção nos Emirados Árabes, chega ao Brasil em dezembro para operação da Petrobras em águas profundas e ultraprofundas.

As outras quatro unidades estão em construção na Coreia do Sul e outras quatro chegam ao país até 2012. Gradin ressaltou o bom momento da economia brasileira e fez questão de frisar que o resu

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A Odebrecht Óleo e Gás (OOG) vendeu 14,3% do seu capital para a Temasek Holdings, companhia de investimentos do Ministério da Fazenda de Cingapura, que pagou US$ 400 milhões pela fatia. Como resultado, o presidente da OOG, Miguel Gradin, admitiu que as necessidades de recursos para o médio prazo foram satisfeitas, o que adiou a possibilidade de abertura de capital da companhia.

“A ideia de um IPO - oferta pública inicial de ações, na sigla em inglês - não foi abortada totalmente. Mas vimos a parceria com a Tomasek como a melhor opção para o curto e médio prazos. Futuramente, poderemos ter nova capitalização ou analisar um IPO", frisou Gradin.

A expectativa do executivo é que os recursos contribuam para a realização do plano de investimentos de US$ 3,5 bilhões para os próximos três anos, período em que a empresa poderá construir cinco sondas de perfuração, além das cinco que já estão em construção. A primeira delas, a Norbe 6, que está em construção nos Emirados Árabes, chega ao Brasil em dezembro para operação da Petrobras em águas profundas e ultraprofundas.

As outras quatro unidades estão em construção na Coreia do Sul e outras quatro chegam ao país até 2012. Gradin ressaltou o bom momento da economia brasileira e fez questão de frisar que o resultado da disputa presidencial deste ano não mudará o cenário de otimismo.

"Há uma estabilidade política muito positiva, com um crescimento muito favorável. Essa visão vai continuar para o país, independentemente da política", ressaltou o presidente da companhia.

Paulo Cesena, diretor da Odebrecht S.A., que controla a OOG, disse que a companhia está concorrendo na licitação para um pacote de sete sondas de perfuração lançada para a Petrobras, mas evitou fazer comentários sobre a disputa. Cesena se limitou a afirmar que será construído um estaleiro em São Roque, na Bahia, que poderá servir de base para a construção de embarcações e sondas no Brasil. Segundo o executivo, o estaleiro já obteve licença de instalação.

O diretor de investimentos da Temasek, Matheus Villares, fez questão de explicar que, apesar de pertencer ao Ministério da Fazenda cingapuriano, a empresa tem conselho de administração e gestão independentes, responsáveis por um portfólio de investimentos de US$ 133 bilhões.

“A OOG nos atraiu pela capacidade de crescer em um setor bastante complexo", destacou Villares, admitindo o fato da companhia estar sempre "olhando investimentos" em diversos países.

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