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Polímero - adendo à rodovia mais durável

Webtranspo

13/10/2010 14h50 | Atualizada em 13/10/2010 18h49

Visando atender de maneira mais econômica os governos e administradoras de estradas, as empresas que fornecem matéria-prima para o setor de transporte aprimoram cada vez mais suas operações. Uma tecnologia de pavimentação de rodovias que usa o polímero SBR (Styrene Butadien Rubber), ou simplesmente látex, foi criada pela Basf e já integra projetos pelo Brasil e exterior.

Segundo a empresa, a solução foi desenvolvida para otimizar os recursos investidos nas malhas viárias – perto de R$ 2 bilhões por ano, segundo a CNT (Confederação Nacional do Transporte). “O polímero vem para sanar os problemas das constantes manutenções e custos adicionais às construtoras. Atualmente ela já foi empregada nas rodovias Raposo Tavares, Bandeirantes e BR-116”, revela Edson Couto, gerente técnico da Basf para a América do Sul.

De acordo com o executivo, por permitir a uma aplicação mais rápida do asfalto, em camadas mais finas que os demais, o custo final é reduzido, exatamente pela ampliação da durabilidade do produto. “Trata-se de uma técnica cuja utilização tem crescido muito nas obras de estradas. Na composição asfáltica, a empresa utiliza 3% do polímero e obtém 40% de vida útil superior, na comparação com

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Visando atender de maneira mais econômica os governos e administradoras de estradas, as empresas que fornecem matéria-prima para o setor de transporte aprimoram cada vez mais suas operações. Uma tecnologia de pavimentação de rodovias que usa o polímero SBR (Styrene Butadien Rubber), ou simplesmente látex, foi criada pela Basf e já integra projetos pelo Brasil e exterior.

Segundo a empresa, a solução foi desenvolvida para otimizar os recursos investidos nas malhas viárias – perto de R$ 2 bilhões por ano, segundo a CNT (Confederação Nacional do Transporte). “O polímero vem para sanar os problemas das constantes manutenções e custos adicionais às construtoras. Atualmente ela já foi empregada nas rodovias Raposo Tavares, Bandeirantes e BR-116”, revela Edson Couto, gerente técnico da Basf para a América do Sul.

De acordo com o executivo, por permitir a uma aplicação mais rápida do asfalto, em camadas mais finas que os demais, o custo final é reduzido, exatamente pela ampliação da durabilidade do produto. “Trata-se de uma técnica cuja utilização tem crescido muito nas obras de estradas. Na composição asfáltica, a empresa utiliza 3% do polímero e obtém 40% de vida útil superior, na comparação com as tecnologias normais”, afirma.

Diversas países, como Espanha, França, Estados Unidos e Portugal, já utilizam esse tipo de produto. Segundo Couto, esse material já existia há alguns anos, mas foi adaptado para o uso em pavimentação de estradas.

Sua aplicação é semelhante de um País para outro. “A única diferença é que, muitas vezes, as estradas do exterior estão em melhores condições para o reparo. No Brasil, encontramos as rodovias em condições mais precárias, o que gera aumento do produto aplicado”, diz.

Questionado sobre o custo por quilômetro e a economia financeira, Couto afirmou que “como cada empresa possui um estilo de aplicação não dá para precisar o custo. Já com relação à economia, podemos dizer que com o polímero a manutenção é retardada por pelo menos dois anos. Uma coisa é o custo, mas se considerar a durabilidade do produto, as empresas vão passar mais tempo sem gastar com reparos”, frisou o executivo.

Atualmente, nas obras realizadas nas rodovias do território nacional, a participação do polímero SBR está perto de 30%. “Nossa intenção é ampliar essa fatia, demonstrando ao cliente qual será o seu ganho final com durabilidade”, concluiu Couto.

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