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Indústria quer barreira contra máquina importada

O Estado de S.Paulo

01/09/2010 13h24 | Atualizada em 02/09/2010 17h00

A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) vai pleitear junto ao Governo o aumento de 14% para 35% da alíquota do Imposto de Importação dos equipamentos comprados no exterior e que tenham similares nacionais. No mês passado, as importações de máquinas atingiram a maior marca mensal em 70 anos: US$ 2, 253 bilhões, com crescimento de 52,6% em relação a julho de 2009.

"Vamos fazer esse pleito ao Ministério da Fazenda nas próximas semanas", afirma Luiz Aubert Neto, presidente da Abimaq. Ele frisa que a indústria brasileira de máquinas está perdendo competitividade em relação aos produtos estrangeiros. "A falta de isonomia em relação às máquinas importadas é brutal", diz ele, referindo-se à taxa de câmbio, aos tributos e vantagens de financiamento oferecidas pelos países que vendem máquinas para o Brasil.

Aubert Neto diz que a tributação de 35% está de acordo com o teto das alíquotas de importação, segundo as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC). A entidade defende o aumento do imposto em caráter emergencial para estancar o processo de desindustrialização pelo qual passa a indústria de máquinas. Para os equipamentos sem similares nacionais, o imposto de importação é hoje de 2% e essa alíquota seria mantida.

De janeiro

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A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) vai pleitear junto ao Governo o aumento de 14% para 35% da alíquota do Imposto de Importação dos equipamentos comprados no exterior e que tenham similares nacionais. No mês passado, as importações de máquinas atingiram a maior marca mensal em 70 anos: US$ 2, 253 bilhões, com crescimento de 52,6% em relação a julho de 2009.

"Vamos fazer esse pleito ao Ministério da Fazenda nas próximas semanas", afirma Luiz Aubert Neto, presidente da Abimaq. Ele frisa que a indústria brasileira de máquinas está perdendo competitividade em relação aos produtos estrangeiros. "A falta de isonomia em relação às máquinas importadas é brutal", diz ele, referindo-se à taxa de câmbio, aos tributos e vantagens de financiamento oferecidas pelos países que vendem máquinas para o Brasil.

Aubert Neto diz que a tributação de 35% está de acordo com o teto das alíquotas de importação, segundo as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC). A entidade defende o aumento do imposto em caráter emergencial para estancar o processo de desindustrialização pelo qual passa a indústria de máquinas. Para os equipamentos sem similares nacionais, o imposto de importação é hoje de 2% e essa alíquota seria mantida.

De janeiro a julho, o saldo da balança comercial do setor de máquinas registrou um déficit de US$ 8,072 bilhões e a previsão é encerrar o ano com um saldo negativo de US$ 13 bilhões, o maior já registrado. Aubert Neto destaca o avanço dos países asiáticos no mercado brasileiro de máquinas.

"A China vai passar no próximo mês a Alemanha, que hoje é a segunda maior fornecedora de máquinas do mundo", afirmou o executivo. No primeiro semestre, a China foi a terceira maior exportadora de máquinas para o Brasil, com vendas de US$ 1, 594 bilhão, respondendo por 11,9% das importações. "Em 2005, a China não aparecia entre os dez maiores fornecedores."

Movimento semelhante ocorre com a Coreia do Sul. O país asiático vendeu no primeiro semestre US$ 494,4 milhões, tendo uma participação de 3,8% das importações, ante 1,1% de 2004. “A Coreia se destaca, pois vende com preço, qualidade e prazo. Isso faz parte da política industrial dos países que estão avançando no mercado brasileiro”, explica o presidente da Abimaq.

Aubert Neto argumenta que o Programa de Sustentação de Crescimento (PSI) oferecido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), cujo crédito para compra de máquinas está na faixa de 5,5% ao ano de juros, por um prazo de dez, não é suficiente para brecar a expansão dos equipamentos estrangeiros no mercado nacional.

"As taxas cobradas aqui são muito superiores às de outros países. No Japão, os juros variam entre 1,75 e 2,5% ao ano, na Alemanha está entre 1,5 e 3% ao ano, nos Estados Unidos varia entre 2,5 e 4% e na China a taxa é zero", conclui.

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