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Indústria de materiais de construção deve crescer em 2018

A perspectiva para o ano que vem é de uma oscilação na receita do setor entre 0% e 2%

O Estado de São Paulo

20/12/2017 09h03 | Atualizada em 10/01/2018 13h41

A indústria de materiais de construção vê a possibilidade de voltar a crescer em 2018, após anos seguidos de retração no faturamento em meio à crise econômica nacional.

A perspectiva para o ano que vem é de uma oscilação na receita do setor entre 0% e 2%, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat).

O número é composto por uma perspectiva de crescimento de 3% nas vendas no varejo e de uma oscilação de -2% a 2% nas vendas para as construtoras.

“Para 2018, esperamos ver a continuação de um bom comportamento nas vendas de materiais no varejo, ainda que possam ser um pouco menores do que neste ano”, estima Walter Cover, presidente da Abramat.

Ele lembra que as vendas para consumidores serão beneficiadas pelo ambiente de inflação baixa e melhora da renda da população.

Por outro lado, não haverá recursos extras no bolso das famílias, como aconteceu neste ano com a liberação do saque das contas inativas do FGTS.

Por sua vez, o quadro de vendas para as construtoras – que atuam com obras públicas de infraestrutura e edificações no setor imobiliário – tem uma dose extra de incertezas. Cover acredita que o avanço mais robusto d

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A indústria de materiais de construção vê a possibilidade de voltar a crescer em 2018, após anos seguidos de retração no faturamento em meio à crise econômica nacional.

A perspectiva para o ano que vem é de uma oscilação na receita do setor entre 0% e 2%, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat).

O número é composto por uma perspectiva de crescimento de 3% nas vendas no varejo e de uma oscilação de -2% a 2% nas vendas para as construtoras.

“Para 2018, esperamos ver a continuação de um bom comportamento nas vendas de materiais no varejo, ainda que possam ser um pouco menores do que neste ano”, estima Walter Cover, presidente da Abramat.

Ele lembra que as vendas para consumidores serão beneficiadas pelo ambiente de inflação baixa e melhora da renda da população.

Por outro lado, não haverá recursos extras no bolso das famílias, como aconteceu neste ano com a liberação do saque das contas inativas do FGTS.

Por sua vez, o quadro de vendas para as construtoras – que atuam com obras públicas de infraestrutura e edificações no setor imobiliário – tem uma dose extra de incertezas. Cover acredita que o avanço mais robusto da economia nacional pode destravar esses mercados.

No entanto, há dúvidas sobre a disponibilidade de recursos da Caixa Econômica Federal e do FGTS para financiar a compra e a aquisição de imóveis, o que pode gerar um gargalo para novos empreendimentos.

Além disso, 2018 é um ano eleitoral, que não permite início de obras depois de abril. “Tem que liberar essas obras já para vermos os efeitos nas vendas”, pondera Cover.

Neste ano, a indústria de materiais deve terminar com um recuo de 5% nas vendas, de acordo com projeções da Abramat.

Já no acumulado de 2017, as vendas diminuíram 4,7%.

“Os principais motivos pelo desempenho negativo em 2017 continuam sendo a alta taxa de desemprego, os juros altos no mercado – incluindo o Construcard – e a crise política que se alonga e prejudica a economia brasileira como um todo”, acredita Cover.

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