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Máquinas e equipamentos impulsionarão o PIB brasileiro

Nas contas da Secretaria de Política Econômica, o consumo de máquinas subiu 4% no segundo trimestre

Assessoria de Imprensa

13/09/2017 08h50 | Atualizada em 13/09/2017 12h29

Cálculos feitos pelo Ministério da Fazenda sugerem que o investimento não está tão ruim quanto indicam as estatísticas oficiais, o que alimenta projeções de que o PIB –

Produto Interno Bruto poderá crescer mais do que o previsto em 2017 e nos próximos anos.

Membros do governo já sinalizam que a economia pode crescer 0,7% ou 0,8% neste ano, mais do que a projeção atual da equipe econômica, de 0,5%.

Embora nenhuma revisão tenha sido concluída na Fazenda, o ministro Henrique Meirelles já comenta que o número deve mudar.

Uns dos motivos que sustentam essa perspectiva mais otimista são dados de compra de máquinas e equipamentos, além do consumo de bens duráveis (como eletrodomésticos e automóveis).

Em declínio acentuado desde novembro de 2014, esses dois itens reagiram nos últimos meses, de acordo com cálculos internos da Fazenda.

No segundo trimestre, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) verificou que o investimento como um todo caiu 0,7% ante os primeiros três meses do ano.

Nas contas da Secretaria de Política Econômica, o consumo de máquinas subiu 4%, e o de duráveis, 6,2% na mesma comparação.

Os números internos mostram que o ponto de virada ocorreu em março. De novembro de 2014 até esse mês, o

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Cálculos feitos pelo Ministério da Fazenda sugerem que o investimento não está tão ruim quanto indicam as estatísticas oficiais, o que alimenta projeções de que o PIB –

Produto Interno Bruto poderá crescer mais do que o previsto em 2017 e nos próximos anos.

Membros do governo já sinalizam que a economia pode crescer 0,7% ou 0,8% neste ano, mais do que a projeção atual da equipe econômica, de 0,5%.

Embora nenhuma revisão tenha sido concluída na Fazenda, o ministro Henrique Meirelles já comenta que o número deve mudar.

Uns dos motivos que sustentam essa perspectiva mais otimista são dados de compra de máquinas e equipamentos, além do consumo de bens duráveis (como eletrodomésticos e automóveis).

Em declínio acentuado desde novembro de 2014, esses dois itens reagiram nos últimos meses, de acordo com cálculos internos da Fazenda.

No segundo trimestre, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) verificou que o investimento como um todo caiu 0,7% ante os primeiros três meses do ano.

Nas contas da Secretaria de Política Econômica, o consumo de máquinas subiu 4%, e o de duráveis, 6,2% na mesma comparação.

Os números internos mostram que o ponto de virada ocorreu em março. De novembro de 2014 até esse mês, o consumo de máquinas havia caído 37%, e o de bens duráveis, 42%. Desde então, a alta é de 9% e 11%, respectivamente.

O cálculo é uma média trimestral composta por informações obtidas nas pesquisas de vendas do comércio e de produção industrial do IBGE, além de dados de importação da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex).

Nesta semana, Meirelles afirma que os dados de investimento medidos no PIB estão sendo contaminados pelo desempenho ainda negativo da construção civil, e o consumo de máquinas e bens duráveis indica que já há uma parcela de empresas se preparando para ampliar a capacidade.

No caso dos bens duráveis, a interpretação dos técnicos da Fazenda é a de que são equipamentos que podem ajudar a impulsionar a produção e as vendas de microempreendedores.

Futuro

Com o desempenho mais positivo no radar, a equipe econômica já vê chances de um crescimento mais elevado também em 2018 e 2019. No ano que vem, em vez dos 2% hoje previstos, o PIB poderia crescer até 3%. E, em 2019, até 3,5%.

“Essas estimativas são importantes porque ajudam o governo a projetar como devem se comportar as receitas com a arrecadação de impostos e, assim, calibrar os gastos públicos”, diz Meirelles.

O ministro acredita que, no último trimestre deste ano, a economia crescerá 2% ante o mesmo período do ano passado. O ritmo de expansão, àquele momento, será superior a 3% ao ano, acrescentou o ministro.

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