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Taxa Selic recua a 9,25%

Os juros recuam ao patamar de um dígito, algo que não acontecia desde o final de 2013, ou seja, em quase quatro anos

Assessoria de Imprensa

28/07/2017 10h32 | Atualizada em 09/08/2017 13h38

Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu na semana passada baixar os juros básicos da economia brasileira de 10,25% para 9,25% ao ano. Foi o sétimo corte seguido na taxa Selic.

Com a decisão, que confirmou a expectativa dos economistas do mercado financeiro, o BC manteve o ritmo de redução de um ponto percentual verificado na última reunião, realizada no fim de maio.

Em 9,25% ao ano, os juros recuam ao patamar de um dígito, algo que não acontecia desde o final de 2013, ou seja, em quase quatro anos.

A previsão dos economistas das instituições financeiras é de que a taxa básica de juros continue a recuar nos próximos meses e chegue a 8% ao ano no final de 2017, permanecendo neste patamar até 2021.

A definição da taxa de juros pelo BC tem como foco o cumprimento da meta de inflação, que é fixada todos os anos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

A meta central é de 4,5% para 2017 e 2018, podendo a inflação oscilar entre 3% e 6% nestes anos sem que o objetivo seja formalmente descumprido.

Normalmente, quando a inflação está em alta, o BC eleva a Selic na expectativa de que o encarecimento do crédito freie o consumo e, com isso, a inflação

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Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu na semana passada baixar os juros básicos da economia brasileira de 10,25% para 9,25% ao ano. Foi o sétimo corte seguido na taxa Selic.

Com a decisão, que confirmou a expectativa dos economistas do mercado financeiro, o BC manteve o ritmo de redução de um ponto percentual verificado na última reunião, realizada no fim de maio.

Em 9,25% ao ano, os juros recuam ao patamar de um dígito, algo que não acontecia desde o final de 2013, ou seja, em quase quatro anos.

A previsão dos economistas das instituições financeiras é de que a taxa básica de juros continue a recuar nos próximos meses e chegue a 8% ao ano no final de 2017, permanecendo neste patamar até 2021.

A definição da taxa de juros pelo BC tem como foco o cumprimento da meta de inflação, que é fixada todos os anos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

A meta central é de 4,5% para 2017 e 2018, podendo a inflação oscilar entre 3% e 6% nestes anos sem que o objetivo seja formalmente descumprido.

Normalmente, quando a inflação está em alta, o BC eleva a Selic na expectativa de que o encarecimento do crédito freie o consumo e, com isso, a inflação caia. Essa medida, porém, afeta a economia e gera desemprego.

Quando as estimativas para a inflação estão em linha com as metas predeterminadas pelo CMN, o BC reduz os juros. É o que está acontecendo agora.

Em razão do fraco nível de atividade, a inflação está bem comportada. No primeiro semestre deste ano, segundo o IBGE, a inflação oficial (IPCA) ficou em 1,18%. Para 2017, o mercado financeiro prevê que a inflação deve ficar em 3,33%, abaixo da meta de 4,5%.

O Banco Central informou que, para a próxima reunião do Copom, marcada para o começo de setembro, a manutenção deste ritmo de corte de juros, de um ponto percentual, dependerá da permanência das condições descritas no cenário básico do Copom e de estimativas da extensão do ciclo.

"O ritmo de flexibilização continuará dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos, de possíveis reavaliações da estimativa da extensão do ciclo e das projeções e expectativas de inflação", acrescenta a autoridade monetária.

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