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Consumo de aço no país tem leve crescimento

Segundo o Instituto, a alta verificada no consumo aparente foi suprida pelo aumento das importações, que foi de 64,1%

Notícias de Mineração Brasil

28/07/2017 10h28 | Atualizada em 09/08/2017 13h37

O Instituto Aço Brasil (IAbr) divulgou na semana passada os resultados de produção e vendas do produto no país, números que para a entidade indicam que não haverá retomada do mercado interno neste ano.

O consumo aparente no 1º semestre apresentou crescimento de 2,8% em comparação ao mesmo período do ano passado, porém as vendas internas tiveram queda de 2%.

Segundo o Instituto, a alta verificada no consumo aparente foi suprida pelo aumento das importações, que foi de 64,1%.

De janeiro a junho deste ano, a produção apresentou um crescimento de 12,4%, canalizado basicamente para as exportações, que subiram 9,2%.

O crescimento das exportações deve-se à entrada em operação, no 2º semestre de 2016, da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), focada nas exportações, e ao esforço das demais usinas brasileiras que, por operarem, atualmente, com 40% de ociosidade, aumentaram suas exportações para evitar novos fechamentos de equipamentos e demissões de colaboradores.

"Apesar desse esforço e do aumento do faturamento, os resultados das exportações não remuneraram minimamente as empresas, devido a falta de competitividade provocada pelos resíduos tributários, custos financeiros e au

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O Instituto Aço Brasil (IAbr) divulgou na semana passada os resultados de produção e vendas do produto no país, números que para a entidade indicam que não haverá retomada do mercado interno neste ano.

O consumo aparente no 1º semestre apresentou crescimento de 2,8% em comparação ao mesmo período do ano passado, porém as vendas internas tiveram queda de 2%.

Segundo o Instituto, a alta verificada no consumo aparente foi suprida pelo aumento das importações, que foi de 64,1%.

De janeiro a junho deste ano, a produção apresentou um crescimento de 12,4%, canalizado basicamente para as exportações, que subiram 9,2%.

O crescimento das exportações deve-se à entrada em operação, no 2º semestre de 2016, da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), focada nas exportações, e ao esforço das demais usinas brasileiras que, por operarem, atualmente, com 40% de ociosidade, aumentaram suas exportações para evitar novos fechamentos de equipamentos e demissões de colaboradores.

"Apesar desse esforço e do aumento do faturamento, os resultados das exportações não remuneraram minimamente as empresas, devido a falta de competitividade provocada pelos resíduos tributários, custos financeiros e aumento dos custos de matérias primas para produção de aço", afirma o IAbr.

O Instituto Aço Brasil prevê que a produção brasileira de aço bruto encerre o ano com um crescimento de 3,8% em relação a 2016, totalizando 32,5 milhões de toneladas.

Já as vendas internas de produtos siderúrgicos devem ter queda de 1,3%, chegando a 16,3 milhões de toneladas, patamar similar ao de 2005.

O consumo aparente de aço no país deve ser de 18,4 milhões de toneladas, o que representa acréscimo de 1,1% em comparação com o ano passado.

Caso as previsões sejam confirmadas, serão mantidos os resultados de uma década atrás.

O instituto diz que fraco desempenho do mercado interno leva à conclusão de que o aumento das exportações é a única saída no curto prazo para evitar o agravamento da situação da indústria de aço no país.

No entanto, para alavancar o nível das exportações é preciso equalizar minimamente a competitividade das empresas brasileiras com seus concorrentes de outros países.

Para isso, o governo precisa restituir os tributos não recuperáveis embutidos nos produtos destinados à exportação através do mecanismo do Reintegra – Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras, elevando a alíquota dos atuais 2% para 5%.

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