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Construção pesada parou de demitir

No geral, houve retração de 0,6% no saldo de empregos no primeiro semestre

Folha de S.Paulo

25/07/2017 17h32 | Atualizada em 03/08/2017 14h46

A construção pesada não deverá cortar mais vagas em São Paulo, segundo o Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de SP (Sinicesp), que perdeu 12,5% de seus postos de trabalho ao longo do ano passado.

O saldo de empregos se manteve praticamente estável desde o fim de 2016 — uma retração de 0,6% no primeiro semestre, e teve dois aumentos mensais consecutivos, em maio e junho.

"O indicador parou de cair. Há vários editais para obras em rodovias em andamento, e outras concorrências deverão ocorrer neste ano", afirma Hélcio de Farias, gerente do sindicato.

No fim de junho, o governo do Estado anunciou um novo pacote de R$ 360 milhões para obras rodoviárias.

A percepção é que nem mesmo nos últimos meses do ano, quando as obras costumam ser interrompidas, e vagas são fechadas por conta das chuvas, haverá uma queda brusca de emprego.

"O mercado está tão paralisado que as companhias vão querer manter ao menos as obras de recapeamento de estradas, que podem ser tocadas mesmo com chuva", afirma Farias.

Apesar do maior otimismo, o setor deverá demorar para se recuperar da retração dos últimos anos: foram demitidos 23 mil trabalhadores entre junho de 2015 e

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A construção pesada não deverá cortar mais vagas em São Paulo, segundo o Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de SP (Sinicesp), que perdeu 12,5% de seus postos de trabalho ao longo do ano passado.

O saldo de empregos se manteve praticamente estável desde o fim de 2016 — uma retração de 0,6% no primeiro semestre, e teve dois aumentos mensais consecutivos, em maio e junho.

"O indicador parou de cair. Há vários editais para obras em rodovias em andamento, e outras concorrências deverão ocorrer neste ano", afirma Hélcio de Farias, gerente do sindicato.

No fim de junho, o governo do Estado anunciou um novo pacote de R$ 360 milhões para obras rodoviárias.

A percepção é que nem mesmo nos últimos meses do ano, quando as obras costumam ser interrompidas, e vagas são fechadas por conta das chuvas, haverá uma queda brusca de emprego.

"O mercado está tão paralisado que as companhias vão querer manter ao menos as obras de recapeamento de estradas, que podem ser tocadas mesmo com chuva", afirma Farias.

Apesar do maior otimismo, o setor deverá demorar para se recuperar da retração dos últimos anos: foram demitidos 23 mil trabalhadores entre junho de 2015 e de 2017.

A melhora do cenário não se reproduz nacionalmente, avalia Renilda Cavalcanti, diretora do Sinicon (sindicato brasileiro da indústria de construção pesada).

"Não há grandes obras, o nível de emprego vai continuar em queda", afirma.

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