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Samarco não retoma operações neste ano

Como o aval das autoridades ambientais ainda está pendente, não haverá tempo hábil para a retomada em 2017

O Estado de S.Paulo

25/07/2017 17h28 | Atualizada em 03/08/2017 14h46

A retomada das operações da Samarco Mineração em 2017 está descartada. A empresa, joint venture da Vale e da BHP Billiton, confirmou que, a partir do momento em que obtiver a licença ambiental para o uso da cava de Alegria Sul depósito de rejeitos ainda levará de cinco a seis meses fazendo obras de adequação da estrutura.

Como o aval das autoridades ambientais ainda está pendente, não haverá tempo hábil para a retomada este ano.

Na melhor das hipóteses, a volta das atividades da pelotizadora ocorrerá no fim de 2018. A empresa diz que não pode precisar uma data, mas informou que quando isso ocorrer, a operação não voltará a funcionar a plena carga.

O rompimento da barragem de Fundão, que deixou o município de Mariana e adjacências cobertos de lama, completará dois anos em novembro. Desde então a produção na unidade está paralisada.

Em abril o então presidente da Vale, Murilo Ferreira, afirmou em teleconferência sobre os resultados da mineradora que continuava acreditando que a operação da Samarco seria retomada no segundo semestre deste ano.

Para a retomada da Samarco são necessárias duas licenças ambientais: a da cava de Alegria Sul e o Licenciamento Operacional Corre

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A retomada das operações da Samarco Mineração em 2017 está descartada. A empresa, joint venture da Vale e da BHP Billiton, confirmou que, a partir do momento em que obtiver a licença ambiental para o uso da cava de Alegria Sul depósito de rejeitos ainda levará de cinco a seis meses fazendo obras de adequação da estrutura.

Como o aval das autoridades ambientais ainda está pendente, não haverá tempo hábil para a retomada este ano.

Na melhor das hipóteses, a volta das atividades da pelotizadora ocorrerá no fim de 2018. A empresa diz que não pode precisar uma data, mas informou que quando isso ocorrer, a operação não voltará a funcionar a plena carga.

O rompimento da barragem de Fundão, que deixou o município de Mariana e adjacências cobertos de lama, completará dois anos em novembro. Desde então a produção na unidade está paralisada.

Em abril o então presidente da Vale, Murilo Ferreira, afirmou em teleconferência sobre os resultados da mineradora que continuava acreditando que a operação da Samarco seria retomada no segundo semestre deste ano.

Para a retomada da Samarco são necessárias duas licenças ambientais: a da cava de Alegria Sul e o Licenciamento Operacional Corretivo (LOC) das estruturas existentes no complexo de Germano, em Mariana.

O uso da cava é considerado pela Samarco uma solução mais segura para a disposição de rejeitos, assim como seu empilhamento após a filtragem e seu aproveitamento na fabricação de outros produtos.

A empresa pretende deixar de lado as barragens. O processo de licenciamento ambiental de Alegria Sul já está em curso e teve audiências públicas realizadas em dezembro do ano passado nas cidades de Ouro Preto e Mariana.

Em outubro de 2016 a Samarco teve todas as licenças do complexo de Germano suspensas. Até então, elas estavam apenas embargadas.

Por conta disso, a empresa foi convocada a realizar também o licenciamento corretivo das estruturas existentes no complexo. A revisão de todas as licenças foi solicitado pelo Estado de Minas, mas a Samarco ainda não entregou o estudo de impacto ambiental à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).

Entrave

O maior entrave no caso do complexo de Germano é a falta de um acordo com a prefeitura de Santa Bárbara, Minas Gerais, município que a empresa capta água, desde 2014, para parte de seu processo produtivo.

Sem o sinal verde do município não há como viabilizar o abastecimento e a produção. Para dar início ao licenciamento operacional corretivo, a Samarco precisa apresentar cartas de conformidade dos municípios da sua área de influência direta.

De acordo com a empresa, as prefeituras de Mariana, Ouro Preto, Catas Altas e Matipó já concederam as respectivas cartas. A exceção é Santa Bárbara.

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