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Governo libera R$11,7 bi para a infraestrutura

Recursos serão direcionados para financiar projetos de concessões e PPPs nos municípios e estados, nas áreas de mobilidade urbana, saneamento básico, resíduos sólidos e iluminação

DCI

18/07/2017 16h00 | Atualizada em 19/07/2017 13h35

O governo federal lançou na semana passada medidas para apoiar e financiar concessões e parcerias público-privadas (PPPs) na área de infraestrutura. No total, serão liberados R$ 11,7 bilhões em linhas de crédito.

O programa terá foco em mobilidade urbana, iluminação pública, saneamento básico e gestão de resíduos sólidos.

Para o advogado Fernando Vernalha, que participou de um grupo de trabalho envolvendo a iniciativa, essas medidas vieram em um bom momento, já que há um consenso de que os municípios serão os protagonistas do próximo ciclo de concessões e PPPs.

"Por conta crise fiscal que atinge as administrações públicas, especialmente as prefeituras, é preciso trazer dinheiro privado para estimular investimentos. As concessões e as PPPs são os melhores instrumentos para isso", afirma Vernalha.

"Os programas de aportes em infraestrutura são muito complexos e os municípios, hoje, não têm capacidade técnica e nem orçamento para custear as obras", complementa o advogado.

Do total de R$ 11,7 bilhões, R$ 5,7 bilhões serão disponibilizados pelo Ministério das Cidades (MCidades) para investimentos em obras de mobilidade urbana e saneamento básico.

Para o primeiro segmento, serão direcionados R$ 3,7 bilhões por meio do Fundo de Garantia

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O governo federal lançou na semana passada medidas para apoiar e financiar concessões e parcerias público-privadas (PPPs) na área de infraestrutura. No total, serão liberados R$ 11,7 bilhões em linhas de crédito.

O programa terá foco em mobilidade urbana, iluminação pública, saneamento básico e gestão de resíduos sólidos.

Para o advogado Fernando Vernalha, que participou de um grupo de trabalho envolvendo a iniciativa, essas medidas vieram em um bom momento, já que há um consenso de que os municípios serão os protagonistas do próximo ciclo de concessões e PPPs.

"Por conta crise fiscal que atinge as administrações públicas, especialmente as prefeituras, é preciso trazer dinheiro privado para estimular investimentos. As concessões e as PPPs são os melhores instrumentos para isso", afirma Vernalha.

"Os programas de aportes em infraestrutura são muito complexos e os municípios, hoje, não têm capacidade técnica e nem orçamento para custear as obras", complementa o advogado.

Do total de R$ 11,7 bilhões, R$ 5,7 bilhões serão disponibilizados pelo Ministério das Cidades (MCidades) para investimentos em obras de mobilidade urbana e saneamento básico.

Para o primeiro segmento, serão direcionados R$ 3,7 bilhões por meio do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), enquanto os projetos de saneamento terão aportes de R$ 2 bilhões no âmbito do programa Saneamento para Todos.

Já o Banco do Brasil (BB) entrará com mais R$ 2 bilhões em uma linha de crédito voltada para a aquisição de equipamentos e elaboração de projetos de infraestrutura das prefeituras, o chamado Programa Eficiência Municipal.

Segundo Dyogo Oliveira, ministro do Planejamento, a Caixa Econômica Federal disponibilizará assessoramento técnico para qualificar as equipes dos municípios e financiará, ao lado do BB, as empresas vencedoras dos processos de licitação.

Para esta iniciativa, estão previstos R$ 4 bilhões. O governo informou ainda que pretende aportar R$ 180 milhões no fundo até 2019.

Detalhamento

Ao apresentar a frente de investimentos de R$ 3,7 bilhões em mobilidade urbana, Bruno Araújo, ministro do MCidades, contou que estes recursos poderão ser aplicados em pavimentação de vias urbanas, implantação ou requalificação de estações e abrigos do transporte público, calçadas com acessibilidade, ciclovias, bicicletários, sinalização viária, iluminação, drenagem, arborização e paisagismo.

“Os municípios com até 20 mil habitantes poderão encaminhar propostas com valor mínimo de R$ 500 mil e máximo de R$ 5 milhões”, afirma o ministro.

Para cidades com população entre 20 mil e 60 mil, o mínimo é de R$ 1 milhão e o máximo, R$ 15 milhões.

Lugares com população acima de 60 mil até 100 mil, o valor financiado fica entre R$ 1 milhão e R$ 20 milhões. E para cidades que têm mais de 100 mil habitantes até 250 mil, poderá ser liberado de R$ 1 milhão até R$ 30 milhões.

Sobre o Programa Eficiência Municipal, o BB informou que o valor máximo por operação será de R$ 5 milhões para cidades com menos de 200 mil habitantes. Os municípios maiores não terão esse limite. O crédito do banco é voltado para a aquisição de máquinas, softwares e a contratação de serviços de engenharia.

"É através dos municípios que faremos que a população brasileira tenha um salto na qualidade de vida", afirma Paulo Caffarelli, presidente do BB.

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