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Valinhos recebe nova usina de reciclagem de materiais da construção civil

O empreendimento é o braço que faltava para cidades da região se adequarem ao Plano Nacional de Resíduos Sólidos

Assessoria de Imprensa

18/07/2017 15h40 | Atualizada em 19/07/2017 14h04

A usina de reciclagem Serello Ambiental, inaugurada na semana passada em Valinhos, representa um avanço na destinação correta dos materiais provenientes da construção civil na Região Metropolitana de Campinas (RMC).

O empreendimento é o braço que faltava para cidades da região se adequarem ao Plano Nacional de Resíduos Sólidos.

O investimento total do projeto foi de cerca de R$ 12 milhões com a geração inicial de 15 novos postos de trabalho. O projeto é apoiado pela Investe São Paulo, agência de promoção de investimentos ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo, que valoriza a gestão responsável de resíduos sólidos.

Entre as vantagens conquistadas com a instalação da usina estão a diminuição da clandestinidade de caçambas, das disposições inadequadas de entulho e do custo de frete para destinação desse material.

Estima-se que a despesa mensal gerada por essas irregularidades seja de R$1,00 por habitante, ou seja, aproximadamente R$120 mil todo mês somente para a cidade de Valinhos.

A gestão do entulho alavanca as cidades na obtenção da Certificação Município Verde Azul, do Governo do Estado de São Paulo, q

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A usina de reciclagem Serello Ambiental, inaugurada na semana passada em Valinhos, representa um avanço na destinação correta dos materiais provenientes da construção civil na Região Metropolitana de Campinas (RMC).

O empreendimento é o braço que faltava para cidades da região se adequarem ao Plano Nacional de Resíduos Sólidos.

O investimento total do projeto foi de cerca de R$ 12 milhões com a geração inicial de 15 novos postos de trabalho. O projeto é apoiado pela Investe São Paulo, agência de promoção de investimentos ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo, que valoriza a gestão responsável de resíduos sólidos.

Entre as vantagens conquistadas com a instalação da usina estão a diminuição da clandestinidade de caçambas, das disposições inadequadas de entulho e do custo de frete para destinação desse material.

Estima-se que a despesa mensal gerada por essas irregularidades seja de R$1,00 por habitante, ou seja, aproximadamente R$120 mil todo mês somente para a cidade de Valinhos.

A gestão do entulho alavanca as cidades na obtenção da Certificação Município Verde Azul, do Governo do Estado de São Paulo, que pode ser convertido em benefícios como ambulâncias e maiores repasses às prefeituras certificadas.

Além disso, o direcionamento correto do resíduo inerte, que é o entulho proveniente da construção civil pode chegar a duplicar o tempo de vida de um aterro sanitário.

Os diretores da empresa, o engenheiro Pedro Henrique Serapião e o químico Rafael Cossiello, visitaram mais de 13 usinas de britagem, inclusive nos EUA, para fundamentar a empresa.

O resultado é uma unidade de operações com tecnologia de ponta instalada em uma área de 51.000m² no eixo logístico da Rodovia Anhanguera.

"Há três anos, resolvemos assumir e nos comprometer com a construção da usina, para tentar viabilizar e beneficiar toda a cadeia da construção civil da RMC. Foi um grande desafio selecionar uma área num zoneamento permitido, uma área grande de mais de 50 mil m², próximo do eixo logístico da rodovia Anhanguera. Nós conseguimos captar Valinhos, Louveira, Vinhedo, Campinas, Sumaré e Hortolândia", explica Cossielo.

Material nobre

Segundo Cossielo, foi feito contato com várias empresas para aquisição do maquinário para separar os resíduos provenientes do entulho chamado de agregados.

"Nós encontramos uma empresa americana com uma fábrica em Jundiaí. A empresa, que está começando no mercado de reciclagem, nos apoiou e compramos a planta inteira”, diz.

“Eles disponibilizaram toda a planta, incluindo projeto e montagem. Nós temos uma planta com alimentador vibratório, com extrator magnético para poder separar o ferro e ele também é reciclado e volta para a construção civil. Esse alimentador tem um britador de mandíbulas. Tem um britador secundário de pedreira com uma peneira de alta capacidade com degraus para poder separar areia, pedrisco, brita e rachão", comenta Cossielo.

A ideia da Serello é tratar o entulho como material nobre a ser retornado para a cadeia da construção civil, com o grande diferencial da logística reversa dos transportadores de caçambas como forma de capilarizar a entrega dos agregados reciclados nas obras, o que diminui significativamente os custos do empreendimento.

"No mesmo frete, o cliente envia o entulho à destinação correta e carrega novos produtos provenientes daquele material, como areia, pedrisco, britas, rachão e bica corrida", conclui.

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