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Engenheiro químico desenvolve microdispositivo que purifica biodiesel

Equipamento feito com polímero permite a remoção do excesso de álcool no combustível

Assessoria de Imprensa

18/07/2017 15h33 | Atualizada em 19/07/2017 11h23

Em artigo publicado recentemente na Chemical Engineering Research and Design, periódico de grande impacto, o engenheiro químico Harrson Silva Santana apresenta um microdispositivo que permite a remoção do excesso de álcool do biodiesel, normalmente realizada em rotaevaporadores em laboratório e em colunas de destilação na escala industrial.

Segundo Osvaldir Taranto, coordenador da linha de pesquisa, não existia nenhuma simulação computacional na área, daí a ideia de implementá-la.

Nessas colunas a mistura álcool/biodiesel, introduzida na base, é submetida a aquecimento e o álcool vaporizado sai pela extremidade superior e depois volta à fase líquida por resfriamento.

“Agora, todo esse processo poderá vir a ser realizado, com alta eficiência, com o emprego de microdispositivos”, afirma Taranto.

Os microdispositivos, fabricados com a utilização de um polímero e que não ocupam mais de 5 cm2, possuem uma entrada pela qual é introduzida a mistura e duas saídas, uma inferior e outra superior, pelas quais saem, respectivamente, o biodiesel líquido e o álcool vaporizado por aquecimento e que também pode voltar à fase líquida por resfriamento.

A diferença é que neste caso o pr

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Em artigo publicado recentemente na Chemical Engineering Research and Design, periódico de grande impacto, o engenheiro químico Harrson Silva Santana apresenta um microdispositivo que permite a remoção do excesso de álcool do biodiesel, normalmente realizada em rotaevaporadores em laboratório e em colunas de destilação na escala industrial.

Segundo Osvaldir Taranto, coordenador da linha de pesquisa, não existia nenhuma simulação computacional na área, daí a ideia de implementá-la.

Nessas colunas a mistura álcool/biodiesel, introduzida na base, é submetida a aquecimento e o álcool vaporizado sai pela extremidade superior e depois volta à fase líquida por resfriamento.

“Agora, todo esse processo poderá vir a ser realizado, com alta eficiência, com o emprego de microdispositivos”, afirma Taranto.

Os microdispositivos, fabricados com a utilização de um polímero e que não ocupam mais de 5 cm2, possuem uma entrada pela qual é introduzida a mistura e duas saídas, uma inferior e outra superior, pelas quais saem, respectivamente, o biodiesel líquido e o álcool vaporizado por aquecimento e que também pode voltar à fase líquida por resfriamento.

A diferença é que neste caso o processo ocorre em canais com diâmetros hidráulicos de cerca de 300 micrometros, ou seja, 3 vezes maiores que o diâmetro médio de um fio de cabelo.

Segundo o pesquisador, no futuro poderão ser desenvolvidos microdispositivos que agrupem as operações de aquecimento e resfriamento, responsáveis, respectivamente, pela separação dos componentes e condensação dos vapores do álcool.  Esses dois efeitos combinados podem ser viabilizados com a utilização de placas de Peltier.

De acordo com o engenheiro químico Harrson Silva Santana, o estudo teve três fases distintas: a computacional, que envolveu simulações, a construção dos microrreatores para a produção do biodiesel e a construção do evaporador para a retirada do álcool em excesso.

O trabalho faz parte de uma linha de pesquisa orientada e mantida pelo professor Osvaldir Taranto, do Departamento de Engenharia de Processos, da Faculdade de Engenharia Química (FEQ) da Unicamp.

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