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Investimento em bens de capital é mais forte no agronegócio

A demanda por máquinas e equipamentos pegou carona na supersafra

O Globo

11/07/2017 15h14 | Atualizada em 19/07/2017 12h40

O crescimento na produção de bens de capital foi destaque no crescimento da indústria em maio.

Mas a alta ficou mais concentrada no agronegócio. Na construção civil o desempenho segue abaixo dos melhores momentos, conta Eurimilson Daniel, vice-presidente da Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração.

Indicativo do nível de investimento, a demanda por máquinas e equipamentos pegou carona na supersafra.

Pelos dados do IBGE, o segmento de bens de capital acumula alta de 3,5% no ano. A produção de maquinário agrícola, como tratores e colheitadeiras, teve expansão de 24,8% no ano.

“A supersafra contribui para o resultado, mas não apenas ela. A tecnologia do maquinário usado no campo é bastante dinâmica, evolui rapidamente. Os empresários focam no investimento em mecanização para melhorar as margens, que são estreitas na agricultura. Esse também é um segmento no qual o país é internacionalmente competitivo”, conta Daniel.

Na construção civil a situação é diferente, diz o executivo. Poucas obras foram contratadas nos últimos meses.

A demanda por bens de capital para a construção está fraca há alguns anos. O IBGE até registra aumento de 24% sobre 2016 na produção de bens de capital da construção civil, ma

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O crescimento na produção de bens de capital foi destaque no crescimento da indústria em maio.

Mas a alta ficou mais concentrada no agronegócio. Na construção civil o desempenho segue abaixo dos melhores momentos, conta Eurimilson Daniel, vice-presidente da Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração.

Indicativo do nível de investimento, a demanda por máquinas e equipamentos pegou carona na supersafra.

Pelos dados do IBGE, o segmento de bens de capital acumula alta de 3,5% no ano. A produção de maquinário agrícola, como tratores e colheitadeiras, teve expansão de 24,8% no ano.

“A supersafra contribui para o resultado, mas não apenas ela. A tecnologia do maquinário usado no campo é bastante dinâmica, evolui rapidamente. Os empresários focam no investimento em mecanização para melhorar as margens, que são estreitas na agricultura. Esse também é um segmento no qual o país é internacionalmente competitivo”, conta Daniel.

Na construção civil a situação é diferente, diz o executivo. Poucas obras foram contratadas nos últimos meses.

A demanda por bens de capital para a construção está fraca há alguns anos. O IBGE até registra aumento de 24% sobre 2016 na produção de bens de capital da construção civil, mas a base do ano passado estava muito deprimida.

Pelos dados da Sobratema, a compra de equipamentos para a construção registrou queda de 50% em 2015 e de outros 45% em 2016.

A Associação acompanha as aquisições de escavadeiras e tratores esteiras, por exemplo, que fazem parte da chamada.

No auge, em 2013, o setor de construção adquiriu 32 mil equipamentos; em 2016, foram apenas 8.600. Com a crise política, a previsão de alta de 6% para este ano entrou em revisão. A volta do investimento é uma das condições para a recuperação consistente do crescimento.

 

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