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Redação M&T
10/06/2010 13h10 | Atualizada em 11/06/2010 17h29
O grupo Megga, tradicional importador de máquinas operatrizes para os mais diversos processos industriais, acaba de ingressar no mercado de equipamentos para construção. Com investimentos de US$ 5 milhões, até o próximo ano, ele está montando sua sexta subsidiária, a MeggaDig, para a distribuição de equipamentos da chinesa Lonking, como escavadeiras hidráulicas, pás carregadeiras e rolos compactadores.
“Esse valor se refere apenas à montagem do estoque de peças e da nossa infraestrutura de operação e assistência técnica ao cliente, sem incluir a importação das máquinas”, afirma Thomas Lee, presidente do grupo Megga. O primeiro lote de equipamentos – composto por escavadeiras de 21 t de peso e por três modelos de carregadeiras de rodas (de 1,2 m³, 1,8 m³ e 3 m³ de capacidade de caçamba) – chegou ao Brasil este mês e, segundo Lee, todas as unidades foram vendidas. “Até o fim do ano, esse negócio deve aumentar a receita do grupo em R$ 50 milhões”, ele avalia.
Os planos para a MeggaDig, entretanto, são mais amplos. O superintendente da empresa, Tadeu Buonicore, espera encerrar o próximo ano com a venda de cerca de 1.0
...O grupo Megga, tradicional importador de máquinas operatrizes para os mais diversos processos industriais, acaba de ingressar no mercado de equipamentos para construção. Com investimentos de US$ 5 milhões, até o próximo ano, ele está montando sua sexta subsidiária, a MeggaDig, para a distribuição de equipamentos da chinesa Lonking, como escavadeiras hidráulicas, pás carregadeiras e rolos compactadores.
“Esse valor se refere apenas à montagem do estoque de peças e da nossa infraestrutura de operação e assistência técnica ao cliente, sem incluir a importação das máquinas”, afirma Thomas Lee, presidente do grupo Megga. O primeiro lote de equipamentos – composto por escavadeiras de 21 t de peso e por três modelos de carregadeiras de rodas (de 1,2 m³, 1,8 m³ e 3 m³ de capacidade de caçamba) – chegou ao Brasil este mês e, segundo Lee, todas as unidades foram vendidas. “Até o fim do ano, esse negócio deve aumentar a receita do grupo em R$ 50 milhões”, ele avalia.
Os planos para a MeggaDig, entretanto, são mais amplos. O superintendente da empresa, Tadeu Buonicore, espera encerrar o próximo ano com a venda de cerca de 1.000 unidades de equipamentos, conquistando 5% de participação nesse mercado. Para isso, além de sede da empresa, localizada em Cabreúva (SP), o executivo planeja instalar uma filial no Rio de Janeiro (RJ), ainda este ano, outra em Belo Horizonte (MG), no primeiro semestre de 2011, seguida por unidades em Recife (PE) e Belém (PA).
“Temos metas estabelecidas, tanto em termos de vendas como de fornecimento da fábrica, para representação da marca Lonking em todo o Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste do País”, afirma Buonicore. Ele diz que a empresa não pretende nomear uma rede de distribuidoras, assumindo toda a operação de venda e assistência técnica aos clientes. “Para isso, vamos trabalhar com escritórios regionais, mantendo os estoques de peças e o suporte aos serviços mais pesados nas filiais.”
Preço competitivo
Seu otimismo se baseia na forte demanda do mercado brasileiro de equipamentos, o que levou a empresa a ampliar ainda mais o portfólio de produtos, com a importação de uma escavadeira de menor porte, de 15 t, de um rolo compactador de 12.000 kg (um cilindro) e de uma retroescavadeira. Apenas essa última família de equipamentos não será da marca Lonking e sim da própria distribuidora, a marca Dig.
“Assim como as máquinas da Lonking, que têm componentes de qualidade e disponíveis em todos os mercados globais, essa retro terá uma configuração padrão, com motor Cummins e sistema de transmissão Carraro, o que representa uma garantia de disponibilidade no mercado de peças de reposição”, diz Buonicore. Tal configuração, segundo ele, também confere maior confiabilidade aos equipamentos.
A distribuidora foca sua atuação no mercado de construtoras, locadoras e, no caso da carregadeira de menor porte (caçamba de 1 m³), até mesmo as empresas que operam com equipamentos usados. “Um depósito de materiais de construção, por exemplo, pode ter acesso a um equipamento novo e de alto desempenho a um custo de aquisição extremamente competitivo”, afirma o executivo.
Buonicore se propõe a oferecer os equipamentos numa faixa de preço até 30% abaixo da concorrência e diz que não se trata de mágica. Mas sim da combinação entre a competitividade dos produtos chineses, a escala da operação e uma relação cambial favorável. “Nossa retroescavadeira, que conta com tração 4x4, motor Cummins de 100 hp, sistema hidráulico preparado para operar com rompedor, cabine fechada e com ar condicionado, tudo como item de série, chega ao mercado ao preço de R$ 175 mil.” Qualquer outro modelo da mesma configuração, segundo ele, não custa menos de R$ 225 mil.
Como os equipamentos são importados, o que inviabiliza seu financiamento via Finame, a distribuidora firmou parceria com uma instituição bancária para a oferta de linhas de crédito com juros de 1,5% a 1,6% ao mês. “Com isso, ao financiar a aquisição da nossa retro, com uma entrada de 20% e o restante das parcelas em 36 meses, o cliente terá o produto a um preço ainda inferior ao dos concorrentes locais, sem contar os juros do Finame”, conclui o executivo.
28 de julho 2020
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