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Especialistas esperam inflação na meta e crescimento do PIB em 2018

Projeções do boletim Focus, do BC, apontam para crescimento de 2,3% no ano que vem, mas há quem aposte em alta de até 4%

O Estado de S.Paulo

15/02/2017 00h00 | Atualizada em 22/02/2017 22h07

Se 2017 será um período ainda difícil para a economia brasileira, saindo da pior recessão da sua história, 2018 pode ser o ano da retomada, segundo especialistas.

Apesar da retração nas projeções de inflação e Selic nos últimos meses, as expectativas para o PIB este ano não melhoraram. Na pesquisa Focus, houve uma pequena variação negativa nesta semana, de 0,49% para 0,48%. Alguns analistas apontam que o mercado pode estar sendo cético demais.

Cristiano Oliveira, economista-chefe do banco Fibra, projeta expansão de 1% e diz estar confortável com esse número. "Na verdade, meus modelos estimam até um pouco mais, 1,1%, 1,2%", comenta.

Já em 2018, a situação deve ser diferente. A Focus mostra projeção de expansão de 2,30%, ante 2,25% uma semana antes. Entre os mais otimistas, o Itaú Unibanco, por exemplo, vê crescimento de 4% no próximo ano. Oliveira espera alta de, pelo menos, 3,5%.

O economista do Fibra explica que, no quarto trimestre deste ano, a economia deve crescer 1,5% ante o terceiro trimestre, o que gera uma taxa anualizada de 6%. Para ele, isso não deve levar a uma pressão inflacionária tão grande, porque ainda há muita capacidade ociosa na economia."O Brasil pode crescer a ess

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Se 2017 será um período ainda difícil para a economia brasileira, saindo da pior recessão da sua história, 2018 pode ser o ano da retomada, segundo especialistas.

Apesar da retração nas projeções de inflação e Selic nos últimos meses, as expectativas para o PIB este ano não melhoraram. Na pesquisa Focus, houve uma pequena variação negativa nesta semana, de 0,49% para 0,48%. Alguns analistas apontam que o mercado pode estar sendo cético demais.

Cristiano Oliveira, economista-chefe do banco Fibra, projeta expansão de 1% e diz estar confortável com esse número. "Na verdade, meus modelos estimam até um pouco mais, 1,1%, 1,2%", comenta.

Já em 2018, a situação deve ser diferente. A Focus mostra projeção de expansão de 2,30%, ante 2,25% uma semana antes. Entre os mais otimistas, o Itaú Unibanco, por exemplo, vê crescimento de 4% no próximo ano. Oliveira espera alta de, pelo menos, 3,5%.

O economista do Fibra explica que, no quarto trimestre deste ano, a economia deve crescer 1,5% ante o terceiro trimestre, o que gera uma taxa anualizada de 6%. Para ele, isso não deve levar a uma pressão inflacionária tão grande, porque ainda há muita capacidade ociosa na economia."O Brasil pode crescer a esse ritmo por vários trimestres, porque ainda vai demorar muito para fechar o hiato do produto, que está em mais de 4%", explica.

Para Marcel Caparoz, economista da RC Consultores, a atividade estará em condições um pouco mais favoráveis em 2018 em relação a 2017, estimando alta de até 1% neste ano e algo na faixa de 2,0% em 2018. "Devemos ter alguns ajustes importantes, como na Previdência, que vão dar frutos ao país, mas que demoram para acontecer", diz.

O banco UBS projeta expansão de 2,6% em 2018 e diz que esse ritmo deve ser mantido, "ou mesmo acelerado", por alguns anos. O banco suíço diz em relatório recente que a série de reformas estruturais que o governo pretende implementar deve elevar a taxa de poupança e, consequentemente, o nível de investimentos no país no longo prazo, colaborando para um aumento no PIB potencial.

"A alta nos investimentos pode impulsionar o PIB potencial para algo entre 2,5% e 3,0%, sendo de aproximadamente 2% atualmente", diz o UBS no documento. "O significativo nível de capacidade ociosa na economia sugere que o crescimento real do PIB pode superar o PIB potencial por algum tempo, sem criar pressão inflacionária."

 

 

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