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Fabricantes de máquinas esperam bons resultados no segmento agrícola

Centro-Sul puxa retomada na área de máquinas

Valor Econômico

08/02/2017 00h00 | Atualizada em 15/02/2017 11h30

Ainda que chame a atenção do governo e de outros segmentos da economia, a pujante recuperação das vendas de máquinas agrícolas no país esconde diferenças regionais que, superadas, poderão render resultados até melhores dos que vêm sendo observados desde o início do Plano Safra 2016/17, em julho do ano passado.

No plano, foram incluídos R$ 5 bilhões para o Moderfrota, linha oficial de crédito com juros subsidiados voltada à renovação da frota de tratores e colheitadeiras, valor que já foi ampliado para R$ 7,5 bilhões dada a grande demanda e que poderá "ganhar" mais R$ 1,5 bilhão nas próximas semanas, se os pedidos das indústrias e do Ministério da Agricultura forem atendidos

Conforme a edição de 2017 do tradicional Anuário da Indústria Automobilística Brasileira, divulgado essa semana pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), as vendas, graças à retomada do segundo semestre, recuaram apenas 4,4% no ano passado no país sobre 2015, para 43,7 mil unidades – a previsão inicial era de queda da ordem de 15%.

Mas, enquanto houve aumento de 7,6% na região Sudeste (para 15,8 mil unidades), com a ajuda da melhora das vendas de colhedoras de cana, e retrações de só um dígito no Sul (3,8%, para 16 mil unidades) e no Centro-Oeste (7%

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Ainda que chame a atenção do governo e de outros segmentos da economia, a pujante recuperação das vendas de máquinas agrícolas no país esconde diferenças regionais que, superadas, poderão render resultados até melhores dos que vêm sendo observados desde o início do Plano Safra 2016/17, em julho do ano passado.

No plano, foram incluídos R$ 5 bilhões para o Moderfrota, linha oficial de crédito com juros subsidiados voltada à renovação da frota de tratores e colheitadeiras, valor que já foi ampliado para R$ 7,5 bilhões dada a grande demanda e que poderá "ganhar" mais R$ 1,5 bilhão nas próximas semanas, se os pedidos das indústrias e do Ministério da Agricultura forem atendidos

Conforme a edição de 2017 do tradicional Anuário da Indústria Automobilística Brasileira, divulgado essa semana pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), as vendas, graças à retomada do segundo semestre, recuaram apenas 4,4% no ano passado no país sobre 2015, para 43,7 mil unidades – a previsão inicial era de queda da ordem de 15%.

Mas, enquanto houve aumento de 7,6% na região Sudeste (para 15,8 mil unidades), com a ajuda da melhora das vendas de colhedoras de cana, e retrações de só um dígito no Sul (3,8%, para 16 mil unidades) e no Centro-Oeste (7%, para 7 mil), as vendas despencaram no Nordeste e no Norte – respectivamente 25,3%, para 2,9 mil unidades, e 32,9%, para 2 mil.

Segundo a Anfavea, a reação continuou em janeiro do ponto de vista nacional, mas a entidade ainda não compilou os resultados regionais do movimento no mês. Em todo o país, alcançaram quase 2,8 mil unidades, 74,9% mais que no mesmo mês do ano passado.

Houve queda de 33,6% em relação a dezembro, mas esse recuo foi considerado normal, motivado por questões sazonais. Desde que o atual Plano Safra do governo entrou em vigor, em 1º de julho, as vendas somaram cerca de 29 mil unidades, 30% acima do total de julho de 2015 a janeiro de 2016, os primeiros sete meses do ciclo 2015/16.

"A safra recorde de grãos e os bons preços das commodities agrícolas continuam a ajudar a puxar as vendas", disse Antonio Megale, presidente da Anfavea. Nesse contexto, Megale confirmou que "continuam as negociações para que o governo realoque mais recursos para o Moderfrota".

Segundo ele, os recursos já anunciados (R$ 7,5 bilhões) deverão ser suficientes apenas até o início de abril. Se o pedido por mais recursos for de fato atendido, o Moderfrota chegará a R$ 9 bilhões em 2016/17. Para 2017/18, indústrias e Ministério da Agricultura já iniciaram gestões para que sejam garantidos ao menos R$ 11 bilhões.

Se tudo der certo, a Anfavea por enquanto projeta aumento de 13% nas vendas domésticas de máquinas agrícolas em 2017, para 49,5 mil unidades.

Multinacionais como AGCO, CNH Industrial e John Deere, líderes em vendas de tratores e colheitadeiras no Brasil, esperam que os bons resultados observados de 2011 a 2013, quando o faturamento líquido do segmento de máquinas superou US$ 10 bilhões ao ano, voltem logo a dar o ar da graça. Em 2015, o montante foi de US$ 5,1 bilhões, e o patamar não foi muito diferente em 2016, embora os números do ano passado ainda não estejam fechados.

 

 

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