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Trump e os impactos no mercado brasileiro de equipamentos

Dificuldade de previsão é acentuada pela falta de detalhamento e mesmo firmeza dos planos do futuro presidente, mas alguns cenários são passíveis de especulação

14/12/2016 00h00 | Atualizada em 21/12/2016 11h38

Nesse momento, todos ainda se perguntam sobre os possíveis impactos da presidência de Donald Trump na economia brasileira e, consequentemente, no mercado nacional de bens de capital.

A dificuldade de qualquer previsão torna-se ainda maior pela falta de detalhamento e mesmo firmeza dos planos do futuro presidente.

Mas, especular sempre é possível. Desse modo, dentre as várias opiniões já ouvidas, destacam-se analistas prevendo que Trump pode ser bom para o setor de mineração no Brasil e, por tabela, para o setor de equipamentos, à medida que consiga efetivamente cumprir a promessa de campanha de estimular o setor industrial nos EUA. Isso porque as siderúrgicas americanas podem aumentar as importações de minério de ferro brasileiro.

Porém, como destacam outros comentaristas, Trump também pode ser ruim para o Brasil, à medida que realmente cumpra a promessa de aumentar os investimentos em infraestrutura (durante a campanha, falou em algo em torno de US$ 550 bilhões), usando – conforme preveem alguns analistas – investimento privado na forma de concessões e/ou parcerias público-privadas. Isso pode reduzir a disponibilidade de capital estrangeiro para projetos do mesmo naipe no Brasil.

Os planos do Trump também podem provocar inflação maior nos EUA,

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Nesse momento, todos ainda se perguntam sobre os possíveis impactos da presidência de Donald Trump na economia brasileira e, consequentemente, no mercado nacional de bens de capital.

A dificuldade de qualquer previsão torna-se ainda maior pela falta de detalhamento e mesmo firmeza dos planos do futuro presidente.

Mas, especular sempre é possível. Desse modo, dentre as várias opiniões já ouvidas, destacam-se analistas prevendo que Trump pode ser bom para o setor de mineração no Brasil e, por tabela, para o setor de equipamentos, à medida que consiga efetivamente cumprir a promessa de campanha de estimular o setor industrial nos EUA. Isso porque as siderúrgicas americanas podem aumentar as importações de minério de ferro brasileiro.

Porém, como destacam outros comentaristas, Trump também pode ser ruim para o Brasil, à medida que realmente cumpra a promessa de aumentar os investimentos em infraestrutura (durante a campanha, falou em algo em torno de US$ 550 bilhões), usando – conforme preveem alguns analistas – investimento privado na forma de concessões e/ou parcerias público-privadas. Isso pode reduzir a disponibilidade de capital estrangeiro para projetos do mesmo naipe no Brasil.

Os planos do Trump também podem provocar inflação maior nos EUA, com consequente aumento nos juros, o que pode atrair capitais para aquele mercado e pressionar as taxas de câmbio e juros no Brasil. E isso teria impacto negativo nos possíveis investimentos estrangeiros na infraestrutura brasileira.

Por outro lado, um real mais fraco pode ser bom para as exportações, inclusive de equipamentos e peças. Todavia, pressões para fabricar mais nos EUA – uma promessa central de Trump durante a campanha – podem resultar em menores exportações brasileiras para lá, não somente de equipamentos completos, mas também de peças.

A ver.

 

 

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