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PIB só volta a crescer no começo de 2017

Pasta avalia que endividamento gerou queda do PIB no 3º trimestre. Governo diz que segue prevendo alta de 1% para o PIB em 2017

G1

07/12/2016 00h00 | Atualizada em 14/12/2016 12h28

O Ministério da Fazenda estima que o Produto Interno Bruto (PIB) vai voltar a crescer somente no primeiro trimestre de 2017.

"Ou seja, não vai haver crescimento positivo no quarto trimestre de 2016", comenta Fabio Kanczuk, secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, acrescentando que a recessão está "arrefecendo".

Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Produto Interno Bruto (PIB) recuou 0,8% no terceiro trimestre de 2016, em relação ao trimestre anterior. É a sétima retração seguida nessa base de comparação – a mais longa de toda a série histórica do indicador, que teve início em 1996.

De acordo com o Ministério da Fazenda, o elevado nível de endividamento das empresas, que se refletiu na queda dos investimentos, foi a principal razão para o recuo do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre.

"Esse quadro decorreu de condições anteriores ao estabelecimento da nova agenda econômica do governo, que se mostraram mais graves do que inicialmente percebidas", avalia a pasta.

"A leitura do Ministério da Fazenda é que não é uma solução para a economia a gente dar estímulos fiscais. Essa é a razão porque a gente está na crise que a gente está agora. A forma de resolver é e

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O Ministério da Fazenda estima que o Produto Interno Bruto (PIB) vai voltar a crescer somente no primeiro trimestre de 2017.

"Ou seja, não vai haver crescimento positivo no quarto trimestre de 2016", comenta Fabio Kanczuk, secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, acrescentando que a recessão está "arrefecendo".

Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Produto Interno Bruto (PIB) recuou 0,8% no terceiro trimestre de 2016, em relação ao trimestre anterior. É a sétima retração seguida nessa base de comparação – a mais longa de toda a série histórica do indicador, que teve início em 1996.

De acordo com o Ministério da Fazenda, o elevado nível de endividamento das empresas, que se refletiu na queda dos investimentos, foi a principal razão para o recuo do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre.

"Esse quadro decorreu de condições anteriores ao estabelecimento da nova agenda econômica do governo, que se mostraram mais graves do que inicialmente percebidas", avalia a pasta.

"A leitura do Ministério da Fazenda é que não é uma solução para a economia a gente dar estímulos fiscais. Essa é a razão porque a gente está na crise que a gente está agora. A forma de resolver é estrutural, com reformas microeconômicas, para dar ganhos de produtividade, para fazer o Brasil crescer não só no próximo trimestre, mas por anos e de forma estrutural", acrescenta Kanczuk.

Apesar de o mercado financeiro ter revisado para baixo suas previsões para o crescimento da economia brasileira e estimar alta de 0,98% para o ano que vem, o Ministério da Fazenda manteve em 1% sua previsão de alta para 2017.

A estimativa anterior do governo era de um crescimento de 1,6% - que foi revisada somente na semana passada.

 

 

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