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Missão empresarial do governo italiano busca soluções para a expansão da infraestrutura no Brasil

O evento contou com fóruns e mesas setoriais. Afonso Mamede, presidente da Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração participou da mesa sobre Soluções para a Expansão da Infraestrutura no Brasil

Assessoria de Imprensa

30/11/2016 00h00 | Atualizada em 30/11/2016 01h01

Com realização da ITA – Italian Trade Agency (Agência para a Internacionalização das Empresas Italianas/Departamento para a promoção de intercâmbios da Embaixada da Itália), realizada pelo governo italiano promoveu a maior missão empresarial do ano no Brasil, que contou com a presença de mais de 100 líderes empresariais italianos, interessados em acordos bilaterais.

A Missão Brasil-Itália 2016 tem o objetivo de intensificar e diversificar as exportações com o Brasil, além de oferecer oportunidades comerciais e consolidar relações já estabelecidas entre os dois países.

“O Brasil é destino complementar para a internacionalização das empresas italianas, tanto em termos de fluxos comerciais como de investimentos diretos além de ser plataforma de acesso preferencial aos mercados da América Latina”, diz Erica di Giovancarlo diretora da ITA no Brasil.

A missão foi dividida em duas partes, sendo a primeira em São José dos Campos, no dia 24 de novembro, e dedicada a promover ideias e propostas de colaboração industrial entre Brasil e Itália no setor aeroespacial.

A segunda, envolvendo empresários do setor de infraestrutura e de diversos outros segmentos (agronegócio, ambiente/energia, automobi

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Com realização da ITA – Italian Trade Agency (Agência para a Internacionalização das Empresas Italianas/Departamento para a promoção de intercâmbios da Embaixada da Itália), realizada pelo governo italiano promoveu a maior missão empresarial do ano no Brasil, que contou com a presença de mais de 100 líderes empresariais italianos, interessados em acordos bilaterais.

A Missão Brasil-Itália 2016 tem o objetivo de intensificar e diversificar as exportações com o Brasil, além de oferecer oportunidades comerciais e consolidar relações já estabelecidas entre os dois países.

“O Brasil é destino complementar para a internacionalização das empresas italianas, tanto em termos de fluxos comerciais como de investimentos diretos além de ser plataforma de acesso preferencial aos mercados da América Latina”, diz Erica di Giovancarlo diretora da ITA no Brasil.

A missão foi dividida em duas partes, sendo a primeira em São José dos Campos, no dia 24 de novembro, e dedicada a promover ideias e propostas de colaboração industrial entre Brasil e Itália no setor aeroespacial.

A segunda, envolvendo empresários do setor de infraestrutura e de diversos outros segmentos (agronegócio, ambiente/energia, automobilístico e ICT - Tecnologia da Informação e Comunicação), foi realizada em São Paulo no dia 25 de novembro, com a realização de um Fórum Econômico que abordou sobre as relações comerciais, quadro econômico e oportunidades de negócios entre Brasil e Itália, seguido de mesas redondas setoriais, com a discussão de temas que, entre outros, abordaram estratégias para a retomada da indústria automobilística à apresentação de soluções para a expansão da infraestrutura no Brasil.

Foco principal da mesa dedicada ao setor da infraestrutura são os projetos propostos no âmbito do programa Crescer e que preveem a construção ou duplicação de 1.759Km de estradas, a construção de 2.438Km de ferrovias e a concessão de 2 terminais portuários e de 5 aeroportos, por meio dos quais o Governo Temer pretende arrecadar R$ 36,6 milhões.

A missão é composta pelos líderes de algumas das mais importantes empresas italianas e capitaneada por Ivan Scalfarotto, vice-ministro do desenvolvimento econômico da Itália.

Também marcaram presença durante a primeira parte do evento, Licia Mattioli, vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria Italiana (Confindustria); Guido Rosa, diretor do Comitê de Internacionalização da Associação Italiana de Bancos (ABI); Francisco Luna, gerente do escritório de São Paulo da Agência Brasileira para a Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil); Tiago de Barros Correia, diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica  (Aneel), entre outros.

Na mesa redonda setorial sobre Soluções para a Expansão da Infraestrutura no Brasil, teve a participação de representantes do governo brasileiro, assim como de associações como Afonso Mamede, presidente da Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração; Venilton Tadini, presidente executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Base (ABDIB)

O evento contou com os apoios da Fiesp-Ciesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, Banco do Brasil, Febraban e das Agências Espaciais do Brasil e da Itália, envolve todo o chamado Sistema Itália (rede de instituições italianas, coordenadas pela Embaixada da Itália, que reúne, além da própria ITA, os consulados italianos e a Banca Central Italiana).

As relações comerciais entre Brasil e Itália

Segundo o Instituto Italiano de Estatísticas (Istat), a corrente comercial registrada entre Brasil e Itália em 2015, no valor de USD 7,8 bilhões, projeta o Brasil como o principal parceiro comercial dos italianos na América Latina.

Para os brasileiros, a Itália é o segundo principal parceiro comercial na Europa, depois da Alemanha, representando 2,2% de todo o comércio transacionado pelo Brasil.

Entre 2010 e 2015, as exportações italianas para o Brasil registraram uma média anual de USD 5,9 bilhões.

Ainda de acordo com números do Istat, mais da metade das exportações italianas para o Brasil (57%) são compostas por maquinários e produtos de elevado conteúdo tecnológico.

No segmento de bens de capital, em particular, a Itália é o quarto principal fornecedor do Brasil, com uma quota de 7,8% do total das importações brasileiras na área. Em contrapartida, o Brasil fornece à Itália minérios, couro, madeira e materiais fibrosos, além de chá, café e especiarias. No ano passado, essa dinâmica comercial favoreceu a balança comercial italiana em USD 727 milhões.

No que se refere aos investimentos diretos estrangeiros, segundo o Censo de Capitais Estrangeiros no país realizado pelo Banco Central do Brasil, a Itália possui o oitavo (USD 17,1 bilhões) maior estoque de capitais investidos no Brasil, divididos entre os setores de informação e comunicação (34,9%), indústrias extrativas e de transformação (26,1%), energia e gás (21,8%), transporte e armazenagem (6,3%) e outros (10,9%).

 

 

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