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Novos negócios para setor de maquinário no campo

Vendas para as lavouras e canaviais já representam 10% dos contratos desse segmento da indústria

Assessoria de Imprensa

09/11/2016 00h00 | Atualizada em 16/11/2016 18h42

O desaquecimento do mercado de construção civil não aumentou apenas a taxa de desemprego no Brasil.

A queda também derrubou pela metade as vendas da indústria de máquinas e equipamentos. O baque só não foi maior por conta do agronegócio, que tem investido na mecanização comprando máquinas de grande porte como escavadeiras e tratores.

De acordo com a Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), as vendas para lavouras e canaviais já representam 10% dos negócios do setor.

E a expectativa é que este percentual dobre até o fim do ano. “A indústria costumava focar nas grandes construções e pacotes de obras. Mas, com a retração deste mercado por conta da paralisação das grandes obras de infraestrutura, o segmento agrícola passou a representar boa parte das vendas”, diz Andrea Park, presidente da Câmara Setorial de Máquinas Rodoviárias da Abimaq.

A entidade calcula que o número de máquinas vendidas no Brasil caiu de 20 mil para 12 mil, entre 2014 e 2015. E a expectativa é que este número feche 2016 em oito mil.

“A queda, porém, seria muito maior se não fosse o setor agrícola”, ressalta Roberto Marques, diretor de vendas de Construção e Florestal das fábricas John Deere

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O desaquecimento do mercado de construção civil não aumentou apenas a taxa de desemprego no Brasil.

A queda também derrubou pela metade as vendas da indústria de máquinas e equipamentos. O baque só não foi maior por conta do agronegócio, que tem investido na mecanização comprando máquinas de grande porte como escavadeiras e tratores.

De acordo com a Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), as vendas para lavouras e canaviais já representam 10% dos negócios do setor.

E a expectativa é que este percentual dobre até o fim do ano. “A indústria costumava focar nas grandes construções e pacotes de obras. Mas, com a retração deste mercado por conta da paralisação das grandes obras de infraestrutura, o segmento agrícola passou a representar boa parte das vendas”, diz Andrea Park, presidente da Câmara Setorial de Máquinas Rodoviárias da Abimaq.

A entidade calcula que o número de máquinas vendidas no Brasil caiu de 20 mil para 12 mil, entre 2014 e 2015. E a expectativa é que este número feche 2016 em oito mil.

“A queda, porém, seria muito maior se não fosse o setor agrícola”, ressalta Roberto Marques, diretor de vendas de Construção e Florestal das fábricas John Deere no Brasil.

Ele conta que, na John Deere, a participação do agronegócio saltou de 5% para 15% das vendas nos últimos 12 meses e pode chegar até a 26% contando as vendas indiretas.

“O aumento da mecanização e a queda da construção fizeram o setor agrícola ganhar importância para a indústria da construção civil”, diz o diretor da John Deere, que está até ampliando sua fábrica em Indaiatuba, no interior de São Paulo, para suprir a demanda.

O investimento é de R$ 80 milhões e vai nacionalizar a produção de tratores.

Marques ainda conta que as vendas para o agronegócio têm ganhado ainda mais força com a recuperação do setor sucroalcooleiro, que depois de ter a safra passada prejudicada pelo El Niño, prevê uma produção melhor neste ano. As vendas, porém, concentram-se nos canaviais do Centro-Sul.

“A mecanização têm crescido nas regiões do cerrado por causa da topografia plana. Aqui usamos as carregadeiras basicamente no enchimento dos caminhões. As máquinas não atingem certas áreas por conta da nossa topografia acidentada. Por isso, ainda predomina o homem no corte da cana”, explica Renato Cunha, presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Pernambuco.

 

 

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