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Retorno do crescimento industrial acontecerá gradativamente

Segundo a CNI, 2017 é o ano para semear, e que retorno do crescimento só acontecerá no ano seguinte

O Estado de S. Paulo

26/10/2016 00h00 | Atualizada em 26/10/2016 16h32

A volta do crescimento da indústria no Brasil não se dará antes de 2018. Essa é a avaliação do presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Andrade.

Para o líder empresarial, o retorno do crescimento é moroso pela necessidade de se construir um ambiente propício. "Essa recuperação não é imediata", entende.

"O crescimento da indústria depende, além do otimismo do aumento do mercado interno e das possibilidades de exportações."

Ainda segundo Andrade, a demanda interna precisa ser reaquecida, ao mesmo tempo em que o governo precisa retomar as negociações de acordos comerciais que estimulem as vendas ao exterior.

"As exportações dependem muito dos acordos internacionais que o Brasil está correndo atrás para fazer. E o mercado interno depende de confiança que está sendo readquirida, de investimentos, de geração de emprego", diz.

"Eu acredito que 2016 nós estabilizamos, paramos de perder. Acho que 2017 vai ser um ano em que vamos começar a plantar para recuperar, mas, o crescimento da indústria será mesmo em 2018."

Queda na confiança

Depois de cinco meses consecutivos de crescimento, a confiança do empresário caiu no mês de outubro, segundo a CNI.

Na comparação com setembro, o Índice de Conf

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A volta do crescimento da indústria no Brasil não se dará antes de 2018. Essa é a avaliação do presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Andrade.

Para o líder empresarial, o retorno do crescimento é moroso pela necessidade de se construir um ambiente propício. "Essa recuperação não é imediata", entende.

"O crescimento da indústria depende, além do otimismo do aumento do mercado interno e das possibilidades de exportações."

Ainda segundo Andrade, a demanda interna precisa ser reaquecida, ao mesmo tempo em que o governo precisa retomar as negociações de acordos comerciais que estimulem as vendas ao exterior.

"As exportações dependem muito dos acordos internacionais que o Brasil está correndo atrás para fazer. E o mercado interno depende de confiança que está sendo readquirida, de investimentos, de geração de emprego", diz.

"Eu acredito que 2016 nós estabilizamos, paramos de perder. Acho que 2017 vai ser um ano em que vamos começar a plantar para recuperar, mas, o crescimento da indústria será mesmo em 2018."

Queda na confiança

Depois de cinco meses consecutivos de crescimento, a confiança do empresário caiu no mês de outubro, segundo a CNI.

Na comparação com setembro, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) recuou 1,4 ponto, registrando 52,3 pontos em outubro. Mesmo com a queda, o indicador continua acima da linha divisória dos 50 pontos que separa o otimismo do pessimismo.

Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem pontos. Quando estão abaixo de 50, indicam falta de confiança.

"O recuo do Icei foi pequeno, mas acende um sinal de alerta para a recuperação da economia", comenta Flávio Castelo Branco, gerente executivo de Política Econômica da CNI.

De acordo com o levantamento, a confiança diminuiu em todos os portes de empresas. Pequenas e médias indústrias tiveram a maior queda. Nas pequenas, o Icei caiu de 50,5 pontos em setembro para 48,7 pontos em outubro.

Nas médias, o indicador recuou de 52,9 pontos para 51,0 pontos. Nas grandes indústrias, o índice passou de 55,7 pontos para 54,6 pontos.

Segundo o estudo, a queda do Icei em outubro se deve, principalmente, a uma reavaliação das expectativas em relação ao desempenho da economia e das empresas nos próximos seis meses.

 

 

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