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Empresas preveem retomar investimentos

A pesquisa ouviu 160 executivos de empresas de vários portes e segmentos, durante o seminário Produtividade Brasileira, promovido pela Amcham em São Paulo

O Estado de S. Paulo

28/09/2016 00h00 | Atualizada em 05/10/2016 14h14

Para dois terços das empresas, o cenário político atual e a agenda econômica proposta pelo novo governo devem atrair investimentos e acordos comerciais para o país já no curto prazo, segundo levantamento da Câmara Americana de Comércio (Amcham).

A pesquisa ouviu 160 executivos de empresas de vários portes e segmentos, durante o seminário Produtividade Brasileira, promovido pela entidade em São Paulo.

"A pesquisa apontou que 35% dos empresários presentes pretendiam retomar investimentos ainda este ano, até dezembro", afirma Deborah Vieitas, diretora executiva da Amcham Brasil. Já 26% acreditam em aportes financeiros no primeiro trimestre de 2017.

"Há setores econômicos que têm um ciclo de preparação para a retomada do crescimento mais longo do que outros", diz Vieitas.

Entre os empresários consultados, 20% informaram não planejar o aporte de novos recursos e novas linhas de negócio no curto e médio prazos e 19% não declararam suas perspectivas.

Depois da aprovação da emenda constitucional que prevê um teto para os gastos públicos, 38% dos consultados avaliam que o próximo foco do governo deve ser a reforma tributária.

"Um dos palestrantes que esteve conosco, do Centro de Cidadania Fiscal, mostrou uma estatística de que o Brasil po

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Para dois terços das empresas, o cenário político atual e a agenda econômica proposta pelo novo governo devem atrair investimentos e acordos comerciais para o país já no curto prazo, segundo levantamento da Câmara Americana de Comércio (Amcham).

A pesquisa ouviu 160 executivos de empresas de vários portes e segmentos, durante o seminário Produtividade Brasileira, promovido pela entidade em São Paulo.

"A pesquisa apontou que 35% dos empresários presentes pretendiam retomar investimentos ainda este ano, até dezembro", afirma Deborah Vieitas, diretora executiva da Amcham Brasil. Já 26% acreditam em aportes financeiros no primeiro trimestre de 2017.

"Há setores econômicos que têm um ciclo de preparação para a retomada do crescimento mais longo do que outros", diz Vieitas.

Entre os empresários consultados, 20% informaram não planejar o aporte de novos recursos e novas linhas de negócio no curto e médio prazos e 19% não declararam suas perspectivas.

Depois da aprovação da emenda constitucional que prevê um teto para os gastos públicos, 38% dos consultados avaliam que o próximo foco do governo deve ser a reforma tributária.

"Um dos palestrantes que esteve conosco, do Centro de Cidadania Fiscal, mostrou uma estatística de que o Brasil poderia crescer até 15% a mais nos próximos 20 anos se enfrentássemos a complexidade da questão tributária", diz a diretora da Amcham Brasil.

Outras prioridades listadas na pesquisa foram: reforma política e previdenciária, com 23% dos votos cada, e reforma trabalhista, citada por 18% do empresariado.

Sobre o plano de concessões, para 64%, o sucesso do programa vai depender da velocidade na recuperação da imagem e credibilidade do país, inclusive no cenário externo.

Outra pauta mencionada foi a abertura da economia por meio de novos acordos comerciais, citada como prioridade política máxima por 58% dos consultados.

Outros avanços para contornar os gargalos e aumentar a produtividade foram qualificação de mão de obra (16%), inovação (15%) e fortalecimento das agências reguladoras (10%).

 

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