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BNDES reduz índice de conteúdo nacional exigido para financiamento

Medida reduz de 60% para 50% o índice mínimo de nacionalização. Alteração tem validade até junho de 2017 para fornecedores da indústria

G1

14/09/2016 00h00 | Atualizada em 21/09/2016 17h31

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou que decidiu reduzir de 60% para 50% o índice mínimo de nacionalização em valor exigido para o credenciamento de fornecedores da indústria brasileira no segmento de máquinas e equipamentos, sistemas industriais e componentes.

A redução se aplicará a todos os setores da indústria brasileira até 30 de junho de 2017.

A habilitação de fornecedores de máquinas, equipamentos, sistemas e componentes junto ao BNDES, denominada Credenciamento de Fornecedores Informatizado (CFI), é requisito indispensável para obter financiamento da instituição para a comercialização desses produtos.

Segundo o BNDES, a medida é temporária e busca "fazer frente aos efeitos da variação cambial sobre aumento nos custos de produção do setor industrial.”

"A atual redução do índice mínimo de conteúdo nacional busca evitar que empresas industriais fiquem desenquadradas das regras de financiamento por questões de efeitos cambiais. O índice mínimo de nacionalização em peso mantém-se inalterado em 60%", informou o banco estatal, em nota.

"A medida se insere no planejamento do BNDES de rever, de forma estrutural, a metodologia de cálculo do índice de nacionalização, tendo em conta a perspectiva da competi

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou que decidiu reduzir de 60% para 50% o índice mínimo de nacionalização em valor exigido para o credenciamento de fornecedores da indústria brasileira no segmento de máquinas e equipamentos, sistemas industriais e componentes.

A redução se aplicará a todos os setores da indústria brasileira até 30 de junho de 2017.

A habilitação de fornecedores de máquinas, equipamentos, sistemas e componentes junto ao BNDES, denominada Credenciamento de Fornecedores Informatizado (CFI), é requisito indispensável para obter financiamento da instituição para a comercialização desses produtos.

Segundo o BNDES, a medida é temporária e busca "fazer frente aos efeitos da variação cambial sobre aumento nos custos de produção do setor industrial.”

"A atual redução do índice mínimo de conteúdo nacional busca evitar que empresas industriais fiquem desenquadradas das regras de financiamento por questões de efeitos cambiais. O índice mínimo de nacionalização em peso mantém-se inalterado em 60%", informou o banco estatal, em nota.

"A medida se insere no planejamento do BNDES de rever, de forma estrutural, a metodologia de cálculo do índice de nacionalização, tendo em conta a perspectiva da competitividade da indústria brasileira, e está alinhada a demandas apresentadas por entidades representativas do setor ao Banco", acrescenta.

Outras mudanças

O BNDES também anunciou outra mudança em sua política de empréstimos. O banco decidiu priorizar as empresas de médio e pequeno porte em novas regras de financimento à exportação.

Para exportadoras nacionais nesta categoria, todos os recursos oriundos do BNDES – que poderão chegar a até 70% do total – será referenciado na TJLP (a taxa de juros de longo prazo do banco, hoje em 7,5% ao ano). A taxa é a mais barata do mercado.

Para as empresas exportadoras com faturamento acima de R$ 300 milhões por ano, a Selic – hoje em 14,25% – será a principal referência para os financiamentos. Nestes casos, a Selic será a taxa para até 70% dos empréstimos do banco para exportações de bens de capital e até 100% para bens de consumo, informou o banco.

 

 

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