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Infraestrutura é a peça-chave entre Brasil e China

Os negócios entre a China e o Brasil movimentaram US$ 71.59 bilhões em 2015, fazendo da China o maior destino de exportações e fonte de importações do Brasil

O Globo

24/08/2016 00h00 | Atualizada em 31/08/2016 12h51

A demanda do Brasil por serviços de infraestrutura, por negócios e por novos pontos de crescimento de mercado continuará levando empresas chinesas a empregar recursos financeiros e tecnologia no país na próxima década.

A motivação em relação ao país asiático, de acordo com representantes dos dois países, é conquistar uma base de operações maior em um mercado que se desenvolve rapidamente.

A economia brasileira entrou em recessão no ano passado, mas fusões e aquisições por empresas de fora cresceram, com 285 acordos volumosos fechados e o investimento estrangeiro direto de US$ 70 bilhões.

Ávido por restaurar o poder de ganhos financeiros do país, o governo brasileiro mantém uma postura aberta em relação ao investimento estrangeiro em infraestrutura, a fim de construir mais estradas, portos, barragens, estações de energia e depósitos para competir com os rivais regionais.

Enquanto isso, o governo chinês considera o desenvolvimento de infraestrutura uma peça-chave para a colaboração bilateral.

A China Three Gorges Corp (CTG), maior produtora hidrelétrica do mundo (por capacidade total de geração), assumiu oficialmente, em julho, as estações hidrelétricas brasileiras Jupiá e ilha Solteira, com capacidade total instalada de cerca de cinco mil

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A demanda do Brasil por serviços de infraestrutura, por negócios e por novos pontos de crescimento de mercado continuará levando empresas chinesas a empregar recursos financeiros e tecnologia no país na próxima década.

A motivação em relação ao país asiático, de acordo com representantes dos dois países, é conquistar uma base de operações maior em um mercado que se desenvolve rapidamente.

A economia brasileira entrou em recessão no ano passado, mas fusões e aquisições por empresas de fora cresceram, com 285 acordos volumosos fechados e o investimento estrangeiro direto de US$ 70 bilhões.

Ávido por restaurar o poder de ganhos financeiros do país, o governo brasileiro mantém uma postura aberta em relação ao investimento estrangeiro em infraestrutura, a fim de construir mais estradas, portos, barragens, estações de energia e depósitos para competir com os rivais regionais.

Enquanto isso, o governo chinês considera o desenvolvimento de infraestrutura uma peça-chave para a colaboração bilateral.

A China Three Gorges Corp (CTG), maior produtora hidrelétrica do mundo (por capacidade total de geração), assumiu oficialmente, em julho, as estações hidrelétricas brasileiras Jupiá e ilha Solteira, com capacidade total instalada de cerca de cinco milhões de quilowatts.

O custo da aquisição de operações das duas estações hidrelétricas pela CTG foi de US$ 3,7 bilhões. Fechado em janeiro, o negócio foi a maior aquisição estrangeira da CTG, fazendo da empresa a segunda maior geradora privada de energia no Brasil.

Segundo Li Yinsheng, CEO da CTG Brasil, as operações da empresa no país cobrirão dez estados, dando-lhe um papel importante no setor de energia limpa brasileiro e contribuindo com o desenvolvimento da indústria hidrelétrica e com o crescimento geral da economia.

A cota no mercado brasileiro da CRRC Changchun Railway Vehicles Co. (fornecedora dos trens do metrô do Rio de Janeiro) e de fabricantes de maquinário para a construção, como o Xuzhou Construction Machtne Group e o Sany Group, cresceu com as compras para a infraestrutura dos Jogos Olímpicos.

Com o objetivo de impulsionar a economia por meio dos esportes, o Banco Mundial concedeu o empréstimo de US$ 12 bilhões para financiar os preparativos para a Olimpíada.

Parte desse empenho incluiu a compra de 15 trens para o metrô (com 90 vagões) da CRRC Changchun para a Linha 4 do metrô do Rio.

Durante a Copa do Mundo FIFA de Futebol 2014. a CRRC Changchun, subsidiária da China Railway Rolling Stock Corp, maior fabricante de trens daquele país, produziu os veículos que ajudaram no trajeto da Estação Central do Rio ao Estádio do Maracanã.

Os negócios entre a China e o Brasil movimentaram US$ 71.59 bilhões em 2015, fazendo da China o maior destino de exportações e fonte de importações do Brasil.

 

 

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