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Construção civil mostra sinais positivos

Há cerca de dois meses, no auge da crise política e com a indefinição sobre os rumos da economia, o setor amargou o seu pior momento. Mas, recentemente, o clima começou a mudar

O Estado de São Paulo

03/08/2016 00h00 | Atualizada em 10/08/2016 14h54

Depois de uma fase crítica de estagnação, o setor de construção civil vai gradualmente recobrando o ânimo. Os últimos dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) indicam que o Índice de Confiança da Construção (ICST) avançou 2,7 pontos em julho, em relação a junho, atingindo 70,7 pontos, o maior nível desde agosto de 2015 (72,4 pontos).

Padrão semelhante revelou no mesmo período o Índice da Situação Atual (ISA-CST), com avanço de 1,0 ponto, indo para 62,7 pontos, a segunda alta consecutiva; e o Índice de Expectativas (IE-CST), com crescimento de 4,4 pontos, atingindo 79,3 pontos, o maior nível desde abril de 2015.

Tais resultados são muito baixos em termos históricos, como mencionou a FGV, mas podem ser indicativos de que o pior já pode ter passado.

Há cerca de dois meses, no auge da crise política e com a indefinição sobre os rumos da economia, o setor amargou o seu pior momento. Mas recentemente, o clima começou a mudar.

“As indicações de retomada de obras paradas e de novas contratações nos programas governamentais, assim como as perspectivas mais positivas para a economia, reduziram o pessimismo setorial”, observa Ana Maria Castelo, coordenadora da FGV/Ibre.

O Ministério do Planejamento anunciou há pouco que serão retomadas 2

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Depois de uma fase crítica de estagnação, o setor de construção civil vai gradualmente recobrando o ânimo. Os últimos dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) indicam que o Índice de Confiança da Construção (ICST) avançou 2,7 pontos em julho, em relação a junho, atingindo 70,7 pontos, o maior nível desde agosto de 2015 (72,4 pontos).

Padrão semelhante revelou no mesmo período o Índice da Situação Atual (ISA-CST), com avanço de 1,0 ponto, indo para 62,7 pontos, a segunda alta consecutiva; e o Índice de Expectativas (IE-CST), com crescimento de 4,4 pontos, atingindo 79,3 pontos, o maior nível desde abril de 2015.

Tais resultados são muito baixos em termos históricos, como mencionou a FGV, mas podem ser indicativos de que o pior já pode ter passado.

Há cerca de dois meses, no auge da crise política e com a indefinição sobre os rumos da economia, o setor amargou o seu pior momento. Mas recentemente, o clima começou a mudar.

“As indicações de retomada de obras paradas e de novas contratações nos programas governamentais, assim como as perspectivas mais positivas para a economia, reduziram o pessimismo setorial”, observa Ana Maria Castelo, coordenadora da FGV/Ibre.

O Ministério do Planejamento anunciou há pouco que serão retomadas 2 mil obras inacabadas de pequeno porte, iniciadas dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Igualmente importante foi a fixação dos novos tetos de financiamento habitacional pela Caixa Econômica Federal, num ambiente de inflação sob controle, o que favorece a contratação de empréstimos.

Problemas permanecem, como evidencia o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da Construção, calculado pela FGV. Embora o Nuci tenha crescido 0,8 ponto em julho, em relação ao mês anterior, chegando a 64,4%, o maior nível desde março, ainda não voltou ao patamar do primeiro trimestre.

Apesar das sinalizações positivas, ainda não se pode confirmar uma tendência firme de recuperação.

 

 

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